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Raças de Gatos mais procuradas Brasil Usa:Persa, BENGAL, Maine Coon, Ragdoll, Exótico

Raças de Gatos mais procuradas

foto maine coon branca


Estima-se que, atualmente, existam mais de 250 diferentes raças de gatos domésticos.Algumas delas surgiram naturalmente, à partir de cruzamentos entre gatos sem raça definida, que portavam diferentes características. Outras foram desenvolvidas por meio de cruzamentos planejados por criadores, visando um aprimoramento genético, com a intenção de ressaltar determinadas feições dos animais. Segundo associações de criadores de felinos, como a TICA (Associação Internacional de Gatos), as mais comuns raças de gatos existentes na atualidade são as seguintes:
Abissínio

Os Gatos Abissínios são de origem indiana. Caracterizam-se por terem comportamento tímido e discreto, com miados baixos. O corpo é esguio e musculoso, o que lhes dá agilidade. Com isso são gatos bem ativos precisando, portanto, realizar muita atividade física. Costumam interagir muito bem com outros gatos, mesmo que sejam de raças diferentes.

Angorá

Os gatos da raça Angorá surgiram na região de Ankara na Turquia central e são conhecidos na Europa desde o início do século XVII. Os membros dessa raça são animais muito dóceis e amistosos. Muito curiosos, gostam de escalar até pontos elevados, de onde possam observar a movimentação das pessoas.

 

 

 

 

 

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BENGAL

O gato Bengal possui o corpo bem alongado e super musculoso também é conhecido pela sua docilidade como explica a criadora do Gatil Amicat´s de Juquitiba SP, eles foram selecioandos para parecerem mini leopardos, mas isso e só na aparencia selvagem, pois são super dóceis e essa foi a característica que os criadores mais procuraram fortalecer ao longo dos anos seja para apresentação em show ou para animais de companhia, tanto que é muito procurado por pessoas que possuem crianças e outros animais como cães, papagaios e araras.

 

 

 

 

 

  

Bengal

O Bengal é uma raça recente, derivada de cruzamentos induzidos entre gatos e esse Leopardo possuir o mesmo número de cromossomos do gato doméstico, o que tornou possível a realização de cruzamentos que originassem descendentes férteis.

Esses animais apresentam tamanho médio a grande, com peso entre 5,5 a 9 kg. Têm pelo curto, estrutura óssea bastante forte e uma cabeça relativamente grande, com contornos arredondados e ligeiramente comprida, lembrando o formato dos felinos selvagens.

Apesar de descender de uma linhagem de felinos selváticos esse animal é bastante pacato e sociável, adorando incondicionalmente o seu dono.

 

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 Maine Coon/ Gato Gigante

AMICATS RAGDOLLO estado de Maine há 200 anos foi o local para o desenvolvimento do gato de Maine Coon.
Em épocas coloniais o comércio floresceu com os navios que viajavam a Europa.
Quando os navios faziam reparo no porto com madeiras  da região, os gatos a bordo (usados para controle de roedores) passavam para  Maine.
O comércio marítimo em combinação com a família dos fazendeiros, perto dos portos,  criou o ambiente perfeito para o desenvolvimento da raça de gato gigante maine coon.
Podendo alcançar peso superior a 15kg, o Maine Coon é a maior raça de gatos existente.

O Maine Coon é um gato norte-americano, conhecido pelo seu avantajado tamanho em relação às demais raças. Foi primeiramente reconhecido como raça oficial no estado norte-americano do Maine, onde era famoso pela sua capacidade de caçar ratos e de tolerar climas rigorosos. Devido ao seu grande porte físico também é conhecido como "o gigante gentil".
Originalmente um gato de trabalho, o Maine Coon é resistente, rústico, capaz de suportar as intempéries. Seu pelo é macio e seu corpo muito bem proporcionado, de aparência retangular e balanceada, sem partes exageradas em tamanho. É musculoso, de tamanho médio para grande. As fêmeas geralmente são menores que os machos.

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Gato Exótico 

O temperamento é parecido com o do Persa, carinhoso e apegado ao dono, porém, o Exótico é mais extrovertido e alegre, provavelmente uma herança do American e do British Short Hair. 
Suas características foram fixadas geneticamente. Os Americanos queriam um Gato bonito, dócil, de bom temperamento e de fácil asseio.
exotic catAté então, os Persas eram os favoritos. Eles possuiam todas estas qualidades almejadas, mas a pelagem era problemática.
Escovações freqüentes eram necessárias, fazendo que com os pêlos ficassem soltos pela casa e alguns momentos do dia fossem perdidos em cuidados básicos com a pelagem.
Para tanto, que tal unir o útil com o agradável, numa proposta de Gato bonito e prático?
Foi assim, que surgiu o Gato Exótico, uma criação selecionada, oriunda do cruzamento do Persa com o Pêlo Curto Americano, no início dos anos 60, nos EUA.
A intenção era se obter um animal com aparência rolissa e atraente do Pêlo Curto Americano e as características físicas e comportamentais do Persa. A princípio, o resultado foi bom, mas havia etapas a serem solucionadas.

 

 

 

 

 

RAGDOLL
web cO Ragdoll (que significa boneca de pano em português) é uma raça de gatos de origem americana(California), raramente encontrada em outros países. Uma das raças mais amáveis e queridas do mundo, sendo considerado também um gato gigante.

O Ragdoll vem se tornando conhecido através de exposições,  O Ragdoll chama a atenção por três motivos: tamanho, temperamento e beleza. É a segunda maior raça de gatos do mundo, sendo a de desenvolvimento mais lento, pois um Ragdoll só termina seu crescimento por volta dos quatro- cinco anos de idade, podendo um macho adulto  chegar aos 11 quilos. É um "Gigante Gentil", meigo, delicado, brincalhão e interativo. É de uma beleza singular, com sua pelagem semilonga de textura fofa e sedosa, com seus olhos plácidos, sempre azuis. Impossível não ter o olhar desviado por um Ragdoll.

Bobtail japonês

Esse gato surgiu no Japão no século VII. Lá acredita-se que possuir um espécime tricolor desse animal traz sorte, felicidade e prosperidade, sendo por isso muito popular nesse país asiático.

A principal característica do Bobtail é a pequena cauda, que mede entre oito e dez centímetros quando esticada. O gato sempre a mantém curvada, o que a deixa com a aparência de um rabo de coelho. É uma raça de porte elegante, com uma boa musculatura, porém esbelta. Suas pernas são esguias, sendo as posteriores ligeiramente maiores que as anteriores.[83]

Típico exemplar da raça Bombay, que apresenta a pelagem completamente negra.

Bombay

O Bombay é um gato originário dos Estados Unidos da América. Surgiu nos anos 1960 por meio de cruzamentos entre diferentes gatos pretos de pêlo curto americano.

Esses gatos apresentam a pelagem completamente negra e curta, com textura aveludada, sem a presença de pontos brancos. O seu tamanho é médio, sendo o macho maior que fêmea. Os gatos dessa raça miam pouco, mas em contrapartida, costumam ronronar intensamente. É sociável e necessita sempre de companhia, não adaptando-se bem à vida solitária.

Chartreux

Os gatos Chartreux apresentam coloração cinza-azulada, com pelos curtos, densos e grossos. Os gatos dessa raça são muito silenciosos, de modo que raramente miam. São muito ativos e necessitam de bastante espaço físico para correrem e exercitarem-se. Quando privados de espaço podem ficar irritados e demonstrar alguma agressividade.
Originário da França, país onde os gatos costumam ser muito populares como animais de estimação, o Chartreux é um animal afetuoso e sociável. Possui um apurado extinto de caça e uma forte musculatura, que lhe dá condições para atacar rapidamente pequenas presas como pássaros e roedores.

Cornish Rex

O Cornish Rex é um gato de pelo curto e ligeiramente cacheado, originário da Inglaterra. Possui um aspecto rústico e é considerado um excelente animal de estimação uma vez que convive muito bem com os humanos, mesmo no caso da presença constante de estranhos. É um animal de fácil tratamento, não exigindo cuidados muito complexos.
O Gato Himalaio combina os longos pelos dos Persas com a coloração do Siamês.

Himalaio

O Gato Himalaio foi criado por meio de cruzamentos consecutivos entre espécimes das raças persa e siamês. Desse modo, combinam a vasta e sedosa pelagem dos persas com o porte e a sofisticada marcação de cores presentes nos
siameses.
São gatos apegados aos donos e bastante brincalhões, de modo que precisam sempre da companhia humana ou da presença de brinquedos para se distrairem. Sua principal característica é a pelagem densa com coloração do tipo colourpoint, onde as extremidades do rabo, patas e cabeça assumem uma tonalidade mais escura em relação ao corpo.

LaPerm

O gato LaPerm foi registrado em 1982, nos Estados Unidos da América. Trata-se de um felino de pelagem longa e cacheada, com espirais lembrando um saca-rolhas.

Apresenta comportamento bastante interativo. É um gato muito procurado por pessoas que gostam de animais que se adaptem aos costumes do lar. Sua personalidade marcante faz com que ele desenvolva uma forte ligação afetiva com os donos e esteja sempre pronto para brincadeiras, até mesmo com estranhos.


Os gatos da raça Mau Egípcio descendem diretamente dos primeiros gatos domesticados no Antigo Egito.

