Divulgação médico veterinária. Noticias, artigos, fotos, imagens, vídeos, Petclube é o melhor site que vende cães bulldog, pug, rhodesian ridgeback, frenchie bulldog, chihuahua, buldogue campeiro, olde english bulldogge, pitmonster, gatos ragdoll, maine coon , bengal, exotico, persa, com anúncios de divulgação de filhotes de cachorros e gatinhos munchkin toy raríssimos para todo Brasil
wthats 55 11 9386 8744 Juquitiba SP
Super AST selecionado através de cruzamentos
MIOSTATINA
Estudos em animais
Over Bullys exclusividade do Premiado CanilAmichetti de Juquitiba SP
Aceitando as diferenças
Mais Parrudos graças a seleção em mais de 20 anos
Largos, Mais Fortes, Super Rústicos e Super Mansos
Os cães OVERBULLYS já são mais impressionantes, quebram o Preconceito mostrando que cães parrudíssimos também podem ser super mansinhos e super saudáveis.
São mais fortes devido a seleção genética.
Cruzando cães com menos miostatina ao longo de mais de vinte anos, chegou-se a beleza exuberante dos OVERBULLY 100% Canil Amichetti, cães baixos, largos, com muita musculatura e saúde de ferro
Possuem cabeça quadrada, com fuço curto e grosso, crânio promunciado, caixa toráxica grande e ossatura pesada e cernelha mais baixa que um american staff de pista, possuem corpo quadrado e são um resgate aos antecessores do próprio american staff.
Não são cães para exposição ou show, mas antes cães para pessoas que gostam de cães muito fortes e diferentes, acima de tudo AMIGOS, algo bem moderno no sentido de cidadania.
Conviver em sociedade dignamente mesmo sendo diferente.
Afinal todos vivemos num mesmo planeta e temos o direito de aceitar as diferenças e com isso aprender a conviver (viver bem), respeitando aquilo que ainda não compreendemos dentro do Mundo Maior.Valores para companhia à partir de r$ 3000,00
Em 1997, MCPHERRON et al fizeram um experimento interessante e obtiveram uma descoberta surpreendente. Através de manipulação genética os pesquisadores produziram ratos com deficiência no gene GDF-8 (miostatina) e verificaram que os animais "deficientes" eram muito maiores que os normais, com seus músculos chegando a ser de 2 a 3 vezes mais volumosos, sem que houvesse um aumento correspondente na gordura!!!!
Em animais de maior porte, como os bois, a inibição da miostatina não é tão significativa quanto em ratos. Existem algumas raças que possuem naturalmente mais massa muscular, como a Belgian Blue, a qual possui uma mutação genética que a leva a ter de 20 a 25% mais massa muscular e uma menor quantidade de gordura intramuscular e tecidos conectivos (dados citados por MCPHERRON & LEE, 1997). Estes dados em animais podem levar a interessantes trabalhos no campo da engenharia genética, no sentido de produzir animais maiores e com carne de melhor qualidade em uma grande variedade de espécies, tendo em vista que a miostatina conserva suas propriedades em diversos componentes do reino animal.
Estudos em humanos
Desta forma, tornou-se inevitável associar o ganho de massa muscular à atividade da miostatina em humanos. Esta poderia ser uma explicação de como o fator genético determina a composição corporal dos indivíduos em níveis musculares, teorizando que pessoas com maiores atividades de miostatina teriam dificuldade em ganhar massa muscular.
Um estudo feito em Estocolmo, na Suécia, mediu a quantidade de miostatina em um grupo de homens saudáveis e dois de HIV positivos (um com perda de peso menor que 10% e o outro com redução ponderal maior que 10% nos últimos 6 meses). De acordo com os resultados há uma correlação negativa entre a miostatina e quantidade de massa magra, tanto em indivíduos saudáveis quanto HIV positivos, dando suporte à teoria de que a miostatina seja inibidora do desenvolvimento muscular (GONZALEZ-CADAVID et al, 1998). Outros estudos também verificaram maiores atividades da miostatina em estados catabólicos induzidos por períodos prolongados de imobilização, como estados de leito (ZACHWIEJA et al, 1999; REARDON et al, 2001). Mais recentemente também foi verificada uma maior atividade de miostatina em idosos, atribuindo um possível papel deste gene na sarcopenia (perda de massa muscular) (MARCELL et al, 2001; SCHULTE et al, 2001).
Os maiores níveis de miostatina em portadores do vírus HIV (GONZALEZ-CADAVID et al, 1998), atrofias crônicas (ZACHWIEJA et al, 1999; REARDON et al, 2001) e idades avançadas (MARCELL et al, 2001; SCHULTE et al, 2001) fazem surgir especulações acerca das aplicações terapêuticas que a inibição da atuação da miostatina podem ter em estados catabólicos induzidos por diversas patologias.
Em 2000, IVEY et al publicaram um estudo onde procurou-se verificar os efeitos da miostatina nos resultados obtidos com o treinamento de força. O estudo envolveu um treinamento de musculação de 9 semanas, com uma metodologia similar ao drop-set, tendo 4 grupos: homens jovens, homens idosos, mulheres jovens e mulheres idosas. De acordo com os resultados os diferentes fenótipos de miostatina não influenciaram na resposta hipertrófica ao treinamento de força quando os resultados de todos os 4 grupos eram analisados em conjunto, porém houve uma tendência para maiores ganhos de massa muscular em mulheres com um determinado genótipo. Estas conclusões podem gerar dúvidas quanto à influencia da miostatina na resposta normal ao treinamento de força.
