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Raças de Gatos mais procuradas no mundo felino O PETCLUBE É UM SITE DE DIVULGAÇÃO
foto maine coon branca
Estima-se que, atualmente, existam mais de 250 diferentes raças de gatos domésticos.Algumas delas surgiram naturalmente, à partir de cruzamentos entre gatos sem raça definida, que portavam diferentes características. Outras foram desenvolvidas por meio de cruzamentos planejados por criadores, visando um aprimoramento genético, com a intenção de ressaltar determinadas feições dos animais. Segundo associações de criadores de felinos, como a TICA (Associação Internacional de Gatos), as mais comuns raças de gatos existentes na atualidade são as seguintes:
A raça mais doce e aclamada pela mídia em Gatofilia
O RAGDOLL
O Ragdoll (que significa boneca de pano em português) é uma raça de gatos de origem americana(California), raramente encontrada em outros países. Uma das raças mais amáveis e queridas do mundo, sendo considerado também um gato gigante.
O Ragdoll vem se tornando conhecido através de exposições, O Ragdoll chama a atenção por três motivos: tamanho, temperamento e beleza. É a segunda maior raça de gatos do mundo, sendo a de desenvolvimento mais lento, pois um Ragdoll só termina seu crescimento por volta dos quatro- cinco anos de idade, podendo um macho adulto chegar aos 11 quilos. É um "Gigante Gentil", meigo, delicado, brincalhão e interativo. É de uma beleza singular, com sua pelagem semilonga de textura fofa e sedosa, com seus olhos plácidos, sempre azuis. Impossível não ter o olhar desviado por um Ragdoll.
O gato Bengal possui o corpo bem alongado e super musculoso também é conhecido pela sua docilidade como explica a criadora do Gatil Amicat´s de Juquitiba SP, eles foram selecioandos para parecerem mini leopardos, mas isso e só na aparencia selvagem, pois são super dóceis e essa foi a característica que os criadores mais procuraram fortalecer ao longo dos anos seja para apresentação em show ou para animais de companhia, tanto que é muito procurado por pessoas que possuem crianças e outros animais como cães, papagaios e araras.
O uso da L-Carnitina em alimentos para cães e gatos
Departamento Técnico e de Comunicação Científica da Royal Canin do Brasil 1
1- Definição:
A carnitina é uma molécula que contribui com a produção de energia nas células vivas. Descoberta em 1905, a L-carnitina é um composto nitrogenado, um ácido carboxílico de cadeia curta. Tecnicamente, não é um aminoácido. É um composto semelhante à vitamina, solúvel em água, que é sintetizado no organismo a partir dos aminoácidos lisina e metionina, na presença de Vitamina C e Vitamina B6 (Kanter & Williams, 1995).
2- Origem do nutriente:
A. carnitina pode ser obtida pelos animais (incluindo cães e gatos) e humanos de 2 formas:
- Síntese endógena no fígado (ou fígado e rins em humanos);
- Absorção intestinal deste nutriente contido nos alimentos. Carnes são ricas em carnitina.
Desta forma, a Carnitina não é um nutriente essencial para cães e gatos saudáveis que consomem alimentos balanceados de boa qualidade, já que eles podem sintetizar as quantidades de que necessitam.
3- Regulamentações do Ingrediente:
A L-carnitina, a forma sintética deste nutriente, que pode ser utilizada como suplemento em alimentos para animais.
Segundo a AAFCO (American Assotiation of Food Control Officials) e o U.S. FDA (United States Food and Drug Administration), a L-carnitina, um nutriente não essencial, é considerado um suplemento nutricional SEGURO, aprovado para uso em alimentos para animais, inclusive para cães e gatos, desde que as doses recomendadas não sejam ultrapassadas (0,075% da matéria seca do alimento, ou cerca de 830 mg/kg de alimento).
4- Benefícios do Ingrediente:
Os organismos vivos podem produzir energia através diferentes vias. Uma delas é o metabolismo aeróbico, que se baseia na utilização (oxidação) de ácidos graxos com oxigênio. O processo de oxidação dos ácidos graxos ocorre no interior das células, em pequenas estruturas chamadas mitocôndrias. A oxidação mitocondrial dos ácidos graxos que fornece energia para as células.
L-carnitina é um derivado de aminoácidos que possibilita o transporte de ácidos graxos de cadeia longa através da membrana da mitocôndria, onde são oxidados para produzir energia (ATP). Mais precisamente, as moléculas de carnitina são incorporadas às estruturas enzimáticas. As enzimas conhecidas como Carnitina-Palmitoil-Transferase I e II estão envolvidas no transporte de ácidos graxos de cadeia longa através da membrana mitocondrial. CPT refere-se a 3 enzimas distintas: L-CPT I é encontrada predominantemente no fígado; M-CPT I é encontrada predominantemente no músculo; CPT II é encontrada em todas as células estudadas até agora. As enzimas CPT trabalhar em conjunto com outras enzimas para o transporte desses ácidos graxos utilizados para fazer a energia conhecida como ATP. Se uma das enzimas é defeituosa, então o sistema de transportes é prejudicado e a produção de energia nas células fica comprometida.