O comportamento do Maine Coon é extremamente dócil, meigo, companheiro, dando-se bem com outros gatos e outros animais de estimação, como o cão. É um gato de fácil adaptação, e essencialmente muito amigável. É carente de cuidados e atenção, necessitando sempre companhia. Seu miado é um dos mais curiosos, por ser semelhante ao cricrilar de um grilo.
Mau egípcio

O Mau Egípcio é uma raça que descende diretamente dos gatos da época do Antigo Egito.Podem ser vistos em papiros e construções egípcias anteriores a 1000 a.C.Exemplares foram levados à Europa e, mais recentemente, a raça foi desenvolvida nos Estados Unidos a partir de cruzamentos entre exemplares europeus.

É um gato doméstico de temperamento calmo. Esperto e dedicado, possui laços afetivos extremamente fortes com os seus donos.O seu aspecto é perfeitamente balanceado entre esbelto e roliço. A sua cabeça é levemente arredondada. O focinho não é pontudo e os seus olhos são oblíquos, de formato oval, geralmente apresentando cor verde.
Munchkin

O Munchkin é um gato de pernas curtas e corpo alongado. Em função desse formato peculiar, é apelidado de Basset Hound felino.

É dócil, sociável e amável. É ativo como outros gatos, mas não pula tão alto devido à pequena altura das suas pernas, que chegam a medir apenas um terço do tamanho observado nas outras raças. A pelagem é bastante variável, podendo ser longa ou curta, com várias tonalidades e cores diferentes.

O gato Norueguês da Floresta apresenta densa pelagem na região do pescoço, que lhe protege contra o frio.

Norueguês da Floresta

Como o próprio nome diz, o gato Norueguês da Floresta se originou nas áreas florestais da Noruega. A necessidade de se abrigar durante os invernos frios da Escandinávia transformou seu manto em uma espécie de cobertor macio, protegendo-o do vento, do frio e da umidade da neve.Para proteger-se do frio este gato também se serve de abundante camada de pelos ao redor do pescoço, formando uma densa juba.

Como originaram-se de gatos que viviam ao ar livre, os membros dessa raça possuem a característica de serem excelente caçadores e apresentarem grande independência em relação à seus donos.

Pelo curto americano

O Gato de pelo curto americano foi criado à partir do padrão observado nos gatos que se procriaram nas ruas das grandes cidades dos Estados Unidos da América. São conhecidos por sua longevidade, saúde e docilidade com crianças.

Resistente, tem seu corpo muito bem proporcionado, forte, ágil, balanceado e simétrico. Seu corpo é mais comprido do que alto, de tamanho médio para grande. As fêmeas são ser menos robustas em relação aos machos. Sua pelagem é curta, e de textura dura. Variações na grossura dos pelos são observadas de acordo com a região e estação do ano. A pelagem é densa o suficiente para proteção do tempo, frio e cortes superficiais na pele.
Pelo curto brasileiro

O gato de pêlo curto brasileiro foi a primeira raça genuinamente brasileira a ser reconhecida internacionalmente.[89] Criado à partir do padrão observado nos gatos descendentes da subespécie Felis silvestris iberica que se procriaram nas ruas das cidades brasileiras, são conhecidos por sua longevidade, resistência e docilidade com adultos e crianças.

O pêlo é bem deitado junto ao corpo, cabeça e orelhas de tamanho médio, proporcionais a largura da base, bem colocadas. Os olhos ligeiramente oblíquos e o nariz da mesma largura da base até à ponta. Peito largo, pernas de tamanho médio e patas arredondadas, também de tamanho médio. O corpo é forte, musculoso, mas o aspecto geral é de um gato muito ágil e elegante.

Pelo curto europeu

O Gato de pelo curto europeu foi naturalmente desenvolvido, à partir do cruzamento entre os gatos de diferentes raças que viviam nas ruas das cidades cidades da europa continental. São conhecidos por sua longevidade e resistência a doenças.
Assemelha-se bastante ao gato de pêlo curto brasileiro, mas, devido ao clima mais frio presente na Europa, possui uma pelagem mais densa e compacta. Assim como as demais raças de gatos surgidas nas ruas, apresenta excelente visão noturna e bom faro, o que lhe permite caçar roedores na ausência de alimentos fornecidos pelos humanos.

Pelo curto inglês

Sendo conhecido há cerca de dois mil anos, o gato de pelo curto inglês é a mais antiga raça de gatos da Inglaterra. É um gato elegante, compacto, bem balanceado e forte, que prefere estar no chão, e não tem entre suas especialidades a velocidade, ou a agilidade. A cabeça é arredondada, com bom espaço entre as orelhas.[83]

Devido à sua inteligência é uma das raças preferidas para filmes em Hollywood e comerciais de televisão.[90] São amistosos e muito afetuosos, consistindo assim em excelentes companheiros para toda a família.

Persa

Os gatos persas originaram-se na antiga Pérsia (atual Irã). No século XVII foram levados à Itália, onde sua pelagem macia e brilhante fez com que imediatamente ganhassem popularidade. Atualmente, essa é a raça de gato doméstico mais popular no Brasil e na maior parte do mundo.
Os persas são gatos muito procurados por pessoas que vivem em espaços pequenos, como apartamentos, pois seus miados são baixos e pouco comuns, além do fato desses animais apresentarem um forte apego ao seu dono.

Esse animal se caracteriza pela pelagem comprida e sedosa, com uma cabeça grande e redonda, orelhas pequenas e arredondadas com tufos de pelo no interior, olhos grandes e redondos de coloração vívida e patas curtas, porém musculosas. O padrão comum da raça apresenta focinhos achatados (flat face), porém alguns animais possuem focinhos um pouco mais alongados (doll face).
Ragdoll

O gato ragdoll foi desenvolvido em meados dó século XX, nos Estados Unidos da América. Seu nome, que significa boneca de pano em inglês, indica uma característica peculiar desse animal que é relaxar completamente quando o pegamos no colo. É tão dócil que permite ser jogado de um lado para o outro, algo que nem todos os gatos aceitam.
É um gato muito quieto e gentil, e uma vez que escolha um dono, o acompanhará permanentemente. São gatos caseiros, por sua docilidade, são totalmente indefesos quando livres, portanto são gatos para viver exclusivamente em ambiente interno. Não possuem muita necessidade de atividades físicas, sendo mais sedentários que gatos de raças menores.

Ocicat

O gato Ocicat surgiu nos Estados Unidos em 1964, quando uma criadora comercial realizava cruzamentos entre Abissínios e Siameses. Quando ela cruzou um abissínio-siamês com um com um siamês chocolate point, obteve um gato com a pelagem semelhante a de um jaguar. Chamou a nova raça de "Ocicat" pela semelhança desse gato com a jaguatirica (que em inglês, se chama Ocelot). Apesar dessa aparência singular, esses gatos não são híbridos entre gatos domésticos e espécimes selvagens.

São gatos de tamanho grande, com patas ovais, pernas robustas bem musculosas e rabo alongado. Seu pêlo segue um padrão manchado, semelhando-se ao observado nos felinos selvagens. Seus olhos podem possuir quase todas as cores, exceto azul.
Sagrado da Birmânia

O Gato Sagrado da Birmânia recebeu esse nome por descenderem diretamente de uma linhagem de gatos que viviam dentro dos mosteiros budistas birmaneses.[93] Segundo a lenda budista, existia em um determinado templo, um gato branco, de pelo comprido, que era o fiel companheiro de um sacerdote. Quando este morreu, assassinado por invasores, o gato pulou para cima do corpo de seu dono e aí ficou, para evitar que alguém se aproximasse. Nesse momento, sua pelagem foi ficando cor de creme. Os olhos dourados tornaram-se azuis e as patas, nariz, orelhas e cauda, azuis – cinzentos. Apenas os quatro pés, que estavam em contato com o corpo do defunto, permaneceram brancos.[94]

Os espécimes dessa raça apresentam olhos azuis, pelos longos e corpos musculosos. A pelagem não forma nós, nem cachos, exceto da região do abdômen. As fêmeas pesam no máximo 5 kg, sendo bem menores do que os machos, que podem chegar aos 8 kg. Sempre andam com a cauda ereta. Sempre nascem brancos, adquirindo a coloração definitiva após alguns meses. Alguns gatos dessa raça nascem portando cardiopatias congênitas.

Savannah

O Savannah é um animal híbrido derivado de cruzamentos entre o gato doméstico e o serval africano (Leptailurus Serval). Possui esse nome pelo fato do serval habitar as savanas.[95] Pelo fato da raça ser resultante do cruzamento de espécies diferentes, a maior parte dos animais é estéril, o que a torna uma raça muito rara.[96]

Os gatos dessa raça possuem um porte intermediário ao do gato doméstico e ao do serval, sua cabeça possui formato triangular, orelhas esguias e de tamanho grande, e a pelagem formada por manchas iguais a do serval, porém, a cor do pelo pode variar entre prateado, dourado ou marrom. Sua personalidade é independente, contudo, não apresenta traços da agressividade existente nos animais selvagens.

Scottish Fold

O Scottish Fold é um gato originário da Escócia. Possui um porte robusto, pelos macios e face bem arredondada. A sua característica mais marcante está nas orelhas que, ao contrario dos demais gatos, são pequenas e com pontas dobradas para dentro

São bastante companheiros, tolerantes com animais de outras espécies. Possuem nível médio de atividade, não sendo nem muito agitados nem muito pacatos.[97]

Os gatos dessa raça praticamente não miam, exceto quando estão no cio. Sua coloração é cinza-azulada podendo variar entre tons mais claros e mais escuros, sempre contrastando com áreas de pelagem branca. O pêlo azul pode ficar levemente marrom antes da troca, que normalmente ocorre duas vezes por ano.