A descoberta deste gene trouxe reações em diversos segmentos: os profissionais da saúde procuraram uma maneira de reverter o catabolismo gerado por estados patológicos e pelo envelhecimento; os pecuaristas visualizaram uma forma de aumentar seus ganhos, produzindo animais maiores, e alguns segmentos do esporte procuraram uma maneira de obter melhores resultados desportivos e estéticos.
Como era de se esperar, muitas indústrias de suplementos alimentares se prontificaram a lançar no mercado substâncias que prometem atenuar os efeitos da miostatina e, desta forma, romper as barreiras genéticas do ganho de massa muscular, porém creio que isto seja improvável de acontecer, pois dificilmente um destes produtos produzirá a mágica de inibir a atuação deste gene e se isso ocorrer, os resultados podem não ser muito agradáveis, pois não podemos esquecer que todos os movimentos de nosso corpo são controlados por músculos, incluindo os da fase e outros locais que não costumamos lembrar quando pensamos em hipertrofia. Uma inibição generalizada da miostatina poderia provocar desenvolvimento incontrolado de todos eles, gerando um aspecto nada agradável.
Outro ponto que gerará questionamentos é a distante, porém real, possibilidade da miostatina passar a ser manipulada em humanos mesmo antes do nascimento, originando uma linhagem de "super-seres". Isto traz à tona a questão ética da engenharia genética: até que ponto a ciência pode interferir no desenvolvimento de um indivíduo?
O gado da raça Belgian Blue é um exemplo do efeito da falta de miostatina. No caso a raça foi criada por seleção dos espécimes mais musculosos o que criou uma linhagem quase nenhuma miostatina e excelente desenvolvimento muscular.
Em processo semelhante o Canil Amichettibully tem selecionado seus exemplares de american staffordshire terrier, originando o overbully, um cão selecionadoprincipalmente carga genética privilegiada no quesito dendidade óssea e muscular.
Exercício Resistido para cães
NADA de exercícios exagerados ou forçados antes dos 12 meses.
Filhotes que são forçados a fazer exercícios de alto impacto podem desenvolver displasia, artrite e artroses, além de gerar desgaste prematuro em ossos e cartilagens, podendo deformar as articulações.
Então, o ideal seriam exercícios onde o cão se auto regula e desenvolve a musculatura, como pegar bolinhas, correr e brincar com outros cães, pega pega (solto, sem guia), caminhadas e natação. Sempre deixando o cão livre para parar quando estiver cansado. Nunca fazer caminhadas em aclives ou declives, nem forçar articulações com escadas ou saltos. Sempre que possível o trabalho em terrenos com areia solta ou grama.Evitar terrenos revisitdos com azulejos, ou pisos escorregadios.
Após um ano, exercícios graduais até os 18 meses... agility, correr (sempre começando devagar), acompanhar bike, trilhas com subidas, etc.
Após os 18 meses e um check up completo, inclusive com a chapa de displasia, os exercícios seriam mais liberados... Corridas, corridas com bike, puxar skates, natação (inclusive no mar), trilhas, agility, caminahadas e corridas na areia, enfim... aí da para brincar...
Sempre lembrando que cães que façam atividades mais intensas, necessitam de alimentação especial (rações super premium para cães atletas ou de trabalho), suplementação (NUNCA ANABOLIZANTES), mas sim suplementos para proteção da cartilagem e ossos, períodos de descanso (inclusive entre os dias de exercícios, para descansar a musculatura) e lembrar de aumentar os exercícios GRADUALMENTE.
É muito parecido com o treino CONSCIENTE de um atleta... Não adianta pegar o cão no fianl de semana e querer que ele faça 15 km de trilhas.... Tem que andar todo dia, correr umas três vezes por semana e começar com trilhar curtas...
Exercícios para desenvolver o peito devem ser moderados e intercalados, pois podem forçar as patas. Assim, puxar pedra, carro, pneu, skate, e bicicleta devem ser exercícios feitos com peitoral e poucas vezes por semana... Intercalando com caminhadas, corridas e exercícios de salto.
Um exercício completo é a natação, que pode ser feita inclusive por filhotes e cães displásicos (com moderação é lógico).
SAIBA MAIS SOBRE MIOSTATINA EM CÃES 100% Canil Amichetti
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GONZALEZ-CADAVID NF, TAYLOR WE, YARASHESKI K, SINHA-HIKIM I, MA K, EZZAT S, SHEN R, LALANI R, ASA S, MAMITA M, NAIR G, ARVER S, BHASIN S. Organization of the human myostatin gene and expression in healthy men and HIV-infected men with muscle wasting. Proc Natl Acad Sci USA 1998 Dec 8;95(25):14938-43.