Os ácidos graxos são transportados do citoplasma para a mitocôndria em 2 etapas:
Ácidos graxos livres - Acil-Coenzima-A que pode atravessar a membrana externa;
Ácido graxo-CoA - Acil-carnitina que pode atravessar a membrana interna;
Este transporte é possível devido a Carnitina e a Carnitina palmitoiltransferases I e II, como transporte mediado.
A L-carnitina também ajuda a limitar o acumulo de ácidos graxos no sangue e no citoplasma celular. Com efeito, ácidos graxos em concentrações elevadas, podem se tornar tóxicos. Este papel torna-se essencial em situações como:
Perda de peso importante e rápida, onde ocorre liberação de ácidos graxos dos tecidos adiposos;
Consumo de dietas ricas em gordura.
A L-carnitina é um nutriente condicionalmente essencial. Em condições normais, cães, gatos e seres humanos têm a capacidade de sintetizar a L-carnitina em quantidade suficiente. No entanto, em casos específicos, a suplementação de L-carnitina pode ser benéfica:
Doença renal ou hepática (síntese de L-carnitina fica afetada);
Dieta rica em gordura;
Diarréia crônica;
Doença cardiovascular;
Atividade física intensa;
Obesidade
Por exemplo:
Obesidade + problemas cardiovasculares: A L-carnitina pode reduzir os lipídeos no sangue e tecidos, que é associado com um risco reduzido de desenvolver doenças cardíacas. Assim, essa atividade redutora de lipídeos, especificamente a sua capacidade de rápida e acentuada diminuição de triglicerídeos no plasma e aumentar “bom” colesterol pode ser benéfico para os animais acima do peso. Além disso, a L-carnitina pode ajudar no processo de vasodilatação e aumentar a capacidade de sustentar contrações cardíacas (reduzir arritmias).
Animais de esporte: A L-carnitina promove a geração de ATP através de seus efeitos sobre a beta-oxidação, bem como o seu papel na remoção de unidades de acetil da mitocôndria (este último processo é importante porque o acúmulo de unidades de acetil é que inibem a várias partes do processo respiratório). A L-carnitina também é benéfica para o coração, aumentando a oferta de energia ao músculo cardíaco. Além disso, a L-carnitina pode ajudar no processo de vasodilatação e aumentar a capacidade de sustentar contrações cardíacas. Os lipídios fornecem 60-80% da energia metabólica requerida pelo coração, o que explica os níveis elevados de L-carnitina armazenados no músculo cardíaco. Além disso, a interferência com a oxidação de ácidos graxos pode ter conseqüências diretas sobre a função miocárdica.
A L-Carnitina é amplamente absorvida (baixo peso molecular), sendo seu excesso eliminado pela urina. Uma vez no sangue, penetra principalmente nas células musculares (distribuição dos animais: 90% no músculo). Em cães, 95% da carnitina está concentrada no músculo cardíaco e nos músculos esqueléticos para a produção de energia aeróbica, principal fonte de energia quando há o jejum prolongado, atividade física e desempenho da atividade cardíaca normal.
5- Avaliações de uso do ingrediente:
A carnitina desempenha um papel vital no transporte de ácidos graxos através da membrana mitocondrial. Baseado nesta função tem sido postulado que a suplementação de carnitina reforça a oxidação lipídica e, assim, promove melhora do desempenho de resistência por poupadores de carboidrato endógeno. Da mesma forma, na atividade anaeróbica, foi alegado que a carnitina oral, melhora o desempenho, inibindo a produção de ácido lático.
Em diferentes espécies animais e nos seres humanos, diversos pesquisadores tem avaliado e constatado efeitos benéficos da suplementação com L-carnitina para diferentes situações. Em seres humanos, foram avaliados os efeitos da administração em longo prazo da L-carnitina sobre o conteúdo de carnitina muscular e desempenho físico (Wachter et al., 2002). Outro estudo foi realizado para avaliar a oxidação de ácidos graxos de cadeia média e longa na musculatura esquelética de humanos durante o exercício (Jong-Yeon et al., 2002). Da mesma forma, outros estudos avaliaram o uso de L-carnitina para seres humanos, tendo sido observados efeitos benéficos sobre um ou mais parâmetros avaliados para diferentes situações (Cerretelli & Marconi, 1990; Bronquist, 1994; Hurot et al., 2002).
Estudos realizados em cães também indicaram efeitos benéficos da suplementação da L-carnitina em diferentes situações. KEENE et al. (1992), KITTLESON et al. (1997) e DOVE (2001) e constataram efeito benéfico da suplementação de L-carnitina em cães que possuiam problemas cardíacos. De forma semelhante, KATIRCIOGLU et al. (1997) constataram efeito benéfico do uso da L-carnitina em cães submetidos a exercícios, por aumentar desempenho muscular, ou ainda por favorecer a perda de gordura durante dietas para perda de peso (Sunvold et al., 1998; Butterwick & Hawthorne, 1998; Gross et al., 1998; Coelho et al., 2005).