Siamês

Os gatos siameses receberam esse nome por serem originais do antigo Sião (atual Tailândia). Trata-se de um gato de psicologia complexa, freqüentemente imprevisível em suas reações. Por isso precisa viver em espaço amplo, onde possa dar seus passeios noturnos. Costuma miar bastante, sobretudo no período do cio.
A característica mais marcante dessa raça está na cabeça, perfeitamente triangular, ornamentada por um belo par de olhos azuis.
Esses gatos nascem quase totalmente brancos, sendo que a pelagem das partes menos aquecidas (orelhas, patas e cauda) escurece a medida que se tornam adultos; a pelagem das partes mais aquecidas, como o umbigo, permanece clara. O tom dos pêlos em geral tende a escurecer conforme a idade do animal, devido à circulação sanguínea menos
eficiente, e gatos que vivem em ambientes mais frios são geralmente mais escuros que espécimes em ambientes mais quentes.É uma das poucas raças de gato que podem ser realmente adestradas, aceitando inclusive a passear de coleira com seus donos, como fazem os cães, desde que treinados desde pequenos.

Gato Sphynx, a única raça que não possui pelos.

Sphynx

O Sphynx é uma raça originária do Canadá. Ficou famosa por não possuir pelos, sendo assim muito procurado por pessoas que gostem de gatos, mas possuam alergia a seus pelos.

Devido a essa ausência de pelos, esse animal é vulnerável ao frio e ao calor, podendo sofrer queimaduras solares nas partes mais claras da pele.[83]

Tonquinês

O Tonquinês é uma raça desenvolvida no início do século XX, a partir do cruzamento entre gatos
siameses e gatos birmaneses. No início, eram conhecidos como "siameses dourados", mas, após diversas gerações, a raça conseguiu reconhecimento próprio.

De caráter afetuoso e sociável são muito inteligentes. Gostam de longos passeios e, perigosamente, de permanecer perto de automóveis por
associá-los à presença humana. Por sua genética mista, no cruzamento entre tonquineses, apenas a metade da prole será de representantes dessa raça.[

Essa raça ainda é pouco difundida na Europa, ao contrário do que ocorre em sua área de origem, a América do Norte, onde é bastante comum encontrar criadores que comercializem esses animais.
 

Mitologia e cultura popular

Os gatos sempre foram muito referenciados na cultura popular. Dentre os antigos povos que reverenciavam os gatos, destacam-se as civilizações Egípcia,
Birmaneses, Celta, Latina, Nórdica e Persa.[100] Todas essas culturas tinham em comum a presença de deuses que apresentavam-se na forma de gatos.
Na cultura celta, a deusa Ceridwen está têm uma relação com o culto ao gato, por meio de seu filho Taliesin,
o qual, em uma de suas reencarnações foi descrito como sendo um gato de cabeça
sarapintada.

Antiga estátua egípcia fundida em bronze, pertencente ao acervo do Museu do Louvre, exibe uma gata amamentando dois filhotes.

Na Mitologia nórdica, existe a deusa Freya, que possui uma carruagem puxada por dois gatos, que representavam as qualidades da deusa: a fertilidade e a ferocidade. Esses gatos exibiam as facetas do gato doméstico, ao mesmo tempo afetuosos, ternos e ferozes. Os templos pagãos da região nórdica eram
freqüentemente adornados com imagens de gatos. Na Finlândia, havia a crença de que as almas dos mortos eram levadas ao além por meio de um trenó puxado por gatos.
A cultura islâmica relata várias associações entre os gatos e o profeta Maomé, a quem teriam inclusive salvo da morte, ao matar uma serpente que o atacava.

Na Ásia, os gatos foram venerados pelos primeiros budistas devido a sua capacidade elevada de auto-domínio e ao fato do animal apresentar capacidade de concentração semelhante à
obtida por meio da meditação. Na China, estatuetas de gatos eram utilizadas para afugentar maus espíritos. Esse povo acreditava na existência de dois tipos distintos de gatos: os bons e os maus, que podiam ser facilmente diferenciados, uma vez que os maus tinham duas caudas.

Os hebraicos têm uma lenda onde o gato teria sido criado por Deus dentro da Arca, quando Noé, preocupado com a proliferação dos ratos que se procriaram excessivamente na embarcação, implorou à Deus para que Ele providenciasse uma solução. Deus então fez com que o leão da Arca espirrasse, e do espirro desse felino, surgiram os gatos domésticos.
Durante a Idade Média, os gatos foram vítimas de inúmeras crueldades, pois algumas pessoas acreditavam que esses animais eram possuídos pelo diabo.N

o século XV, o papa Inocêncio VIII chegou a incluir os gatos pretos na lista de seres hereges perseguidos pela Inquisição. Assim, esses gatos foram acusados de estarem associados a maus espíritos e, assim, queimados nas fogueiras juntamente com as pessoas acusadas de bruxaria.
De acordo com um mito existente em diversas culturas, os gatos possuem sete ou nove vidas. Essa lenda surgiu em decorrência da habilidade que esses felinos possuem para escapar de situações que envolvam risco à sua vida.[106] Outro fator também responsável por essa crença é que, ao
caírem de grandes altitudes, os gatos, quase sempre, atingem o solo apoiado sobre as quatro patas. Isso ocorre em função de
possuírem um apurado senso de equilíbrio, que lhe permite girar rapidamente usando a cauda como contrapeso.

Quando abandonados em áreas remotas, distante da sociedade humana, filhotes de gatos podem converter-se ao meio de vida selvagem, passando a caçar pequenos animais para sobreviver. Isso faz com que eles sejam
freqüentemente vistos como animais resistentes, dotados de várias "vidas".Entretanto, a expectativa de vida de um gato de rua é de apenas 3 anos. Já um gato que seja cuidado por humanos pode superar os 20 anos de idade. 

Gato preto

Um gato preto ou negro possui pelagem de cor escura, muito associado à crenças e superstições. Na idade média, acreditava-se que os gatos pretos eram bruxas transformadas em animais. Por isso a tradição diz que cruzar com um gato preto é sinal de mau agouro. Em outras culturas os gatos dessa cor são
reverenciados, estando associados a presença de boa sorte.

Os animais de cor preta
freqüentemente estão presentes em histórias de suspense e terror. Um conto conto muito popular tratando desse animal é O Gato Preto de Edgar Allan Poe,[108] onde o autor responsabiliza o animal por uma série de acontecimentos sobrenaturais presentes na narração.

Histórias desse tipo acabam levando algumas pessoas a desenvolverem um medo patológico de gatos, que é denominado ailurofobia.[109]

 

Os gatos e a sociedade atual

Muito utilizados como animais de estimação, os gatos podem ter efeitos benéficos, a medida em que atuam como animais de companhia, auxiliando no tratamento da depressão em seres humanos.Estudos científicos indicam que existe uma redução de 30% no risco de ocorrências de infartos nas pessoas que têm gatos como animais de estimação.

O provável motivo desse fato é que o convívio com esses pequenos felinos minimizam o nível de estresse, um dos
principais responsáveis pelo surgimento de problemas cardiovasculares.

 Gato


O gato doméstico (Felis silvestris catus), também conhecido como gato caseiro, gato urbano ou simplesmente gato é um animal da família dos felídeos, muito popular como animal de estimação, sendo um predador natural de animais como roedores, pássaros e lagartixas. A primeira associação com os humanos de que se tem notícia foi há cerca de 9500 anos, mas a domesticação dessa espécie oriunda do continente africano é muito mais antiga.

O seu mais antigo ancestral conhecido é o Miacis, mamífero que viveu há cerca de 40 milhões de anos, no final do período paleoceno, e possuía o hábito de caminhar sobre os galhos das árvores. A evolução desse animal deu origem ao Dinictis, espécie que já possuía a maior parte das características presentes nos felinos atuais.

A sub-família Felinae, que agrupa os gatos domésticos, surgiu há cerca de 12 milhões de anos, expandindo-se a partir da África subsaariana até alcançar as terras onde atualmente está o Egito.

 

História e domesticação

Os gatos domésticos atuais são uma adaptação evolutiva dos gatos selvagens. Cruzamentos entre diferentes espécimes os tornaram menores e menos agressivos aos humanos.[5] Os gatos foram domesticados primeiramente no Oriente Médio nas primeiras vilas agriculturais do Crescente Fértil. Os sinais mais antigos de associação entre homens e gatos datam de 9500 anos atrás e foram encontrados na ilha de Chipre.

Quando as populações deixaram de ser nômades, a vida das pessoas passou a depender substancialmente da agricultura. A produção e armazenamento de cerais, porém, acabou por atrair roedores. Foi nesse momento que os gatos vieram a fazer parte do cotidiano do ser humano.Por possuirem um forte instinto caçador, esses animais espontaneamente passaram a viver nas cidades e exerciam uma importante função na sociedade: eliminar os ratos e camundongos, que invadiam os silos de cereais e outros lugares onde eram armazenados os alimentos.

Uma estatueta de um gato, feita no Antigo Egito, representando a deusa Bastet, em exposição no Museu do Louvre.

Registros encontrados no Egito, como gravuras pinturas e estátuas de gatos, indicam que a relação desse animal com os egípcios data de pelo menos 5000 anos.

Elementos encontradas em escavações indicam que, nessa época, os gatos eram venerados e considerados animais sagrados. Bastet (Bast ou Fastet), a deusa da fertilidade e da felicidade, considerada benfeitora e protetora do homem, era representada na forma de uma mulher com a cabeça de um gato e frequentemente figurava acompanhada de vários outros gatos em seu entorno.

Na verdade, o amor dos egípcios por esse animal era tão intenso, que havia leis proibindo que os gatos fossem "exportados".Qualquer viajante que fosse encontrado traficando um gato era punido com a pena de morte. Quem matasse um gato era punido da mesma forma e, em caso de morte natural do animal, seus donos deveriam usar trajes de luto.