IVEY FM, ROTH SM, FERRELL RE, TRACY BL, LEMMER JT, HURLBUT DE, MARTEL GF, SIEGEL EL, FOZARD JL, JEFFREY METTER E, FLEG JL, HURLEY BF. Effect of age, gender and myostatin genotype on the hypertrophic resposnse to heavy resistance training. J Gerontol A Biol Sci Med Sci. 2000 Nov;55(11):M641-8
MARCELL TJ, HARMAN SM, URBAN RJ, METZ DD, RODGERS BD, BLACKMAN MR. Comparison of GH, IGF-I, and testosterone with mRNA of receptors and myostatin in skeletal muscle in older men. Am J Physiol Endocrinol Metab 2001 Dec;281(6):E1159-64.
MCPHERRON AC & LEE SJ. Double-muscled in catte due to mutations in the myostatin gene. Proc Natl Acad sci USA 1997 Nov 11;94(23):12457-61
MCPHERRON AC, LAWLER AM, LEE SJ. Regulation of skeletal muscle mass in mice by a new TGF-beta superfamily member. Nature 1997 May 1;387(6628):83-90.
REARDON KA, DAVIS J, KAPSA RM, CHOONG P, BYRNE E. Myostatin, insulin-like growth factor-1, and leukemia inhibitory factor mRNAs are upregulated in chronic human disuse muscle atrophy. Muscle Nerve 2001 Jul;24(7):893-9.
SCHULTE JN, YARASHESKI KE. Effects of resistance training on the rate of muscle protein synthesis in frail elderly people. Int J Sport Nutr Exerc Metab 2001 Dec;11 Suppl:S111-8.
ZACHWIEJA JJ, SMITH SR, SINHA-HIKIM I, GONZALEZ-CADAVID N, BHASIN S. Plasma myostatin-immunoreactive protein is increased after prolonged bed rest with low-dose T3 administration. J Gravit Physiol 1999 Oct;6(2):11-5.
Cão
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ocorrência: Pleistoceno Superior - Recente
Classificação científica
Reino: Animalia
Subreino: Eumetazoa
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Classe: Mammalia
Subclasse: Theria
Ordem: Carnivora
Subordem: Caniformia
Família: Canidae
Subfamília: Caninae
Género: Canis
Espécie: C. lupus
Subespécie: C. l. familiaris
Nome trinomial
Canis lupus familiaris
(Linnaeus, 1758)
Cão ou cachorro (Canis lupus familiaris[1]) é um mamífero canídeo e talvez o mais antigo animal domesticado pelo ser humano. Teorias postulam que surgiu da domesticação do lobo cinzento asiático pelos povos daquele continente há cerca de 100.000 anos.[2][3] Ao longo dos séculos, através da domesticação, o ser humano realizou uma seleção artificial dos cães pelas suas aptidões, características físicas ou tipos de comportamentos. O resultado foi uma grande variedade (mais de 400 raças[3]) canina, que actualmente são classificadas em diferentes grupos ou categorias. O vira-lata (Brasil), ou rafeiro (Portugal) é a denominação dada aos cães sem raça definida, SRD, ou mestiços, descendentes de diferentes raças.
O cão é um animal social que na maioria das vezes aceita o seu dono como o “chefe da matilha” e possui várias características que o tornam de grande utilidade para o ser humano, possui excelente olfacto e audição, é bom caçador e corredor vigoroso, é actualmente omnívoro, é inteligente, relativamente dócil e obediente ao ser humano, com boa capacidade de aprendizagem. Desse modo, o cão pode ser adestrado para executar grande número de tarefas úteis ao homem, como cão de caça; pastorear rebanhos; como cão de guarda para vigiar propriedades ou proteger pessoas; farejar diversas coisas; resgatar afogados ou soterrados; guiar cegos; puxar pequenos trenós e como cão de companhia. Estes são alguns dos motivos da famosa frase: "O cão é o melhor amigo do homem". Não se tem conhecimento de uma amizade tão forte e duradoura entre espécies distintas quanto a do humano e do cão.
Origem e evolução
Lobo cinzento, de onde provavelmente originaram as mais de 800 raças caninas. Atualmente o lobo cinzento é um animal ameaçado de extinção.É quase certo que o cão originou-se do lobo cinzento ou de outra espécie de Canis lupus[4]. Isso significa que o cão doméstico surgiu do lobo e que deste é, no máximo, uma raça ou variedade ou uma subespécie. Por causa disso, o antigo nome científico do cão Canis familiaris, dado por Carolus Linnaeus em 1758, foi trocado para Canis lupus familiaris.
Ancestrais e a história da domesticação
As origens do surgimento do cão doméstico baseiam-se em suposições, por se tratar de ocorrências de milhares de anos atrás. Uma das teorias é a de que os cães domésticos surgiram há 10.000 anos atrás por seleção artificial de filhotes de lobos cinzentos e chacais que viviam em volta dos acampamentos humanos[carece de fontes?] pré-históricos, alimentando-se de restos de alimentos ou carcaças deixadas como resíduos pelos caçadores-colectores. Os seres humanos perceberam que havia certos lobos que se aproximavam mais do que os outros e reconheceram certa utilidade nisso, pois eles davam alarme da presença de outros animais selvagens, como outros lobos ou grandes felinos. Eventualmente, alguns filhotes foram capturados e levados para esses acampamentos humanos, na tentativa de serem criados ou domesticados.