Em gatos, à semelhança do observado em cães, autores também verificaram e constataram efeitos benéficos da suplementação de L-carnitina em diferentes situações. Efeitos benéficos foram observados em gatos obesos, sendo que a suplementação com L-carnitina protegeu os animais da Lipidose Hepática Felina Idiopática e da Cetose (Center, 1998; Center et al., 2000; Blanchard et al., 2002).
6- CONCLUSÕES
Diante do exposto fica claro que o uso da L-carnitina em alimentos para cães e gatos é SEGURO e BENÈFICO em diferentes situações fisiológicas que requeiram aumento da capacidade orgânica de produzir energia, como por exemplo em animais submetidos a exercícios, gestação e lactação, ou ainda diante de situações patológicas onde o fornecimento deste nutriente contribui com o adequado funcionamento ou restabelecimento da saúde, como por exemplo na obesidade, em doenças cardíacas ou hepáticas, não trazendo qualquer problema para os animais desde que administrada na dose recomendada.
SAIBA MAIS:
BULDOGUE FRANCÊS
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RHODESIAN RIDGEBACK
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AMERICAN STAFFORDSHIRE TERRIER
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MAINE COON AMICAT´S
BENGAL AMICAT´S
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1 Yves Miceli de CARVALHO, MV, MSc, Diretor Técnico e Científico, Responsável Técnico; Luciana Domingues de OLIVEIRA, MV, MSc, DSc, Consultora Técnica e Científica; Ana Gabriela VALÉRIO, MV, Consultora Técnica e Científica; René RODRIGUES JUNIOR, MV, Consultor Técnico e Científico; Hamilton Lorena da SILVA JUNIOR, MV, Consultor Técnico e Científico.
Bibliografia consultada:
BLANCHARD, G.; Paragon, B.M.; Milliat, F.; Lutton, C. (2002). Dietary L-carnitine supplementation in obese cats alters carnitine metabolism and decreases ketosis during fasting and induced hepatic lipidosis. J Nutr 2002 Feb;132(2):204-10.
BROQUIST, H.P. (1994). Carnitine. In: Modern nutrition in health and disease, M.Shils et al (Eds.). Philadelphia: Lea & Febiger, 1994: pp 459-465.
BUTTERWICK, R.F.; HAWTHORNE, A.J. Advances in dietary anagement of obesity in dogs and cats. Journal of Nutrition, v.128, p.2771S–2775S, 1998.
CENTER, S.A. Safe weight loss in cats. In: Reinhart GA, Carey DP, eds. Recent Advances in Canine and Feline Nutrition Volume II: 1998 Iams Nutrition Symposium Proceedings. Wilmington, Ohio: Orange Frazer Press, 1998; 165-181.
CENTER SA, Harte J, Watrous D, Reynolds A, Watson TD, Markwell PJ and al. (2000). The clinical and metabolic effects of rapid weight loss in obese pet cats and the influence of supplemental oral L-carnitine. J Vet Intern Med; Nov-Dec; 14(6): 598-608.
CERRETELLI, P.; Marconi, C. (1990). L-carnitine supplementation in humans: The effects on physical performance. Int J Sports Med. 1990; 11: 1-14.
COELHO, C.F; Mota, J.F; Bragança, E; Burini, R.C. Aplicações clínicas da suplementação de L-carnitina. Revista de Nutrição. V. 18, p. 651-659, 2005.
DOVE, R.S. (2001). Nutritional therapy in the treatment of heart disease in dogs. Altern Med Rev 2001 Sep; 6 Suppl: S38-45
GROSS, K.L et al. Effect of dietary carnitine or choromium on weight loss and body composition of obese dogs. Journal of Animal Science, Suppl.v.76, p.175, 1998.
HUROT, J.M.; Cucherat, M.; Haugh, M.; Fouque, D. (2002). Effects of L-carnitine supplementation in maintenance hemodialysis patients: a systematic review; Am Soc Nephrol; 2002 Mar; 13(3): 708-14.
JONG-YEON, K.; Hickner, R.C.; Dohm, G.L.; Houmard, J.A. (2002). Long- and medium-chain fatty acid oxidation is increased in exercise-trained human skeletal muscle. Metabolism 2002 Apr; 51(4): 460-4.
KANTER, M.M.; Williams, M.H. (1995). Antioxidants, carnitine, and choline as putative ergogenic aids. Int J Sport Nutr. 1995; 5: S120-131.
KATIRCIOGLU, S.F.; Grandjean, P.A.; Kucuker, S.; Saritas, Z.; Yavas, S.; Bayazit, K. (1997). Effects of carnitine on preconditioned latissimus dorsi muscle at different burst frequencies. J. Card; Surg. 1997; Mar-Apr;12(2):120-5.
KEENE, B.W. L-carnitine deficiency in canine dilated cardiomyopathy In: R. W. Kirk and J. D. Bonagura, eds. Current veterinary therapy XI. Philadelphia: W. B. Saunders Co, 1992; 780-783.
KITTLESON, M.D.; Keene, B.; Pion, P.D.; et al. Results of the multicenter spaniel trial (MUST): taurine- and carnitine-responsive dilated cardiomyopathy in American Cocker Spaniels with decreased plasma taurine concentration. J Vet Intern Med 1997; 11: 204-211.