Não tardou para que alguns animais fossem clandestinamente transportados para outros territórios, fazendo com que a popularidade dos gatos aumentasse. Ao chegarem à Pérsia antiga, também passaram a ser venerados. Lá havia a crença de que, quando se maltratava um gato preto, corria-se o risco de estar maltratando um espírito amigo, criado especialmente para fazer companhia ao homem durante sua passagem na Terra. Desse modo, ao prejudicar um gato, o homem estaria
atingindo a si mesmo.

Devido ao fato de serem exímios caçadores e auxiliarem no controle de pragas, por muitos séculos os gatos tiveram uma posição privilegiada na Europa cristã. Porém, no início da Idade Média a situação mudou: gatos foram acusados de estarem associados a maus espíritos e, por isso, muitas vezes foram queimados juntamente com as pessoas acusadas de bruxaria. Até hoje ainda existe o preconceito de que as bruxas têm um gato preto de estimação, sendo esse animal associado aos mais diversos tipos de sortilégios; dependendo da região, porém, podem ser considerados animais que trazem boa sorte. É muito comum ouvir histórias de sorte e azar associadas aos animais dessa cor.

Ao fim da Idade Média, a aceitação dos gatos nas residências teve um novo impulso, fenômeno que também se estendeu às embarcações, onde os navegadores os mantinham como mascotes. Conhecidos como gatos de navios, esses animais assumiam também a função de controlar a população de roedores à bordo da embarcação.[15] Com o passar do tempo, muitos gatos passaram a ser considerados animais de luxo, "acessórios" em eventos sociais, pelas damas. Nessa época, o gato começou a passar por melhoramentos genéticos para exposições, começando assim a criação de raças puras, com pedigree. Uma das primeiras raças criadas para essa finalidade foi a Persa, que ficou conhecida após sua introdução no continente europeu, realizada pelo viajante italiano Pietro Della Valle.

Atualmente os gatos são muito utilizados na prevenção de roedores em áreas agrícolas

A primeira grande exposição de gatos aconteceu em 1871, em Londres. A partir desse momento, o interesse em se expor gatos desenvolvidos dentro de certos padrões propagou-se por toda a Europa.

Atualmente, os gatos são animais bastante populares, servindo ao homem como um bom animal de companhia, e ainda continuam sendo utilizados por agricultores e navegadores de diversos países, como um meio barato de se controlar a população de determinados roedores. Devido ao fato de a sua domesticação ser relativamente recente, quando necessário convertem-se facilmente à vida selvagem, passando a viver em ambientes silvestres, onde formam pequenas colônias e caçam em conjunto. 

Nomenclatura

O gato doméstico foi denominado Felis catus por Carolus Linnaeus na sua obra Systema Naturae, de 1798. Johann Christian Daniel von Schreber chamou de Felis silvestris, o gato selvagem em 1775. Desse modo , os gatos caseiros são considerados uma das sub-espécies do gato selvagem. Não é incomum, aliás, o cruzamento entre gatos domésticos e selvagens, formando espécimes híbridos.

Pelas regras de prioridade do Código Internacional de Nomenclatura Zoológica, o nome das espécies domésticas deveria ser Felis catus. No entanto, na prática, a maioria dos biólogos utilizam Felis silvestris para as espécies selvagens e Felis catus somente para as formas domesticadas.

Na opinião n.º 2027, publicada no Volume 60 (Parte I) do Bulletin of Zoological Nomenclature (31 de março de 2003), a Comissão Internacional de Nomenclatura Zoológica confirmou a utilização de Felis silvestris para denominar o gato selvagem e Felis silvestris catus para as sub-espécies domesticadas. Felis catus segue sendo válido para a forma domesticada, se esta for considerada uma espécie separada.

Johann Christian Polycarp Erxleben denominou o gato doméstico de Felis domesticus em suas obras Anfangsgründe der Naturlehre e Systema regni animalis, de 1777. Este nome e as suas variantes Felis catus domesticus e Felis silvestris domesticus não são nomes científicos válidos segundo as regras do Código Internacional de Nomenclatura Zoológica.

 

Características


Os gatos, geralmente, pesam entre 2,5 e 7 kg; entretanto, alguns exemplares, como o Maine Coon podem exceder os 12 kg. Já se registraram animais com peso superior a 20 kg, devido ao excesso de alimentação.

Em cativeiro, os gatos vivem tipicamente de 15 a 20 anos, mas o exemplar mais velho já registado viveu até os 36 anos.[22] Os gatos domésticos têm a sua expectativa de vida aumentada quando não saem pelas ruas, pois isso reduz o risco de ferimentos ocasionados por brigas e acidentes. A castração também aumenta significativamente a expectativa de vida desses animais, uma vez que reduz o interesse do animal por fugas noturnas e também o risco de incidência de câncer de testículos e ovários.

Gatos selvagens que vivem em ambientes urbanos têm expectativa de vida reduzida. Gatos selvagens mantidos em colônias tendem a viver muito mais; O Fundo Britânico de Ação para Gatos (British Cat Action Trust) relatou a existência de uma gata selvagem com cerca de 19 anos de idade.

Os gatos possuem trinta e dois músculos na orelha, o que lhes permite ter um tipo de audição direcional, movendo cada orelha independentemente da outra. Assim, um gato pode mover o corpo numa direcção, enquanto move as orelhas para outro lado.[26] A maioria dos gatos possui pavilhões auditivos orientados para cima. Diferentemente dos cães, gatos com orelhas dobradiças são extremamente raros. Os Scottish Folds são uma das exceções a essa regra, devida a uma série de mutações genéticas. Quando irritados ou assustados, os gatos repuxam os músculos das orelhas, o que faz com que elas se inclinem para trás.

O gato doméstico costuma dormir durante a maior parte do dia para conservar sua energia

O método de conservação de energia dos gatos compreende dormir, acima da média da maioria dos animais, sobretudo à medida em que envelhecem. A duração do período de sono varia entre 12–16 horas, sendo de 13–14 horas o valor médio. Alguns espécimes, contudo, podem chegar a dormir 20 horas num período de 24 horas.

A temperatura normal do corpo desses animais varia entre 38 e 39 °C. O animal é considerado febril quando tem a temperatura superior a 39,5 °C, e hipotérmico quando está abaixo de 37,5 °C. Comparativamente, os seres humanos têm temperatura normal em torno de 37 °C. A pulsação do coração desses pequenos mamíferos vai de 140 a 220 batidas por minuto e depende muito do estado de excitação do animal. Em repouso, a média da freqüência cardíaca fica entre 150 e 180 bpm.[26]

Um adágio popular diz que os gatos caem sempre de pé. Geralmente o ditado corresponde à realidade, mas não é uma regra fechada. Durante a queda, o gato consegue, por instinto, girar o corpo e prepará-lo para aterrar em pé, utilizando a cauda para dar equilíbrio e flexibilidade. Eles sempre se ajeitam do mesmo modo, desde que haja tempo durante a queda para fazê-lo, dessa maneira são capazes de suportar quedas de muitos metros, visto que durante a queda chegam a uma velocidade-limite na qual suportam o impacto com o chão. Algumas subespécies sem cauda são exceções a essa regra, já que o gato conta com a cauda para conservar o momento angular, necessária para endireitar o corpo antes do pouso. Assim como a maioria das espécies de mamíferos, os gatos são capazes de nadar. No entanto, somente o fazem quando extremamente necessário, como em caso
de queda acidental na água.

Assim como os cães, os gatos são digitígrados: andam diretamente sobre os dedos; os ossos das suas patas compõem a parte mais baixa da porção visível das pernas. São capazes de passos precisos, colocando cada pata directamente sobre a pegada deixada pela anterior, minimizando o ruído e os trilhos visíveis.[26]

 

Alimentação

Os gatos, como caçadores, alimentam-se de insetos, pequenas aves e roedores. Os gatos não-domesticados, abandonados e sem dono, ou gatos domesticados que se alimentem livremente, consomem entre 8 a 16 refeições por dia. Apesar disso, os animais adultos podem adaptar-se a apenas uma refeição por dia.

Biologicamente, os gatos são classificados como animais carnívoros, tendo a sua fisiologia orientada para a eficiência no processamento de carne, com consequente ausência de processos eficientes para a digestão de vegetais.

Os gatos não produzem a sua própria taurina (um ácido orgânico essencial). Como essa substância está presente no tecido muscular dos animais, o gato tem que se alimentar de carne para sobreviver. Assim, os gatos apresentam dentição e aparelho digestivo especializado para processamento de carne. O seu intestino diminuiu de extensão ao longo da evolução para ficar apenas com os segmentos que melhor processam as proteínas e gorduras de origem animal.

O aparelho digestivo limita seriamente a capacidade dos gatos de digerir, metabolizar e absorver nutrientes de origem vegetal, bem como certos ácidos graxos.

A taurina é rara em plantas, mas relativamente abundante nos tecidos dos animais, sendo um aminoácido de grande importância para a saúde dos olhos dos gatos, de modo que a deficiência dessa substância pode causar uma degeneração macular na qual a retina sofre destruição lenta e gradual, podendo causar uma cegueira irreversível no animal.

A evolução tornou os gatos excelentes caçadores.