Com o passar do tempo, os animais que, ao atingirem a fase adulta, se mostravam ferozes, não aceitando a presença humana, eram descartados ou impedidos de se acasalar. Deste modo, ao longo do tempo, houve uma seleção de animais dóceis, tolerantes e obedientes ao ser humano, aos quais era permitido o acasalamento e que, quando adultos, eram de grande utilidade, auxiliando na caça e na guarda do acampamento. Isto levou eventualmente à criação dos cães domésticos.
Cão em mosaico romano.Deste modo, postula-se que muitas das características dos cães, como a lealdade ao dono e o instinto territorial e de caça, foram herdados do comportamento em alcateia característico do lobo. Diz-se também que a importância do cão para o ser humano seja muito maior do que imaginamos. Ou seja, com o mesmo a auxiliar na caça e a vigiar acampamentos, o ser humano teve oportunidade de desenvolver a fala, entre outros atributos e superar o robusto Homem de Neanderthal
Os cães aparecem em pinturas pré-históricas de cavernas, em cenas de caça. Através da Arqueologia, foram encontrados inúmeros objectos com cães como motivos decorativos, tais como cabos de faca entalhados com o desenho de um cão com coleira.
Na Mitologia egípcia do Antigo Egipto, os cães também eram mumificados para a representação de Deuses. Neith, esposa de Rá, é a deusa da caça que abre os caminhos, que tem por animal sagrado o cão.
As diferenças entre as raças de cães já eram aparentes na Antiguidade. No Império Romano, os grupos caninos já tinham as suas características básicas similares às de hoje. Molossos, spitzs, pastores, entre outros já eram selecionados por suas aptidões e estrutura. Foram encontradas placas nas casas de Pompéia, com a inscrição cave canem (cuidado com o cachorro), explicitando que os cães já eram utilizados por aquele povo como guardiões, denotando a sua diversidade funcional.
Desde a Idade Média, a imagem do cão encontrou lugar de destaque nos brasões de grandes famílias e também na heráldica.
Desenvolvimento das raças caninas
Cães tem sido criados em uma variedade de formas, cores e tamanhos tão grande que a variação pode ser ampla mesmo dentro de uma só raça, como acontece com esses Cavalier King Charles Spaniel.Existem mais de 800 raças de cães, reconhecidas por vários clubes em todo o mundo. Muitos cães, especialmente fora dos Estados Unidos da América e da Europa Ocidental, não pertencem a nenhuma raça reconhecida. Há alguns tipos básicos de raça que têm evoluíndo gradualmente seu relacionamento com os seres humanos ao longo dos últimos 10.000 anos ou mais, mas todas as raças modernas são, relativamente, derivações recentes. Muitos destes são o produto de um deliberado processo de seleção artificial. Devido a isto, algumas raças são altamente especializadas, e há extraordinária diversidade morfológica entre diferentes raças. Apesar destas diferenças, os cães são capazes de distinguir cães de outros tipos de animais.
A definição de uma raça canina é uma controvérsia. Dependendo do tamanho da população original de fundadores, raças de pool de genes fechados podem ter problemas de endogamia, especialmente devido ao efeito fundador. Criadores de cães estão cada vez mais conscientes da importância da genética das populações e da manutenção de diversos pool de genes. Algumas organizações definem uma raça mais vagamente, de tal forma que um indivíduo pode ser considerado de uma raça, enquanto 75% da sua filiação é de outra raça.
Um caçador com uma grande matilha de Beagles, uma raça de cães de caça.Vira-lata ou Rafeiros (também chamados de "SRD" - de "Sem Raça Definida") são cães que não pertençam a raças específicas, sendo misturas na variante mais de duas percentagens. Sem raça pura cães e cães são adequadas tanto como companheiros, os animais de estimação, cães de trabalho, ou concorrentes no cão esportes. Às vezes diferentes raças de cães são criadas deliberadamente, a fim de criar inter-raças, como o Cockapoo, uma mistura de Cocker Spaniel e Poodle Miniatura. Esses tipos de cães podem exibir um certo grau de vigor híbrido e de outras características desejáveis, mas podem herdar qualquer uma das características desejadas dos seus pais, tais como o temperamento ou de uma determinada cor ou tipo de pêlo. Sem análises genéticas dos pais, os cruzamentos podem acabar por herdar defeitos genéticos que ocorrem em ambas as raças parentais.
A raça é um grupo de animais que possui um conjunto de características hereditárias que a distingue de outros animais dentro da mesma espécie. Cruzar duas ou mais raças é também uma forma de criação de novas raças, mas é apenas uma raça quando haver descendência de um determinado conjunto de características e qualidades.
Características
Devido a grande variedade de raças existentes as características dos cães são diversas. Um cão pode ter de 1 kg até cerca 70 kg, variando de acordo com a sua raça.[5]
Os sentidos dos cães
Os cães pertencem a família dos canídeos, da qual fazem parte também, os lobos. Esta família de predadores possui sentidos apurados para a captura de presas e para proteção da matilha[6].
Olfato
O nariz super sensível de um cachorro.Os cães possuem trinta vezes mais sensores olfativos que um ser humano. Tal capacidade apurada permite a um cão adestrado/policial, por exemplo, localizar drogas, minas terrestres e pessoas sob escombros.
Audição
O cão é capaz de ouvir sons quatro vezes mais distantes que o homem. O animal é capaz ainda de ouvir ultra-sons que chegam até 60kHz, considerados inaudíveis para o ser humano (que os escutam até 20kHz, por exemplo).