SUNVOLD, G.D.; Tetrick, M.A.; Davenport, G.M.; Bouchard, G.F. Carnitine supplementation promotes weight loss and decreased adiposity in the canine. Proceedings of the XXIII World Small Animal Veterinary Association. p.746. October, 1998
US FDA (United States, Food and Drug Administration). Disponível em: http://www.fda.gov WACHTER, S.; Vogt, M.; Kreis, R.; Boesch, C.; Bigler, P.; Hoppeler, H.; Krahenbuhl, S. (2002). Long-term administration of L-carnitine to humans: effect on skeletal muscle carnitine content and physical performance. Clin Chim Acta 2002 Apr; 318(1-2): 51-61.
Como ensinar seu animal a fazer as necessidades no lugar certo
por Hannah Harris - traduzido por HowStuffWorks Brasil
Introdução
Se você possui animais de estimação que vivem dentro de casa, provavelmente já teve de ensiná-los as regras da casa, pois trata-se de um aspecto universal do adestramento de animais. Quer seu animal de estimação aprenda ainda mais comandos e truques ou não, é essencial que ele aprenda a obedecer a regra básica de fazer as necessidades no lugar certo. Mas, algumas vezes, essa ação tão simples pode se tornar surpreendentemente complicada.
Neste artigo, vamos entender o motivo pelo qual alguns animais são mais facilmente adestrados do que outros. Além disso, vamos falar sobre algumas das maneiras mais populares de ensinar seu animal a fazer as necessidades no local correto (falando principalmente sobre cães) e vamos solucionar alguns dos problemas mais comuns encontrados pelos adestradores.
Todo mundo tem suas necessidades
Não apenas para
cachorros e gatos
Mesmo que alguns animais simplesmente não consigam aprender a fazer as necessidades no local certo, há vários que conseguem! Além de cachorros e gatos, é possível ensinar muitos animais pequenos, como furões, coelhos e gerbilos a fazer suas necessidades em um local específico.
Assim como as pessoas, os animais devem eliminar o excesso ou porções inúteis de materiais após a digestão, além de remover toxinas e subprodutos. Todo animal faz isso. Mas agora vem o interessante: você sabia que há várias razões para os animais fazerem suas necessidades? Entre elas, estão a comunicação, a proteção ou a criação de laços com outros indivíduos. Como e quando os animais devem fazer suas necessidades depende muito de seus nichos ecológicos. Há um motivo para chamarmos essas ações de "responder ao chamado da natureza".
Já imaginou o motivo pelo qual o cavalo que conduz sua carruagem é tão mal-educado? Na verdade, não é culpa dele. Quando uma espécie de animal passa sua vida inteira em locais abertos, vagando pelas planícies, ele pode fazer suas necessidades sempre que quiser, sem que isso cause qualquer tipo de problema. E isso é exatamente o que animais que andam em rebanhos fazem. Sem qualquer motivo evolucionário para ter controle sobre a bexiga ou o intestino, a maioria dos mamíferos de casco evoluiu para sistemas digestivos sem esse tipo de controle. É por isso que não é possível ensinar um cavalo a não fazer suas necessidades no estábulo.
Os animais que passam a vida nas árvores ou voando também não precisam ter controle sobre a bexiga ou o intestino, na natureza, isso é comum, a sujeira simplesmente cai sobre o solo. Essa é a razão pela qual os filhotes de chimpanzé criados por humanos geralmente usam fraldas. Já os donos de pássaros simplesmente devem aceitar a sujeira como parte do pacote. Não tem nada a ver com inteligência, é uma questão biológica.
Muitas mamães do reino animal ingerem os excrementos liberados por sua prole. E embora possa parecer nojento para nós, elas têm uma boa razão para isso: os cientistas especulam que elas podem fazer isso para minimizar quaisquer sinais de jovens naquela área, que podem atrair predadores. O antilocapro americano, por exemplo, come as fezes de seus bebês, provavelmente para ajudar a protegê-los de predadores farejadores, como os coiotes.
Em espécies que se escondem em tocas ou ninhos, o consumo dos excrementos pode auxiliar a manter a área onde estão limpa. Em algumas espécies, os recém-nascidos são fisicamente incapazes de defecar ou urinar sem o auxílio da mãe. Tanto os filhotes de gatos quanto de cães precisam do estímulo da língua da mãe para eliminar seus excrementos até duas ou três semanas de idade.
Muitos animais também usam urina e fezes para se comunicar. Os depósitos de urina e fezes podem definir o território de um animal e servir como um alerta para os intrusos. Uma boa fungada pode trazer várias informações. Um lobo, por exemplo, é capaz de determinar o gênero, o status reprodutivo e talvez até as condições de saúde do último lobo a fazer suas necessidades.
Se seu animal de estimação urina pela casa inteira, ele pode estar fazendo apenas o que os hormônios mandam: deixar seu cartão de visita. Vários animais, especialmente os machos, demarcam ou urinam para definir e defender seu território. E eles também demarcam os locais onde outros animais estiveram antes deles. Se seu animal de estimação estiver levantando a pata e/ou urinando bem alto, ou em objetos novos, você está presenciando o típico comportamento de demarcação. As cadelas e gatas também podem demarcar, mas esse comportamento é pouco comum nos animais esterilizados ou castrados.