Apesar da fisiologia do animal ser essencialmente orientada para o consumo de carne, é comum que os gatos complementem a sua dieta carnívora com a ingestão de pequenas quantidades de ervas, folhas, plantas domésticas ou outros elementos de origem vegetal. Uma teoria sugere que este comportamento ajuda os gatos a regurgitar em caso de difícil digestão; outra teoria aponta que ingerir pequenas doses de vegetais fornece fibras e minerais diversos, não presentes em uma dieta exclusivamente carnívora. Neste contexto, é necessária prudência aos donos dos gatos porque algumas plantas de interior podem ser venenosas para os animais.As folhas de algumas espécies de lírios podem causar dano nos rins, que pode mesmo ser fatal; também as plantas do género Philodendron são venenosas para os gatos. Outro exemplo é o do abacateiro, do qual algumas partes são tóxicas, mas cujo fruto (excepto o caroço) é um ingrediente em várias marcas de comida para gatos.

Os gatos são bastante seletivos na sua alimentação, o que pode ser decorrente, pelo menos em parte, da mutação que causou à espécie a perda da capacidade de detectar o sabor doce nos alimentos. Apesar de exigentes, precisam alimentar-se constantemente, pois, de modo geral, esses pequenos animais de estimação não toleram mais de 36 horas de jejum sem que os seus rins sofram algum risco de dano.

Esse animal exibe alguma preferência pela planta designada por nepeta, popularmente conhecida como erva-dos-gatos, ou catnip. Muitos gatos gostam de comer esta planta, que tem efeitos diversos no seu comportamento, enquanto outros apenas rastejam sobre esse vegetal e brincam com suas folhas e flores.

Os gatos também podem sofrer de distúrbios alimentares diversos. Alguns contraem uma doença chamada pica,[35] que consiste em um transtorno que os impele a mastigar objetos alheios a sua dieta, tais como terra, plástico, papel, lã, carvão e outros materiais, o que pode ser perigoso para a sua própria sobrevivência, dependendo da toxicidade desses materiais.

O meio de alimentação mais recomendado para os gatos domésticos é o consumo livre, ou seja, deve-se procurar deixar o alimento à vontade para o animal ao longo do dia. Essa prática tem a vantagem de diminuir o pH da urina, evitando, desse modo, a formação de cálculos renais. No entanto, alguns veterinários costumam recomendar que o dono controle a quantidade de alimento ingerida, oferecendo ao gato porções limitadas, visando evitar que o animal fique com sobrepeso.
 

Comportamento

O temperamento dos filhotes varia conforme a ninhada e a socialização. Os gatos de pelo curto tendem a ser mais magros e fisicamente mais ativos, enquanto os gatos de pelo comprido tendem a ser mais pesados e letárgicos. Entretanto, a maioria dos gatos partilha um mesmo comportamento: são extremamente curiosos. Não é por acaso que existe um dito popular que diz "A curiosidade matou o gato".

Quando abandonados em áreas remotas, distante da sociedade humana, filhotes de gatos podem converter-se ao meio de vida selvagem, passando a caçar pequenos animais para sobreviver.

A expectativa de vida de um gato de rua é de apenas 3 anos. Já um gato que seja cuidado por humanos pode superar os 20 anos de idade.

O gato no estado selvagem é um animal muito social, chegando a estabelecer colônias mais ou menos hierarquizadas. Possui um instinto natural de caça. Mesmo quando domesticados, os machos tendem a marcar o seu território com urina.

Os gatos possuem um cérebro bastante evoluído, sendo capazes de sentir emoções. Podem sofrer diversos distúrbios psicológicos, tais como estresse e depressão. Assim como um ser humano, quando estressados, tendem a ter um comportamento neurótico.

Esses animais costumam copular somente quando a fêmea entra no cio. Este pode ocorrer várias vezes ao longo de um ano e dura aproximadamente uma semana. O macho procura cercar a fêmea, que tenta resistir ao máximo à cópula. Se o macho é hábil, ele conseguirá mordê-la na parte posterior do pescoço, imobilizando-a. Até conseguir isso, é comum que os dois soltem miados altos, diferentes do miado usual. A penetração é dolorosa. A cópula estimula o
início do processo de ovulação das fêmeas: elas têm sensores nervosos, que com tal dor ativam o processo. Desse modo, poucos óvulos são perdidos.

Sua velhice ocorre de forma abrupta, não sendo gradual como a humana. Dura aproximadamente um ano e finda com a morte. É possível que o gato tenha doenças típicas da idade avançada, como catarata e perda olfativa. Nessa fase, ele geralmente dorme durante todo o dia, mostrando extremo cansaço e fraqueza muscular.

Uma gata amamentando seus filhotes.

As fêmeas apresentam um temperamento variável: podem simular ignorar seu dono, dar atenção a ele, ronronar ou fugir sem razão aparente. O comportamento dos gatos depende de cada indivíduo, do momento do dia e até mesmo das condições climáticas. Enquanto um felino pode ser muito sociável, o outro pode ser completamente arisco. Alguns gatos ficam agitados e
anversos ao contato com humanos à noite. Ainda é possível observar que alguns desses animais ficam agitados quando uma tempestade está por vir, outros adotam uma posição defensiva, em que ficam deitados com as patas recolhidas, aguardando o início da chuva.
Devido a variações constantes em seu humor, é possível dizer que, na maioria das vezes, o temperamento de um gato é imprevisível. Algumas vezes um gato filhote, pode apresentar variações de energia, ficando algumas vezes mais calmos, outras, mais agitados. Gatos adultos mantêm-se calmos por mais tempo que gatos pequenos, por serem maiores e mais pesados.

 

Ciclo biológico


Reprodução

O gato apresenta vários ciclos reprodutores ao longo do ano, que podem durar de 4 a 7 dias. Durante esse período, as gatas miam mais freqüentemente, e vários gatos podem lutar por uma mesma fêmea no cio e o que vencer ganha o direito de copular. Ainda que a fêmea, a princípio, rechace a relação sexual, ela acaba aceitando o macho. Depois da cópula, a fêmea se limpa e pode ficar muito violenta até que termine todo o ato do acasalamento, uma vez que o ciclo se repita. As gatas podem ter cada óvulo fecundado por um macho diferente, tendo assim, na mesma ninhada, filhotes de pais diferentes.
As gatas alcançam a maturidade sexual entre 4 a 10 meses de idade, e os gatos entre 5 a 7 meses após o nascimento. A gestação dura de 63 a 65 dias, aproximadamente e pode gerar de um a oito filhotes.[30] Os recém-nascidos devem manter-se com a mãe por 60 dias, já que então o gatinho já terá recebido os nutrientes necessários. Separá-los antes desse período seria um erro, devido à possibilidade de que eles morram por falta de alimentação adequada. Pode-se esterilizar os gatos, procedimento normalmente realizado em machos antes que eles comecem a marcar território; isto deve evitar que eles perpetuem esse comportamento ao longo de suas vidas.
 

Características genéticas

O gato apresenta 38 cromossomos, e se conhecem cerca de 200 patologias associadas, muitas delas comuns aos seres humanos. O projeto Genoma do Gato, do Laboratory of Genomic Diversity, pretende descobrir seu genoma.
Existe uma crença de que os gatos brancos de olhos azuis são surdos, a não ser que tenham um olho de cada cor, característica conhecida por heterocromia, cujos portadores são denominados gatos de olhos ímpar. Isto está certo em parte, já que há uma maior probabilidade de gatos com essas características físicas serem também surdos, mas este fato não é determinante.
A cor branca do gato se deve à ausência de melanina em sua pele e pelos. Há quatro modos de um gato ser da coloração branca "sólida":

* Ser homozigótico para o alelo ca (albino de olhos azuis);

* Ser homozigótico para o alelo c (que é albino de olhos vermelhos);

* Ser homozigótico para o alelo S (mancha branca);

* Possuir o alelo w (do gene branco dominante) no seu cariótipo.

O gene da surdez é próprio dos gatos brancos, chama-se alelo w, e é o causador da coloração branca e da surdez nos gatos. Nem todos os gatos brancos são surdos, só o são os que apresentam o tal gene. O gene w faz com que o gato seja branco, ainda que seus genes digam que ele é um gato escuro; este gene tem a peculiaridade de "mascarar" o resto das colorações para fazê-los brancos.Além disso, estes gatos só tem os olhos azuis ou verdes. Outra característica genética é o fato de, em alguns animais, os dentes caninos da mandíbula inferior serem proeminentes, semelhantemente ao observado nos fósseis do tigre-dentes-de-sabre.
 

Pelagem


Em respeito às cores, os gatos podem ter uma única coloração, como os completamente brancos ou pretos, que só tem pêlos contrastantes soltos em algumas partes do corpo. Também podem ter duas cores, como o branco e preto (típico gato-vaca), branco e laranja, pardo e branco, ou cinza e branco. Podem possuir um padrão de cores tigrado em laranja, pardo e branco; em tons cinzas e alaranjados (gatos romanos), com o pelo de uma só cor em toda a sua extensão ou de dois tipos de cores (as extremidades diferentes do resto do corpo). Também podem ter um padrão de cor siamês com cores mais escuras na face, rabo, patas e orelhas. Outro tipo de coloração é a tricolor, como, por exemplo, branco, laranja e preto. As gatas costumam ter os pelos mais lustrosos e brilhantes do que os machos, em contra partida elas costumam soltar mais pelos do que os gatos, principalmente nos períodos do início do cio.
Os gatos tricolores ou de até quatro cores são normalmente fêmeas; quando são machos, são estéreis. Em contrapartida, os gatos romanos laranjas só podem ser machos. O tipo de pelo vai desde o muito curto (como o Sphynx, cujo pelo é quase invisível), o encaracolado (no caso do Devon rex), o pêlo curto normal com uma cor somente ou com pontas de outras cor, o pelo semi-longo, até o pelo mais longo procedentes das cruzas com o Bosque da Noruega, Persa ou qualquer outra raça de pelo longo.