Visão
A visão noturna dos cães é muito mais apurada que a dos humanos. Seu ângulo de visão também é mais amplo, devido a posição de seus olhos, localizados ao lado da cabeça. Os cães, assim como todos os mamíferos não-primatas, são ditos dicromatas e não conseguem enxergar a cor verde e vermelho.
Tamanho
A raças mais altas são o Dogue Alemão e o Irish Wolfhound, cuja estatura varia entre os 90 cm e um metro.
A raça de cão mais pesada é o Mastiff Inglês, que ultrapassa facilmente os 110 kg.
A menor raça de cão-de-guarda é o Pinscher Miniatura.
A menor raça de cães do mundo é o Chihuahua.
Grupos de raças caninas
Ver artigo principal: Anexo:Lista de raças de cães
De acordo com a CBKC (Confederação Brasileira de Cinofilia), órgão filiado ao FCI (Fédération Cynologique Internationale), existem onze grupos de raças no Brasil:
Pastor AlemãoGrupo 1: Cães pastores e Boiadeiros (exceto Boiadeiros suíços)
Grupo 2: Pinscher e Schnauzer, Molossóides, Boiadeiros e Montanheses suíços e raças semelhantes
Grupo 3: Terrier
Grupo 4: Dachshunds
Grupo 5': Spitz e cães do tipo primitivo
Grupo 6: Sabujos farejadores e raças semelhantes
Grupo 7: Cães apontadores ou Pointers
Grupo 8: Cães d'água, Levantadores e Retrievers
Grupo 9: Cão de companhia
Grupo 10: Lebréis ou Galgos
Grupo 11': Raças não reconhecidas pela FCI, como American Pit Bull Terrier, Dogue brasileiro, Ovelheiro Gaúcho e o Bulldog Americano, entre outros.
Vira-lata (Brasil), ou rafeiro (Portugal) é a denominação dada aos cães ou gatos sem raça definida, SRD, como são geralmente referenciados em textos veterinários. Geralmente os cães e gatos considerados sem raça definida são mestiços, descendentes de diferentes raças.
Relacionamento com o homem
De todos os animais que conhecemos é o cachorro o que mais se uniu a nós. Sejam príncipes que lhe dão farta comida e leito de plumas, ou mendigos que dormem ao relento e só podem oferecer-lhe uma pequena parte das suas próprias migalhas, idêntica é a sua afeição e dedicação, e com igual amor lambe a mão ornada de jóias e os dedos trêmulos, consumidos de doenças e fome.
Théo Gygas, em "O cão em Nossa Casa"
Um militar estadunidense com um cão durante uma operação em Buhriz, no Iraque.Algumas raças de cão possuem características específicas que os fazem se destacar em algumas tarefas. Para desenvolver mais estas características os cães normalmente são domesticados e adestrados para obedecerem ao dono e para reagir corretamente a determinadas situações. Segue abaixo alguns usos dos cães pelo homem.
Cão-Guia de Cego - um cão adestrado para guiar pessoas cegas ou com deficiência visual grave, ou auxiliá-los nas tarefas caseiras.
Cão-ouvinte- um tipo específico de cão para assistência, especificamente seleccionado e treinado para ajudar os surdos, ou deficientes auditivos, alertando o seu manipulador de sons importantes, tais como campainhas, alarmes de incêndio, toque de telefones, ou alarme de relógio. Eles também podem trabalhar fora de casa, alertando para sons tais como a sirenes, empilhadores, aproximação de pessoas por trás do surdo, e o chamamento do nome do manipulador.
Cão de guarda - é um cão empregado em guardar ou vigiar contra animais ou pessoas indesejáveis ou inesperadas.
Cão de caça - se refere à qualquer cão que dê assistência à humanos na caça. Tem vários tipos de cães de caça desenvolvidos para muitas tarefas que os caçadores requerem que eles executem. As principais categorias de cão de caça incluem hounds, terriers e perdigueiros. Entre esses existem divisões de acordo com as habilidades que o cão possui.
Cão de companhia - geralmente designa um cão que não trabalha, proporcionando apenas companhia como um animal doméstico, ao invés de fazer tarefas específicas com algum propósito importante.
Cães na cultura humana
Ver artigo principal: Categoria:Cães famosos
Ao longo da história da humanidade, muitos cães vieram a ter destaque por acções heróicas, como exemplo de fidelidade aos donos ou mesmo a fama por figurar nos media. De entre os cães mais famosos, contam-se:
Balto - cão vira-lata (metade husky siberiano, metade lobo), herói no Alasca em 1925;
Barney - scottish terrier de George W. Bush;
Barry - cão são-bernardo, herói nos Alpes suíços de 1800 a 1812, tendo salvado ao longo de sua vida mais de 40 pessoas perdidas na neve; seu corpo está embalsamado em um museu em Berna e Barry foi homenageado com uma estátua em Oslo [1];
Beautiful Joe - mestiço de fox terrier e bull terrier e inspiração para o best seller de mesmo nome;
Blondi - cadela pastor alemão de Adolf Hitler;
Fala - animal de estimação de Franklin Roosevelt;
Laika - cadela rafeira russa, primeiro ser vivo a entrar em órbita espacial.