Os animais também podem urinar como parte de uma exibição de submissão, e há animais que urinam um pouco quando ficam animados demais. Urinar pode ser uma maneira apropriada daquela espécie dizer: "você é quem manda!". Se seu animal anda fazendo essas coisas, o problema não é domesticá-lo e ensiná-lo a fazer as necessidades no local certo: trata-se de um problema de comunicação entre espécies.
Talvez, se você ignorar o problema, ele pode acabar desaparecendo. No entanto, gritar ou dar bronca no animal só irá piorar as coisas. Se seu cachorro molha o chão sempre que você chega em casa e o cumprimenta, tente ignorar o fato nas primeiras vezes. Leve-o para fora e não faça muito estardalhaço até que ele tenha tido a chance de esvaziar a bexiga.
Mais sobre a demarcação
Cães e gatos machos que foram castrados ainda jovens não costumam demarcar. Após o comportamento ter começado, castrar o animal adulto ainda pode reduzir bastante ou eliminar o problema, embora leve algumas semanas após a cirurgia para o comportamento desaparecer por completo. Nesse meio-tempo, uma fralda para cães vai ajudar a manter tudo sob controle.
O lugar
Dicas para ensinar a fazer tudo no local correto
É possível adestrar seu cachorro a liberar seus excrementos com um comando seu se usar uma palavra ou frase chave, como "cocô" quando ele for ao local certo. Quando for a hora de ele fazer as necessidades, não fique andando. Pare em um lugar para ele saber que vocês não estão ali a passeio.
O objetivo básico por trás de todas as técnicas que ensinam seu animal a fazer as necessidades no local certo é comunicar a ele que você deseja que ele vá a um local em vez de a outro. Alguns animais têm uma preferência natural pelo uso de um certo tipo de superfície ou substância (por exemplo, os gatos e a caixinha de areia), ao passo que outros devem ser adestrados a usar uma substância específica (por exemplo, cães e grama).
Para ensinar seu animal a ir ao lugar certo, você vai ter de ficar sempre de olho nele. Quando ele for ao tipo correto de superfície ou ao local correto, elogie-o. Tente impedir que ele vá a locais errados, em vez de corrigi-lo após o problema já ter acontecido. Adestramento tem muito mais a ver com prevenção do que com correção.
Você já percebeu que seu cachorro gosta de se meter debaixo do alpendre ou de sua cadeira favorita? Os cães se sentem confortáveis e seguros em espaços pequenos e fechados. Muitos gatos também são assim e gostam de dormir em caixas de papelão ou naqueles pequenos alojamentos próprios para gatos. A maioria dos animais que se escondem em tocas na natureza, como os cães e os gatos, pode aprender a fazer as necessidades no local certo. Eles têm um desejo natural de ser limpos, e por isso não querem sujar o local onde dormem, comem ou brincam. E você, por sua vez, pode usar esse fato a seu favor na hora de ensinar a ele.
Ao treinar um cachorro, o objetivo costuma ser ensinar o animal a fazer suas necessidades em locais abertos. Mas com animais muito jovens, muito pequenos ou que sempre ficam dentro da casa, o "banheiro" pode assumir outras formas.
Ensinar a ir ao cercado
Importante!
Nunca coloque um animal no cercado sem tirar a coleira ou a focinheira dele, já que ele pode ficar preso e se machucar.
Ensinar o animal a ir para o cercado provavelmente é a maneira mais fácil e eficaz de educar os cães, já que tira vantagem do instinto natural que eles têm de viver em tocas. O cercado basicamente funciona como uma toca doméstica e a maioria dos cães não irá sujar sua toca por vontade própria. Usar um cercado irá evitar que ele excrete (e destrua tudo) quando não for possível ficar de olho nele.
Para ensinar seu bichinho a ficar no cercado, o primeiro passo é escolher um cercado de tamanho apropriado. Existem dois tipos básicos de cercados: o de plástico, usado por companhias aéreas e que é totalmente fechado, e o de metal, que pode ser dobrado. A escolha vai depender de sua preferência pessoal. Se acha que pode viajar com seu cachorro algum dia, provavelmente vai querer o de plástico. Se decidir usar o de metal, pode ser bom colocar um cobertor ou lençol sobre a parte traseira, para que o cãozinho se sinta mais fechado e seguro. Coloque algum tipo de caminha ou cobertor dentro do cercado para o cachorro se sentir mais confortável.
O cercado não deve ser usado para punir o animal, já que ele deve enxergar esse cercado como sua casa especial. Ajude seu cão a se sentir bem no cercado dando-lhe uma pequena recompensa sempre que ele entrar, além de alimentá-lo lá dentro. Também é necessário ensinar às crianças da casa que o cercado é o "local particular" do cachorro e que elas devem respeitar a privacidade dele quando ele estiver lá dentro.