 

Sentidos

Muitos zoólogos acreditam que os gatos são os mais sensitivos dos mamíferos. Enquanto seu olfato e audição podem não ser tão aguçados quanto os dos cães, a visão altamente apurada, audição e olfato sobre-humanos, combinados com o paladar e sensores táteis altamente desenvolvidos, fazem do gato um mestre nos sentidos.
 

Visão

Medir e classificar os sentidos dos animais pode ser difícil, principalmente por que não existem meios explícitos de comunicação entre o objecto do teste e o examinador. Entretanto, testes indicam que a visão aguçada dos gatos é largamente superior no período noturno em comparação aos humanos, mas menos eficaz durante o dia.

Gatos têm a visão muito nítida.

Os olhos dos gatos possuem a tapetum lucidum, uma membrana posicionada dentro do globo ocular que reestimula a retina ao refletir a luz na cavidade.[

Enquanto esse artifício melhora a visão noturna, parece reduzir a acuidade visual na presença de luz abundante. Quando há muita luminosidade, a pupila em formato de fenda fecha-se o máximo possível, para reduzir a quantidade de luz a atingir a retina, o que também resguarda a noção de profundidade. O tapetum e outros mecanismos dão aos gatos um limiar de detecção de luminosidade 7 vezes menor que a dos humanos.
Os gatos têm, em média, campo visual com abertura estimada em 200°, contra 180° dos humanos, com sobreposição binocular mais estreita que a dos humanos. Como em muitos predadores, os olhos ficam posicionados na parte frontal da cabeça do animal, ampliando a noção de profundidade em detrimento da largura do campo de visão.

O campo de visão depende principalmente do posicionamento dos olhos, mas também pode estar relacionada com a construção dos olhos. Ao invés da fóvea que dá aos humanos excelente visão central, os gatos têm uma faixa central marcando a intersecção binocular. Aparentemente os gatos conseguem diferenciar cores, especialmente à curta distância, mas sem sutileza apreciável, em termos humanos.

Os gatos também possuem uma terceira membrana protetora dos olhos, a membrana de nictação (que é o ato de fechar os olhos instintivamente na presença de luz intensa). Essa membrana fecha parcialmente quando o animal está doente. Se o gato mostra freqüentemente essa terceira pálpebra, é um indicativo de doença. 

Audição


Os seres humanos e os gatos têm limites similares de audição em baixa frequência, que devem rondar os 20 Hz. Já na escala de alta frequência, os gatos têm ampla vantagem, alcançando os 60 kHz, superando até mesmo os cães. Os gatos podem ouvir até duas oitavas acima dos humanos (20 kHz) e meia oitava além dos cães. Quando detectam um som, as orelhas do gato imediatamente voltam-se para o ruído. Os gatos podem precisar com margem de erro de 7,5 cm a localização de uma fonte sonora a um metro de distância.
Trinta e dois músculos indivíduais na orelha os permitem ouvir direcionalmente. Os gatos podem mover uma orelha independentemente da outra. Diferentemente dos humanos, os gatos têm sua orelha coberta interna e externamente por pêlos. Quando está enojado ou atemorizado, o gato, instintivamente, abaixa as orelhas para trás da cabeça, cobrindo seus canais auditivos. Juntamente com esta ação, arrepia seus pêlos, coloca as garras para fora e emite um som ameaçador com a boca, deixando os dentes à mostra. 

Tato

Os gatos geralmente têm uma dúzia de bigodes, dispostos em quatro fileiras sobre os lábios superiores, alguns nas bochechas, tufos sobre os olhos e no queixo. Os Sphynx – gatos quase sem pêlos – podem ter bigodes normais, curtos ou sequer apresentá-los.

Os bigodes auxiliam na navegação e tato. Podem detectar pequenas variações nas correntes de ar, possibilitando ao gato descobrir obstruções sem vê-las, facilitando o deslocamento na penumbra. As fileiras mais elevadas dos bigodes movem-se independentemente das inferiores para medições ainda mais precisas.

Especula-se que os gatos podem preferir guiar-se pelos bigodes especializados que dilatar as pupilas na totalidade, o que reduz a habilidade de focar objectos próximos. Esses pêlos também alcançam aproximadamente a mesma largura do corpo do bicho, permitindo-o julgar se cabe em determinados espaços.
O posicionamento dos bigodes é um bom indicador do humor do felino. Apontados para frente indicam curiosidade e tranquilidade, colados ao rosto indicam que o gato assumiu uma postura defensiva e agressiva.
Recentes estudos de fotografias infravermelhas de gatos caçando demonstram que eles também utilizam os seus bigodes para determinar se a presa mordida já está morta. Observa-se nas fotos que, ao aplicar a mordida fatal à vítima e posteriormente a manter apertada entre as mandíbulas, seus bigodes "abraçam" ou rodeiam completamente o corpo da presa para detectar uma possível mínima vibração como sinal de que a caça ainda possa estar com vida. Crê-se que este fenômeno é usado para proteger o próprio corpo do felino, porque muitas de suas vítimas, como os ratos, ainda podem mordê-lo e/ou lesioná-lo, se o predador as leva à boca quando ainda estão com vida.

 

Olfato

O olfato de um gato doméstico é 14 vezes mais forte que o dos humanos.

Eles possuem duas vezes mais células receptoras do que os homens, significando que eles podem sentir odores os quais um ser humano sequer registra. Além disso, eles possuem um órgão sensorial no céu da boca chamado vomeronasal, ou órgão de Jacobson, que atua como um órgão olfatorial auxiliar . Quando o gato franze a face, baixando a mandíbula e expondo parte da língua, ele está abrindo a passagem de ar para o vomeronasal. Esse olfato apurado faz com que os gatos tenham um paladar também muito apurado, o que os torna extremamente exigentes em relação à comida, de modo que raramente aceitem restos da alimentação dos humanos. 

Paladar

Uma curiosidade sobre o paladar dos gatos é que, de acordo com a edição norte-americana da National Geographic (de 8 de Dezembro de 2005), eles não são capazes de saborear o doce, por falta de receptores desse tipo. Alguns cientistas acreditam que isso se deve à dieta dos gatos incluir quase que exclusivamente alimentos ricos em proteínas, embora seja incerto se essa é a causa ou o resultado dessa falta de células adaptadas.
Entretanto, através da observação de gatos domésticos, percebe-se que uma vez que sejam oferecidos doces eles parecem gostar, embora não seja saudável deixá-los comer tais guloseimas, pois podem causar excessiva fermentação dentro do aparelho digestivo, gerando gases e cólicas desconfortáveis no animal.
Ainda que não reconheçam o gosto doce, esses animais apresentam grande sensibilidade aos sabores ácidos, salgados e amargos, o que os torna animais muito exigentes quanto ao paladar dos alimentos que lhes são oferecidos, podendo recusar a refeição fornecida, caso notem algo de errado em seu sabor.
 

Envelhecimento

Embora não apresentem muitos sinais externos de envelhecimento, os gatos têm a saúde fragilizada nessa etapa de suas vidas.

Ainda que apresentem poucos sinais externos decorrentes do envelhecimento, com o avanço da idade, os gatos apresentam mudanças fisiológicas significativas, que afetam seu metabolismo, tornando-os mais suscetíveis e vulneráveis aos ataques de diversas doenças, como problemas na pele, olhos, ouvidos, olfato e paladar. Podem também apresentar fragilidade nos ossos e desenvolver tumores e cânceres. Normalmente os indivíduos mais idosos apresentam letargia, diminuição do apetite e emagrecimento, culminando na insuficiência de órgãos vitais como rins, fígado e coração, o que pode levar o animal à óbito.

Os gatos que vivem sob cuidados de humanos podem viver mais de 20 anos. Para que atinjam tal idade, recomenda se que, à partir dos oito anos de idade, esses animais sejam submetidos a um tratamento diferenciado, envolvendo alimentação diferenciada, consultas veterinárias e exames de saúde regulares.Cuidados gerais devem ser intensificados nessa fase, sobretudo o asseio com os dentes, que devem ser limpos e inspecionados semanalmente. Os olhos e ouvidos também devem ser focos de cuidados especiais, pois esses órgãos vão, aos poucos, tornando-se menos eficazes. Se o gato estiver com a sua visão prejudicada, deve-se evitar a mudança da localização dos seus pertences, como cama, caixa de areia e vasilhas de água e comida, pois o animal poderá continuar utilizando esses itens, desde que esteja acostumado ao local onde normalmente estão instalados. Quanto à alimentação, deve-se estimular um aumento no número de refeições, pois o gato passará a ter menos apetite e, consequentemente, comer em menores porções.
Devido a redução na quantidade de alimentos ingeridos, e às mudanças fisiológicas decorrentes da idade mais avançada, o nível de energia disponível diminuirá e o bichano não terá mais tanta disposição para brincadeiras. No entanto, sabe-se que gatos idosos apreciam a companhia dos humanos, devendo ser tratados com a mesma alegria, dedicação e carinho dispensados em sua fase juvenil. 

Comunicação

O cérebro dos gatos possui estrutura complexa, tendo, em média, 5 centímetros de diâmetro e 30 gramas de massa.