Marley - Do livro e do filme Marley e Eu;
Moose - cão da raça jack russel terrier, intérprete do personagem Eddie do seriado Frasier;
Pickles - cão que desvendou o desaparecimento da Taça Jules Rimet, na Inglaterra, em 1966;
Snuppy - o primeiro cão clonado
Na mitologia
Cérbero - cão monstruoso, com três cabeças, da mitologia greco-romana.
Fenrir - um enorme lobo negro, filho do deus Loki, na mitologia nórdica.
Skoll - filho de Fenrir, que perseguia o Sol para o destruir. mitologia nórdica.
Hati - filha de Fenrir, que perseguia a Lua para a destruir. mitologia nórdica
Argos - cão de Odisseu, da Odisséia de Homero, foi o único a reconhecer o dono quando esse voltou para casa, depois de ter ficado vinte anos fora, e morreu depois disso. mitologia grega.
Hokou - Gobi - Besta de 5 caldas da mitologia japonesa também aparece no anime/mangá Naruto.
Na ficção
A ficção produziu inúmeros cães, que povoam desde a literatura, até ao cinema passando pela banda desenhada. De entre eles:
101 Dálmatas - filme da Disney de 1996.
Banzé - filhote bagunceiro da Dama e do Vagabundo, do filme de animação da Disney Lady and the Tramp, de 1955;
Bidu - o cão azul da raça schnauzer criado por Maurício de Sousa;
Eddie - cão da raça jack russel terrier, personagem do seriado estadunidense Frasier;
Fá - Cadela da personagem de Sofia Alves na telenovela O Teu Olhar , esta cadela criou grande impacto junto dos telespectadores da mesma novela.A cadela chegou a ser vitima de maus tratos num dos episódios da novela.
Floquinho - cão da raça lhasa apso, criado por Maurício de Sousa;
Fofão - personagem do programa infantil Balão Mágico.
Fofo - o Cérbero cão de Rúbeo Hagrid, da série Harry Potter de J. K. Rowling.
Idéiafix - minúsculo companheiro do Obelix;
Lassie - cadela da raça collie (na verdade um macho) que protagonizava seriado de televisão e estrelou, em 1943, um filme ao lado de Elizabeth Taylor;
Marley - Protagonista do filme e do livro escrito e vivido por Jonh Grogan, Marley & Eu (em inglês Marley & Me) mostra a construção de uma família ao lado do pior cão do mundo, com o maior coração de todos.
Max - Max era o protagonista da série Inspector Max onde resolvia vários misterios.
Milu - cão da raça fox terrier, companheiro de aventuras de Tintim;
Nina - era a cadela inseparável de Clarinha (Filipa Maló Franco) na série Super Pai a cadela era da raça yorkshire terrier e apaixomou os telespectadores da série.
Pelópidas - cão que acompanha os eus donos em várias aventuras e mistérios na série da tvi , O Bando dos Quatro;
Pluto - cão da raça Bloodhound, companheiro de Mickey da Disney;
Rin Tin Tin - cão da raça pastor alemão que estrelou a popular série de televisão dos anos 60, As aventuras de Rin Tin Tin;
Scooby-Doo - personagem de desenho animado representando um cão da raça dinamarquês, criado no ano de 1969 por Iwao Takamoto;
Snoopy - cão da raça beagle, personagem da história em quadrinhos Peanuts, criado por Charles Schulz;
Totó - cão da série fictícia de o Mágico de Oz, do escritor norte-americano, L. Frank Baum, e que popularizou de tal forma este nome que passou praticamente a sinónimo deste animal;
Referências
↑ Dewey, T. e S. Bhagat. 2002. "Canis lupus familiaris", Animal Diversity Web. Página acessada em 6 de janeiro de 2009
↑ Há quanto tempo isso aconteceu? (em português). Infolobo. Página visitada em 2009-03-19.
↑ 3,0 3,1 Mundo Estranho - Qual a diferença entre cão, lobo e raposa?
↑ Cão Cidadão - Do lobo ao cão doméstico
↑ institutohorus.org.br - Canis familiaris
↑ Os sentidos e curiosidades dos cães
Por que tantas raças diferentes?
A aproximadamente 60 milhões de anos, um pequeno animal vivia em uma parte do mundo, atualmente conhecida como Ásia. Este ancestral de todos os modernos canídeos(cão, chacal, lobos e raposas) era conhecido como Miacis. O Cynodictis, o primeiro canídeo verdadeiro, veio deste pequeno animal, aparecendo há aproximadamente 30 milhões de anos. Esta linhagem dividiu-se em dois ramos, um deles na África e o outro na Eurásia. O ramo da Eurásia foi chamado de Tomarctus e é o progenitor dos lobos, cães e raposas. Há algum tempo, acreditava-se que os lobos e os chacais eram os ancestrais dos cães domésticos, mas hoje sabe-se que lobos e cães tem ancestrais comuns.
Existem várias controvérsias a respeito da domesticação dos lobos, que acredita-se tenha se dado a aproximadamente 100.000 anos atrás. Como nesta era os homens já eram caçadores, eles encontraram uma grande utilidade nestes animais para auxilia-los na caça. Somente há aproximadamente 8.000 anos, os homens mudaram seu estilo de vida, tornando-se mais sedentários e formando comunidades estáveis. Este foi o momento, onde a seleção dos cães para comportamentos e atividades específicas tomaram-se importantes e as "modernas" práticas de seleção começaram a surgir.