Ao mostrar o cercado pela primeira vez, jogue algum tipo de agrado (alguma comida que ele goste) lá dentro e deixe que ele vá pegá-la. Deixe a porta aberta. Quando ele parecer feliz de entrar no cercado, feche a porta por curtos períodos e deixe que ele saia em seguida. É importante que você só o deixe sair quando ele estiver quieto e se comportando bem, pois se deixá-lo sair quando estiver latindo ou arranhando as paredes, vai estar recompensando seu comportamento errado. Pode ser duro ignorar o filhote chorando, mas é melhor sofrer um pouco agora do que sofrer muito por muito tempo. Se não resistir, você vai acabar ensinando a ele que ser barulhento é o segredo para sair.
Assim como as pessoas, os animais precisam "ir ao banheiro" após acordar, após comer e algumas outras vezes durante o dia. Ao deixar o cãozinho sair do cercado, leve-o imediatamente ao "banheiro" e elogie-o quando ele tiver feito as necessidades. Leve-o lá após as refeições, após acordar, após ter brincado e a cada hora durante o dia, se ele estiver brincando fora do cercado.
A seguir, vamos aprender sobre outros métodos de treinamento: usar o papel e a caixa de areia.
Um cercado é uma ferramenta maravilhosa, mas tome cuidado para não abusar de seu uso. No geral, o melhor é não prender nenhum cachorro por mais do que algumas horas seguidas. Os cães também precisam esticar as pernas! Se você trabalha em período integral, pode ser necessário achar alguém que possa ir a sua casa e soltar seu cachorro no meio do dia para fazer as necessidades.
Filhotes com menos de seis semanas de idade não têm sistemas digestivos totalmente desenvolvidos e devem sempre ter acesso a um local em que possam fazer as necessidades. Já para os filhotes entre dois e oito meses, uma boa regra é mantê-lo preso por um número de horas igual ao número de meses que ele tem. Isso significa que dá para esperar que um filhote de três meses fique no cercado por três horas sem "ir ao banheiro". Se ficar mais do que isso, ele não será capaz, fisicamente, de segurar, e esperar que eles consigam é, além de cruel, ruim para o adestramento, já que um cachorro que é repetidamente forçado a sujar sua cama vai demorar muito mais tempo para aprender a fazer as necessidades no local certo (sua necessidade natural de ser limpo vai diminuindo).
Já que o cercado basicamente não passa de uma ferramenta para o adestramento, ele deixa de ser necessário quando confiamos em deixar o cachorro solto pela casa. No entanto, ter um cachorro que se sinta confortável com um cercado traz outros benefícios. Um cão treinado a ficar no cercado torna viagens mais fáceis e é mais bem recebido em hotéis. Um cercado lhe dá um local seguro para manter o cachorro se tiver visitantes que não se dêem bem com eles. Caso tenha vários cães, alimentar cada um em seu cercado pode eliminar as brigas por comida.
Escolhendo um cercado
Foto cedida de Hannah Harris Para ser eficaz, um cercado deve ser grande o bastante para que o cão consiga ficar de pé, virar e deitar confortavelmente - nada maior do que isso. Se você tem um filhotinho que um dia se tornará um cachorro grande, peça emprestado um cercado enquanto seu animal ainda é jovem ou bloqueie uma parte do cercado grande com papelão.
Ensinando a usar jornais e caixas de areia
Jornais e superfícies vendidas em lojas
O instinto mais importante a favor dos donos de cachorros é o desejo natural que os cães têm de fazer as necessidades o mais longe possível do local principal em que vivem. Ao ensinar um cão a fazer as necessidades em um espaço específico dentro da casa, restrinja-o a uma área determinada e coloque jornais ou essas superfícies vendidas em lojas de animais o mais distante possível da comida e da caminha dele. Outra opção é cobrir a área inteira com jornal e, assim que o filhote perceber que o jornal é o substrato "correto", gradualmente reduzir a área coberta.
Muitos fabricantes de superfícies sanitizantes de filhotes alegam que seus produtos possuem odores especiais que naturalmente atraem os animais a usá-los. É possível conseguir o mesmo efeito colocando uma toalha de papel ou pedaço de jornal com urina sobre o local onde deseja que seu filhote faça as necessidades. Esses odores dizem ao cãozinho que aquele é um bom lugar para fazer as necessidades. Seguindo o mesmo raciocínio, também recomendamos eliminar ao máximo os odores nos locais nos quais você não quer que ele faça as necessidades. Se o filhotinho errar o lugar, limpe a área o mais rápido possível com um produto que contenha enzimas. Evite produtos cujo ingrediente principal é a amônia, já que o odor pode ser semelhante ao de urina.
Da mesma forma que adestramos os cães para fazer as necessidades fora de casa, leve o filhote para o "banheiro" após ele ter comido, após ele ter acordado e periodicamente, durante o dia. Observe-o atentamente em busca de sinais de que ele está "apertado", como quando começa a cheirar tudo ou a andar em círculos, e leve-o ao local certo. E nunca se esqueça de elogiá-lo e/ou presenteá-lo se ele usar o local certo.