Os gatos conseguem comunicar-se de forma bastante eficaz, seja com humanos ou com outros seres de sua espécie. Estudos da inteligência em gatos têm demonstrado que tais animais são dotados de um aparato cognitivo capaz de lhes propiciar diversas ações que podem ser compreendidas como sinais de inteligência.[54] O cérebro desses animais apresenta estruturas complexas que possibilitam que eles desenvolvam uma espécie de linguagem, comunicando-se por meio de miados, ronronares, bufos, gritos e linguagens corporais.
A avançada estrutura do cérebro faz com que esses felinos sejam frequentemente utilizados como animais experimentais, tendo em vista que esse órgão apresenta estrutura muito similar àquela observada no cérebro humano. Pesquisas indicam que, tanto no homem, como no gato, o mesmo setor cerebral é o responsável pela existência de diferentes emoções .

Miado


O miado é o som típico que caracteriza o gato. É transcrito onomatopeicamente como "miau" em português (em diversas outras línguas apresenta grafia semelhante, como "meow", "miaow", "maw" etc)

Diferentemente do ronronar, o miado possui um som mais agudo e audível a uma grande distância. A pronúncia desta chamada varia significamente dependendo de seu propósito. Usualmente vocalizam indicando sofrimento, solicitando atencão humana (por exemplo, para ser alimentados) ou como uma saudação. Alguns vocalizam quantitativamente, enquanto que outros raramente miam. Dependendo da raça, são capazes de emitir cerca de 100 tipos de vocalizações diferentes, incluindo sons que se assemelham com à linguagem humana. Os machos possuem uma voz mais forte e grave que as fêmeas. Os gatos domésticos costumam miar muito mais do que os selvagens, já que é a principal forma que eles têm de chamar a atenção de seus donos. 

Ronrono

O gato geralmente ronrona quando se encontra em um estado de calma, prazer ou satisfação. Porém eles podem ronronar quando estão se sentindo angustiados, aflitos ou se estão com dor. Ronronam na presença de outros gatos ou, se ainda filhotes, na presença da mãe – por exemplo. Existem muitas teorias que explicam como ronronam, incluindo: vibração das falsas cordas vocais quando inspiram ou expiram, o som do sangue circulando pela artéria aorta, ressonância direta nos pulmões, entre outras. Atualmente se acredita que o ronronar é o resultado de impulsos rítmicos produzidos por sua laringe.

Quando um gato emite o característico ronrom de satisfação, é possível sentir sua garganta vibrar. Dentro da garganta, juntamente com as cordas vocais, o gato possui um par de estruturas chamadas pregas vestibulares. Alguns pesquisadores acreditam que essas pregas vibram quando o gato ronrona.

No entanto, há quem diga que as pregas vestibulares nada têm a ver com a vibração da laringe, relacionada a esse ronronar.

A origem então estaria em um aumento momentâneo na turbulência do sangue no sistema circulatório do gato. Esta turbulência seria mais intensa quando o sangue é desviado para uma veia excepcionalmente larga, situada no peito do animal. Quando os músculos à volta dessa veia se contraem, as vibrações provocadas pela turbulência são amplificadas pelo diafragma, antes de subirem pela traquéia e ressoarem na cavidade sinusoidal. Essa vibração faz com que o gato libere endorfina, causando uma sensação instantânea de bem-estar.

É evidente que o ronronar exige pouca energia por parte do animal, uma vez que os felinos podem produzir tal som por vários minutos seguidos.
Outros sons

A maioria bufa ou grunhe quando estão em perigo. Alguns podem gorjear, quando observam uma presa ou expressando interesse a um objeto próximo. Quando esse som é dirigido a uma presa fora de alcance, não se sabe se é com a intenção de apresentar um barulho ameaçador, uma expressão de frustração ou para imitar o canto de uma ave (ou de uma presa da ave, como a cigarra). Recentemente, estudiosos do comportamento animal crêem que este som é um "comportamento de ensaio", no qual o gato antecipa ou pratica como matar sua presa, já que o barulho usualmente acompanha um movimento da mandíbula similar ao que utilizam para matar a presa. 

Raças de gatos domésticos

Os gatos apresentam uma grande variedade de cores e padrões. As raças podem ser divididas em três categorias: pêlo longo, pêlo curto e pêlo ralo. A pelagem pode, ainda, ser dividida em lisa ou ondulada existindo variações intermediárias. A cor dos olhos também podem estar relacionadas à certas raças. Os gatos persas, por exemplo, costumam ter a íris na mesma coloração dos pelos.

A maior parte das raças foram desenvolvidas recentemente, de modo a ressaltar determinadas características desejadas e inibir outras indesejadas. Por exemplo, enquanto um gato bengal deve possuir pernas alongadas, um Munchkin jamais deve apresentar tal característica. Ou ainda, enquanto que caudas longas e exuberantes são imprescindíveis para a beleza dos persas e himalaios, não fazem parte do padrão existente para a raça bobtail.

Diferentes raças tendem a apresentar graus distintos de suscetibilidade à certas doenças.[79] Os gatos do padrão Keltic Shorthair normalmente são mais resistentes à problemas de saúde, uma vez que tais animais derivam de gatos de rua. Nesse caso, a seleção natural faz com que apenas os animais mais adaptados sobrevivam e consigam passar seus genes adiante.

 
 
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O uso da L-Carnitina em alimentos para cães e gatos

O uso da L-Carnitina em alimentos para cães e gatos
Departamento Técnico e de Comunicação Científica da Royal Canin do Brasil 1

1- Definição:

A carnitina é uma molécula que contribui com a produção de energia nas células vivas. Descoberta em 1905, a L-carnitina é um composto nitrogenado, um ácido carboxílico de cadeia curta. Tecnicamente, não é um aminoácido. É um composto semelhante à vitamina, solúvel em água, que é sintetizado no organismo a partir dos aminoácidos lisina e metionina, na presença de Vitamina C e Vitamina B6 (Kanter & Williams, 1995).

2- Origem do nutriente:

A. carnitina pode ser obtida pelos animais (incluindo cães e gatos) e humanos de 2 formas:
- Síntese endógena no fígado (ou fígado e rins em humanos);
- Absorção intestinal deste nutriente contido nos alimentos. Carnes são ricas em carnitina.

Desta forma, a Carnitina não é um nutriente essencial para cães e gatos saudáveis que consomem alimentos balanceados de boa qualidade, já que eles podem sintetizar as quantidades de que necessitam.

3- Regulamentações do Ingrediente:

A L-carnitina, a forma sintética deste nutriente, que pode ser utilizada como suplemento em alimentos para animais.
Segundo a AAFCO (American Assotiation of Food Control Officials) e o U.S. FDA (United States Food and Drug Administration), a L-carnitina, um nutriente não essencial, é considerado um suplemento nutricional SEGURO, aprovado para uso em alimentos para animais, inclusive para cães e gatos, desde que as doses recomendadas não sejam ultrapassadas (0,075% da matéria seca do alimento, ou cerca de 830 mg/kg de alimento).

4- Benefícios do Ingrediente:

Os organismos vivos podem produzir energia através diferentes vias. Uma delas é o metabolismo aeróbico, que se baseia na utilização (oxidação) de ácidos graxos com oxigênio. O processo de oxidação dos ácidos graxos ocorre no interior das células, em pequenas estruturas chamadas mitocôndrias. A oxidação mitocondrial dos ácidos graxos que fornece energia para as células.

L-carnitina é um derivado de aminoácidos que possibilita o transporte de ácidos graxos de cadeia longa através da membrana da mitocôndria, onde são oxidados para produzir energia (ATP). Mais precisamente, as moléculas de carnitina são incorporadas às estruturas enzimáticas. As enzimas conhecidas como Carnitina-Palmitoil-Transferase I e II estão envolvidas no transporte de ácidos graxos de cadeia longa através da membrana mitocondrial. CPT refere-se a 3 enzimas distintas: L-CPT I é encontrada predominantemente no fígado; M-CPT I é encontrada predominantemente no músculo; CPT II é encontrada em todas as células estudadas até agora. As enzimas CPT trabalhar em conjunto com outras enzimas para o transporte desses ácidos graxos utilizados para fazer a energia conhecida como ATP. Se uma das enzimas é defeituosa, então o sistema de transportes é prejudicado e a produção de energia nas células fica comprometida.


Os ácidos graxos são transportados do citoplasma para a mitocôndria em 2 etapas:


Ácidos graxos livres - Acil-Coenzima-A que pode atravessar a membrana externa;
Ácido graxo-CoA  - Acil-carnitina que pode atravessar a membrana interna;

Este transporte é possível devido a Carnitina e a Carnitina palmitoiltransferases I e II, como transporte mediado.

A L-carnitina também ajuda a limitar o acumulo de ácidos graxos no sangue e no citoplasma celular. Com efeito, ácidos graxos em concentrações elevadas, podem se tornar tóxicos. Este papel torna-se essencial em situações como:


Perda de peso importante e rápida, onde ocorre liberação de ácidos graxos dos tecidos adiposos;
Consumo de dietas ricas em gordura.

A L-carnitina é um nutriente condicionalmente essencial. Em condições normais, cães, gatos e seres humanos têm a capacidade de sintetizar a L-carnitina em quantidade suficiente. No entanto, em casos específicos, a suplementação de L-carnitina pode ser benéfica:


Doença renal ou hepática (síntese de L-carnitina fica afetada);
Dieta rica em gordura;
Diarréia crônica;
Doença cardiovascular;
Atividade física intensa;
Obesidade

Por exemplo:


Obesidade + problemas cardiovasculares: A L-carnitina pode reduzir os lipídeos no sangue e tecidos, que é associado com um risco reduzido de desenvolver doenças cardíacas. Assim, essa atividade redutora de lipídeos, especificamente a sua capacidade de rápida e acentuada diminuição de triglicerídeos no plasma e aumentar “bom” colesterol pode ser benéfico para os animais acima do peso. Além disso, a L-carnitina pode ajudar no processo de vasodilatação e aumentar a capacidade de sustentar contrações cardíacas (reduzir arritmias).
Animais de esporte: A L-carnitina promove a geração de ATP através de seus efeitos sobre a beta-oxidação, bem como o seu papel na remoção de unidades de acetil da mitocôndria (este último processo é importante porque o acúmulo de unidades de acetil é que inibem a várias partes do processo respiratório). A L-carnitina também é benéfica para o coração, aumentando a oferta de energia ao músculo cardíaco. Além disso, a L-carnitina pode ajudar no processo de vasodilatação e aumentar a capacidade de sustentar contrações cardíacas. Os lipídios fornecem 60-80% da energia metabólica requerida pelo coração, o que explica os níveis elevados de L-carnitina armazenados no músculo cardíaco. Além disso, a interferência com a oxidação de ácidos graxos pode ter conseqüências diretas sobre a função miocárdica.