O conceito da "raça pura " é relativamente recente. A maioria das raças mais antigas consistia em populações locais de animais similares que eram acasalados com propósitos específicos. Embora havendo algumas exceções, criadores de cães não hesitavam em cruzar cães de um tipo, com animais recém-chegados de outras áreas com tipos físicos distintos, dando origem a animais diferentes.
Nos dias de hoje, existem centenas e centenas de raças diferentes espalhadas pelo mundo e que foram artificialmente criadas pelo homem com objetivos dos mais diversos. O mais impressionante de toda esta seleção, é que apesar das enormes diferenças fenotípicas entre algumas raças, estes animais pertencem a um único gênero e a uma única espécie.
Mutação Genética - O que é e como ela ocorre?
Evolução é, por definição, a mudança e a diversificação que ocorre entre as espécies com o passar do tempo. Assim sendo, quando não existe variabilidade genética, não pode existir evolução. A variabilidade genética é o produto da ocorrência de mutações espontâneas através do processo sexual, gerando novas combinações a cada geração.
Mutações podem ser causadas por urna variedade de mecanismos. Estes "erros" podem ocorrer espontaneamente ou são resultados da exposição a agentes mutagênicos naturais ou feitos pelo homem. Certas substâncias químicas e a exposição a certos tipos de radiação, podem causas danos ao DNA. Quando estes danos não causam a morte da célula, erros na duplicação do DNA alterado podem ocorrer, levando a uma mudança permanente na informação deste código genético (mutação).
Embora existam sistemas no corpo que previnem a ocorrências destes eventos, nenhum sistema é à prova de erros. Eventualmente pode ocorrer uma falha na replicação do DNA, e quando este fato ocorre nas células reprodutivas, a mutação pode passar para a progênie (descendentes).
Sabiamente, erros podem ocorrer em todo o caminho que leva a tradução do RNA mensageiro dentro de uma proteína especifica, mas estes erros não são considerados mutações e também não são herdados.
O que é importante lembrar, é que as mutações são eventos que ocorrem ao acaso relacionados ao potencial de adaptação das espécies. Em outras palavras, estas mutações vão ocorrer independentemente delas terem conseqüências benéficas ou desastrosas para determinada espécie. A maioria destas mutações são prejudiciais e muitas delas acabam levando a morte do indivíduo, não sendo transmitidas às futuras gerações.
Existem várias formas de mutações gênicas, cada uma delas tendo um efeito potencial. É fundamental conhecer este fato, pois muitas das doenças geneticamente transmissíveis, são resultados de uma única e especifica forma de mutação, que resulta em uma falha na reprodução do DNA, ocasionando uma alteração que será transmitida para as sucessivas gerações.
SAIBA MAIS:
BULDOGUE FRANCÊS
PUG
RHODESIAN RIDGEBACK
BULDOGUE INGLÊS
STAFFORDSHIRE BULL TERRIER
BULL TERRIER
AMERICAN STAFFORDSHIRE TERRIER
CHIHUAHUA
OVERBULLY(SUPER BULLY)
EXOTICOS AMICAT´S
MAINE COON AMICAT´S
BENGAL AMICAT´S
RAGDOLL AMICAT´S
PETCLUBE
Amichettibullys & AMICAT´S Bengal Maine Coon Ragdoll Exótico
Villa Amichetti- Paraíso Ecológico- uma forma sustentável de ConViver.
Rod. Régis Bittencourt, km 334, apenas 40 min. de SP-Juquitiba .
Agende uma agradável visita para adquirir seu filhote e faça belo passeio no santuário ecológico com a Mata Atlântica preservada.