Ensinar a usar a caixa de areia
Os gatos escolhem seu "banheiro" baseando-se principalmente no substrato. Eles são muito exigentes quanto a isso, já que gostam de enterrar seus excrementos, o que dá a seus donos uma vantagem enorme sobre os donos de cachorro quando o assunto é ensinar a fazer as necessidades no local certo. Tudo o que os donos de gatos têm de fazer é criar uma área que ofereça uma substância mais desejável do que qualquer outra área, e então ensinar o gato a encontrar esse local. A maioria dos gatos prefere usar contêineres ou bandejas de plástico vendidas em lojas, e é assim que eles aprendem a fazer as necessidades no local certo "naturalmente". Normalmente, o objetivo desse adestramento é ensinar o gato a encontrar a caixa de areia, e não como usá-la.
Ao trazer um novo gato adulto ou filhote para casa, confine-o em um espaço ou cômodo pequeno com a caixa de areia. Uma dica é colocá-lo na caixa e fazer movimentos suaves para arranhar o solo com a patinha dele, mas isso não costuma ser necessário. Após alguns dias, se ele estiver usando a caixa, dá para ir aumentando, de maneira gradativa, o número de cômodos aos quais ele pode ir, sem se esquecer de deixar acesso livre à área da caixa de areia.
Uma boa regra é deixar uma ou duas caixas de areia para cada gato que tiver em casa. E se a casa for muito grande ou tiver vários andares, talvez seja necessário arranjar vários banheiros para os gatinhos.
Quando as pessoas têm problemas para ensinar os gatos a fazerem as necessidades no local correto, normalmente é porque não estão limpando a caixa de areia o bastante ou porque o gato encontrou um substrato novo do qual gosta ainda mais. Alguns gatos gostam de usar a terra ao redor de plantas, ao passo que outros desenvolvem um gosto por tapetes ou lençóis de plástico. A maneira mais fácil de eliminar tais problemas é vedar o acesso do gato a essas áreas problemáticas. Algumas vezes, isso é tão fácil quanto adicionar pedras decorativas à base da planta. Mas se não for possível eliminar a área inapropriada, tente colocar a comida ou a caminha do gato nesse local, alterando o contexto.
Mas ensinar um cachorro a usar uma caixa dessas é bem complicado. Há contêineres ou bandejas de sanitização para cães que podem ser compradas em lojas, mas como os cachorros não têm o desejo natural de enterrar seus excrementos ou de procurar uma superfície desse tipo, é necessário adestrá-los, da mesma maneira que precisam aprender a usar qualquer outro tipo de substrato.
Os fabricantes de caixas para cães sugerem que você mantenha o filhote em um grande cercado, com a cama de um lado e a caixa do outro, para encorajá-lo a usar a caixa. Isso contraria a idéia básica do treinamento do cercado, mas, nesse caso, o cercado funciona mais como um cômodo bem pequeno. Usar um cercado de metal bem grande pode ajudar o cachorro a se sentir confortável usando a caixa.
Criando na mão
Ao criar um filhote de cachorro ou de gato órfão, é possível simular a ação da língua da mãe limpando suavemente os genitais do filhote com um paninho morno e úmido. Isso irá permitir que ele faça suas necessidades. Se não fizer isso, o bebê sofrerá conseqüências graves, pois não conseguirá liberar seus excrementos.
Problemas durante o treinamento
Ensinando cachorros adultos a fazerem as necessidades no local certo
Não deixe que a questão de fazer as necessidades no local certo impeça você de adotar um cachorro adulto. Cães adultos têm mais controle e podem demorar muito mais tempo entre as idas ao banheiro. Além disso, vários cachorros que vivem em abrigos estão acostumados a locais abertos, o que pode significar que naturalmente já sabem fazer as necessidades no local certo (se sempre tiveram locais abertos como "banheiro", não costumam nem pensar em usar outros lugares!).
Quando um cachorro que já aprendeu onde deve fazer suas necessidades começa a ter "acidentes", é importante procurar uma causa física. As infecções da bexiga são comuns, especialmente em cadelas. Já as pedras nos rins podem causar deformação e sangramento em vários gatos machos. Os animais mais velhos podem urinar involuntariamente durante o sono. E a diabetes pode fazer que seu animal beba mais e, conseqüentemente, urine mais do que costumava. Por tudo isso, se seu animal estiver tendo "acidentes", é importante ir ao veterinário e verificar se não há nenhum problema físico. A maioria desses problemas pode ser tratada após diagnosticada, mas alguns deles, se ignorados, podem ser fatais.
Se você eliminou todas as causas físicas, o problema pode estar na comunicação. Para que os cães façam a conexão entre uma coisa e outra, deve-se agir imediatamente. Por exemplo, se você pegar seu cachorro fazendo as necessidades em um local errado, diga "NÃO!" com voz firme, leve-o imediatamente ao local onde deseja que ele faça e elogie-o se ele fizer. No entanto, se o filhote cometer o erro quando você não estiver olhando, é tarde demais para agir. Simplesmente limpe tudo e tente prestar mais atenção na próxima vez.
Levar o animal à cena do crime e "mostrar" a sujeira a ele não é uma maneira eficaz de comunicar o que você quer. O animal pode até agir como "culpado", mas o que vemos como culpa não passa, na verdade, de comportamento submisso. Ao se encolher e abaixar a cabeça, ele está reconhecendo que você é quem manda e que sabe que você está bravo. O problema é que ele não sabe o que fez de errado. Para saber mais sobre como adestrar cães de maneira eficaz, consulte Como funciona o adestramento canino.