Durante muito tempo, os criadores, entusiastas e profissionais, foram incapazes de resolver os problemas da esterilidade pois, por razões não só inerentes à fisiologia da espécie como também às prioridades dos zootécnicos, a cinologia sofreu um certo atraso neste campo. No entanto, atualmente, o referido atraso foi atenuado graças à prática do esfregaço das células vaginais para determinar o momento da ovulação e inseminação artificial. No que diz respeito a esta última, distingue-se entre a "assistência ao acasalamento", com coleta e utilização direta do esperma do reprodutor para inseminar a cadela, e a inseminação praticada com sêmen congelado. A assistência ao acasalamento, que é o método mais utilizado, é fácil de praticar e tem numerosas indicações. AS INDICAÇÕES DA ASSISTÊNCIA AO ACASALAMENTO...A inseminação artificial em cães é uma ferramenta do melhoramento reprodutivo que aumenta até 90% da taxa de sucesso da fertilização. Animais previamente avaliados são encaminhados para a determinação da data da inseminação. Machos são avaliados através do espermograma, analisando qualidade, mobilidade, concentração e volume do sêmen para ser realizada a inseminação artificial em cães com maior garantia de sucesso. Fêmeas devem fazer a citologia vaginal e dosagem hormonal, verificando o seu período fértil. Obtendo os resultados do espermograma e o período fértil da cadela estando propício é feita a inseminação artificial em cachorros! Respeitamos sempre o padrão da raça e excluímos da reprodução animais com doenças hereditárias, como a Displasia Coxofemoral. Para a inseminação artificial em cachorros pode-se utilizar sêmen fresco, resfriado ou até mesmo congelado. A técnica varia de acordo com o armazenamento deste sêmen. A inseminação artificial em cães evita doenças sexualmente transmissíveis como a brucelose, TVT (tumor venéreo transmissível), acidentes e traumas para os animais. Durante muito tempo, os criadores, entusiastas e profissionais, foram incapazes de resolver os problemas da esterilidade pois, por razões não só inerentes à fisiologia da espécie como também às prioridades dos zootécnicos, a cinologia sofreu um certo atraso neste campo. No entanto, atualmente, o referido atraso foi atenuado graças à prática do esfregaço das células vaginais para determinar o momento da ovulação e inseminação artificial em cães. São duas: a pseudofrigidez e a recusa ao acasalamento. A pseudofrigidez observa-se quando a cadela tem ciclos sexuais normais mas que passam praticamente despercebidos (ciclos "mudos") e são apenas visíveis as lactações de pseudociese (gravidez psicológica). A recusa ao acasalamento pode estar ligada à ausência do libido ou a um "falso cio". Em certos casos é conseqüência de um coito difícil, o que pode ocorrer em diversas circunstâncias: quando o macho é muito jovem, quando a fêmea é dominante (agressiva até) ou, ao contrário, submissa (deita-se no chão ou foge), em caso de má-formação ou de tumor do aparelho genital de ptose (afrouxamento dos Ligamentos e dos músculos) da vagina ou da vulva, e, quando a cadela sofre de artrose vertebral ou coxofemural. ...E AS DA UTILIZAÇÃO DE SÊMEN CONGELADO A totalidade das indicações mencionadas acima são também válidas para este caso. Acrescentam-se, também, as limitações devidas ao afastamento dos interessados (ou à presença de um deles num país onde vigoram medidas de quarentena) e as particularidades da utilização com vistas à seleção (e à conservação do esperma de reprodutores excepcionais). A COLETA DE ESPERMA A eletroejaculação foi abandonada completamente. Além de ser mal suportada pelos animais, o esperma recolhido por este método costuma ser de má qualidade. Atualmente, em outros países utiliza-se um dispositivo simples: um tubo de borracha (que se aquece para evitar um contato muito frio) e um tubo que permite recolher o esperma do doador em boas condições. No Brasil a coleta do esperma é efetuada pela técnica da masturbação, a operação é amplamente facilitada pela presença de uma fêmea no cio. CONSERVAÇÃO DO SÊMEN Depois da coleta, o sémen poderá ser utilizado diretamente (assistência ao acasalamento). Ou manter-se refrigerado num liquido de conservação que pode ser à base de lactose e gema de ovo, em cujo caso o sêmen poderá ser utilizado uma a duas semanas depois. Em nitrogênio líquido, a -1960C, depois de um complexo tratamento, a conservação do esperma em forma de pipetas é quase ilimitada. COLOCAÇÃO DO SÊMEN O sêmen deve ser depositado na porção anterior da vagina, o mais perto possível do colo. Para isso, pode-se utilizar uma simples seringa alongada com um tubo de vidro. Este dispositivo não impede o refluxo do sêmen e, para compensar este inconveniente, deve-se manter a fêmea levantada pelos quartos posteriores durante quinze minutos. Em todo o caso, quando a sonda está colocada, as contrações vaginais fisiológicas facilitam a entrada do sêmen no útero. A utilização de uma sonda, especialmente concebida para a inseminação na espécie canina, provocou uma melhoria sensível desta técnica. Esta sonda tem a particularidade de dispor, na sua extremidade anterior, de um balão inflável que desempenha o papel dos bolbos eréteis do macho, com o qual se evita o refluxo do esperma e se facilita o seu avanço por estimulação das contrações vaginais. A sonda utilizada (dispositivo estéril) apresenta um corpo flexível, que elimina qualquer risco de traumatismo, e um tubo telescópico, terminado numa peça giratória, para depositar o esperma contra o colo do útero sem provocar nenhuma lesão. Atualmente, os especialistas recomendam que se utilize uma sonda mais fina, que permite atravessar o colo e praticar a inseminação intra-uterina. Em geral, os resultados são melhores. A inseminação deverá ser feita duas vezes, em intervalos de quarenta e oito horas, sempre que isso for possível, independente do método utilizado (assistência ao acasalamento ou utilização de esperma congelado). Com o sêmen congelado utilizam-se cinco pepitas de 1 milímetro cada uma por vez (cada ejaculação permite armazenar trinta doses, ou seja, o valor de três inseminações). Lembramos que o sucesso da operação está ligado, em grande parte, à escolha da data da intervenção, a qual deverá ocorrer o mais próximo possível da ovulação. Para isso é indispensável a aplicação da técnica do esfregaço das células vaginais. O EXAME DO ESPERMA Antes de se proceder à inseminação, deve-se examinar o esperma para controlar sua qualidade. Assim, pode-se verificar no microscópio várias características inclusive de espermatozóides anormais, que não devem representar mais de 15% do total. De qualquer forma, o semên deve apresentar um mínimo de 75% de espermatozóides móveis.