Quando um cachorro parece estar se escondendo na hora de fazer as necessidades, pode haver duas causas principais. Se ele foi pego e corrigido ao fazer as necessidades no local errado, vai aprender que não pode fazer isso na sua frente, mas sem entender que você não quer que ele faça isso naquele local em circunstância nenhuma. A conclusão é que ele está fazendo o que você quer ao "ir ao banheiro" em particular, mesmo que seja no local errado. Esse tipo de problema geralmente é causado quando corrigimos o cão sem recompensá-lo da maneira adequada quando ele vai ao local certo.
A outra causa principal desse comportamento é que o cão não identificou todas as partes da casa como sua "toca", o que o impede de pensar que não deve fazer as necessidades dentro dela. Então, ele está procurando um local remoto ou não utilizado, o mais longe possível do principal espaço onde convive. Em ambos os casos, a solução é fechar as áreas da casa que não consegue supervisionar, levar o cachorro para fora com maior freqüência e elogiá-lo e/ou recompensá-lo quando ele for ao local certo.
Algumas vezes, o problema é que acabamos treinando os cachorros a fazer algo sem que tivéssemos essa intenção. Dar um prêmio ao cachorro quando chegarem em casa após ele ter "ido ao banheiro" lá fora é um desses casos. Você premiou o cachorro por ter entrado, não por ter feito as necessidades lá fora. Os cães que aprenderam que recebem um biscoito ao entrar em casa podem não querer ficar lá fora e fazer as necessidades. Geralmente, elogiar com palavras quando o cachorro está fazendo a necessidade fora de casa é mais eficaz do que recompensas em forma de comida. Mas, se quiser dar comida como prêmio, dê quando o cachorro ainda estiver fora de casa.
Alguns cães são mais difíceis de se ensinar do que outros. Cães que vêm de situações em que não conseguiam ficar longe de seus próprios excrementos, como em criadouros, podem ter perdido a inclinação natural a permanecerem limpos. Sendo assim, fazem as necessidades em qualquer lugar, já que foram forçados a fazer isso durante muito tempo. Isso não significa que não seja possível ensinar filhotes de criadouros usando as técnicas que já mencionamos, mas vai levar mais tempo. Talvez nunca seja totalmente confiável deixar alguns desses cães dentro de casa sem supervisão, mas com treinamento cuidadoso é possível minimizar os acidentes.
Entre os animais que são fisicamente capazes de aprender a fazer as necessidades no local certo, o processo é relativamente direto: basta treinar a preferência por um substrato específico. Elogie-o por seguir as regras, tente minimizar os acidentes, corrija imediatamente se eles ocorrerem e dê oportunidades para que ele chegue ao local correto. O tempo que o processo demorará vai depender do tamanho, da idade e do passado de seu bichinho. Mais do que qualquer coisa, porém, vai depender de sua persistência. Lembre-se: um pouco de esforço a mais no começo vai compensar no final!
Um pequeno problema
Cães de raças pequenas e do tipo "toy" podem ser mais difíceis de se ensinar do que os cachorros maiores. Vários cães de raças pequenas vêm de criadouros ou lojas de animais cujas situações são semelhantes às que descrevemos acima ou podem vir de casas em que podiam "ir ao banheiro" sempre que quisessem. Qualquer que seja o caso, você não vai começar do zero: vai ter de ajudá-los a desaprender os maus hábitos ao mesmo tempo que ensina os bons. Como? Use as mesmas técnicas, mas prepare-se para um progresso mais lento.
Pode ser difícil para um cachorro muito pequeno enxergar a casa inteira como uma "toca", já que ela é tão grande em relação a ele. Além disso, cachorros muito pequenos têm bexigas pequenas e simplesmente não conseguem segurar a urina pelo mesmo tempo que os cães maiores (o que significa que, para evitar acidentes, vão precisar de mais saídas para "ir ao banheiro").
Se você tem um cachorro pequeno e fica fora de casa o dia todo, pode ser melhor restringi-lo a um cômodo e ensiná-lo a usar o jornal ou outra superfície específica quando você não estiver em casa, da mesma maneira que faríamos com um filhotinho.
SAIBA MAIS:
BULDOGUE FRANCÊS
PUG
RHODESIAN RIDGEBACK
BULDOGUE INGLÊS
STAFFORDSHIRE BULL TERRIER
BULL TERRIER
AMERICAN STAFFORDSHIRE TERRIER
CHIHUAHUA
OVERBULLY(SUPER BULLY)
EXOTICOS AMICAT´S
MAINE COON AMICAT´S
BENGAL AMICAT´S
RAGDOLL AMICAT´S
PETCLUBE
Amichettibullys & AMICAT´S Bengal Maine Coon Ragdoll Exótico
Villa Amichetti- Paraíso Ecológico- uma forma sustentável de ConViver.
Rod. Régis Bittencourt, km 334, apenas 40 min. de SP-Juquitiba .
Agende uma agradável visita para adquirir seu filhote e faça belo passeio no santuário ecológico com a Mata Atlântica preservada.