A L-Carnitina é amplamente absorvida (baixo peso molecular), sendo seu excesso eliminado pela urina. Uma vez no sangue, penetra principalmente nas células musculares (distribuição dos animais: 90% no músculo). Em cães, 95% da carnitina está concentrada no músculo cardíaco e nos músculos esqueléticos para a produção de energia aeróbica, principal fonte de energia quando há o jejum prolongado, atividade física e desempenho da atividade cardíaca normal.

5- Avaliações de uso do ingrediente:

A carnitina desempenha um papel vital no transporte de ácidos graxos através da membrana mitocondrial. Baseado nesta função tem sido postulado que a suplementação de carnitina reforça a oxidação lipídica e, assim, promove melhora do desempenho de resistência por poupadores de carboidrato endógeno. Da mesma forma, na atividade anaeróbica, foi alegado que a carnitina oral, melhora o desempenho, inibindo a produção de ácido lático.

Em diferentes espécies animais e nos seres humanos, diversos pesquisadores tem avaliado e constatado efeitos benéficos da suplementação com L-carnitina para diferentes situações. Em seres humanos, foram avaliados os efeitos da administração em longo prazo da L-carnitina sobre o conteúdo de carnitina muscular e desempenho físico (Wachter et al., 2002). Outro estudo foi realizado para avaliar a oxidação de ácidos graxos de cadeia média e longa na musculatura esquelética de humanos durante o exercício (Jong-Yeon et al., 2002). Da mesma forma, outros estudos avaliaram o uso de L-carnitina para seres humanos, tendo sido observados efeitos benéficos sobre um ou mais parâmetros avaliados para diferentes situações (Cerretelli & Marconi, 1990; Bronquist, 1994; Hurot et al., 2002).

Estudos realizados em cães também indicaram efeitos benéficos da suplementação da L-carnitina em diferentes situações. KEENE et al. (1992), KITTLESON et al. (1997) e DOVE (2001) e constataram efeito benéfico da suplementação de L-carnitina em cães que possuiam problemas cardíacos. De forma semelhante, KATIRCIOGLU et al. (1997) constataram efeito benéfico do uso da L-carnitina em cães submetidos a exercícios, por aumentar desempenho muscular, ou ainda por favorecer a perda de gordura durante dietas para perda de peso (Sunvold et al., 1998; Butterwick & Hawthorne, 1998; Gross et al., 1998; Coelho et al., 2005).
   
Em gatos, à semelhança do observado em cães, autores também verificaram e constataram efeitos benéficos da suplementação de L-carnitina em diferentes situações. Efeitos benéficos foram observados em gatos obesos, sendo que a suplementação com L-carnitina protegeu os animais da Lipidose Hepática Felina Idiopática e da Cetose (Center, 1998; Center et al., 2000; Blanchard et al., 2002).

6- CONCLUSÕES

Diante do exposto fica claro que o uso da L-carnitina em alimentos para cães e gatos é SEGURO e BENÈFICO em diferentes situações fisiológicas que requeiram aumento da capacidade orgânica de produzir energia, como por exemplo em animais submetidos a exercícios, gestação e lactação, ou ainda diante de situações patológicas onde o fornecimento deste nutriente contribui com o adequado funcionamento ou restabelecimento da saúde, como por exemplo na obesidade, em doenças cardíacas ou hepáticas, não trazendo qualquer problema para os animais desde que administrada na dose recomendada.

 

SAIBA MAIS:


 

  • CÃES    F:55 011 9386 8744 
  • GATOS F:55 011 8485 4545
  • GERAL  F:55 011 4684 1047


 

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1  Yves Miceli de CARVALHO, MV, MSc, Diretor Técnico e Científico, Responsável Técnico; Luciana Domingues de OLIVEIRA, MV, MSc, DSc, Consultora Técnica e Científica; Ana Gabriela VALÉRIO, MV, Consultora Técnica e Científica; René RODRIGUES JUNIOR, MV, Consultor Técnico e Científico; Hamilton Lorena da SILVA JUNIOR, MV, Consultor Técnico e Científico.

 

Bibliografia consultada:
BLANCHARD, G.; Paragon, B.M.; Milliat, F.; Lutton, C. (2002). Dietary L-carnitine supplementation in obese cats alters carnitine metabolism and decreases ketosis during fasting and induced hepatic lipidosis. J Nutr 2002 Feb;132(2):204-10.
BROQUIST, H.P. (1994). Carnitine. In: Modern nutrition in health and disease, M.Shils et al (Eds.). Philadelphia: Lea & Febiger, 1994: pp 459-465.
BUTTERWICK, R.F.; HAWTHORNE, A.J. Advances in dietary anagement of obesity in dogs and cats. Journal of Nutrition, v.128, p.2771S–2775S, 1998.
CENTER, S.A. Safe weight loss in cats. In: Reinhart GA, Carey DP, eds. Recent Advances in Canine and Feline Nutrition Volume II: 1998 Iams Nutrition Symposium Proceedings. Wilmington, Ohio: Orange Frazer Press, 1998; 165-181.
CENTER SA, Harte J, Watrous D, Reynolds A, Watson TD, Markwell PJ and al. (2000). The clinical and metabolic effects of rapid weight loss in obese pet cats and the influence of supplemental oral L-carnitine. J Vet Intern Med; Nov-Dec; 14(6): 598-608.
CERRETELLI, P.; Marconi, C. (1990). L-carnitine supplementation in humans: The effects on physical performance. Int J Sports Med. 1990; 11: 1-14.
COELHO, C.F; Mota, J.F; Bragança, E; Burini, R.C. Aplicações clínicas da suplementação de L-carnitina. Revista de Nutrição. V. 18, p. 651-659, 2005.
DOVE, R.S. (2001). Nutritional therapy in the treatment of heart disease in dogs. Altern Med Rev 2001 Sep; 6 Suppl: S38-45
GROSS, K.L et al. Effect of dietary carnitine or choromium on weight loss and body composition of obese dogs. Journal of Animal Science, Suppl.v.76, p.175, 1998.
HUROT, J.M.; Cucherat, M.; Haugh, M.; Fouque, D. (2002). Effects of L-carnitine supplementation in maintenance hemodialysis patients: a systematic review; Am Soc Nephrol; 2002 Mar; 13(3): 708-14.
JONG-YEON, K.; Hickner, R.C.; Dohm, G.L.; Houmard, J.A. (2002). Long- and medium-chain fatty acid oxidation is increased in exercise-trained human skeletal muscle. Metabolism 2002 Apr; 51(4): 460-4.
KANTER, M.M.; Williams, M.H. (1995). Antioxidants, carnitine, and choline as putative ergogenic aids. Int J Sport Nutr. 1995; 5: S120-131.
KATIRCIOGLU, S.F.; Grandjean, P.A.; Kucuker, S.; Saritas, Z.; Yavas, S.; Bayazit, K. (1997). Effects of carnitine on preconditioned latissimus dorsi muscle at different burst frequencies. J. Card; Surg. 1997; Mar-Apr;12(2):120-5.
KEENE, B.W. L-carnitine deficiency in canine dilated cardiomyopathy In: R. W. Kirk and J. D. Bonagura, eds. Current veterinary therapy XI. Philadelphia: W. B. Saunders Co, 1992; 780-783.
KITTLESON, M.D.; Keene, B.; Pion, P.D.; et al. Results of the multicenter spaniel trial (MUST): taurine- and carnitine-responsive dilated cardiomyopathy in American Cocker Spaniels with decreased plasma taurine concentration. J Vet Intern Med 1997; 11: 204-211.
SUNVOLD, G.D.; Tetrick, M.A.; Davenport, G.M.; Bouchard, G.F. Carnitine supplementation promotes weight loss and decreased adiposity in the canine. Proceedings of the XXIII World Small Animal Veterinary Association. p.746. October, 1998
US FDA (United States, Food and Drug Administration). Disponível em: http://www.fda.gov WACHTER, S.; Vogt, M.; Kreis, R.; Boesch, C.; Bigler, P.; Hoppeler, H.; Krahenbuhl, S. (2002). Long-term administration of L-carnitine to humans: effect on skeletal muscle carnitine content and physical performance. Clin Chim Acta 2002 Apr; 318(1-2): 51-61.

 

Ensinar seu animal a fazer as necessidades no lugar

Como ensinar seu animal a fazer as necessidades no lugar certo
por Hannah Harris - traduzido por HowStuffWorks Brasil


Introdução
Se você possui animais de estimação que vivem dentro de casa, provavelmente já teve de ensiná-los as regras da casa, pois trata-se de um aspecto universal do adestramento de animais. Quer seu animal de estimação aprenda ainda mais comandos e truques ou não, é essencial que ele aprenda a obedecer a regra básica de fazer as necessidades no lugar certo. Mas, algumas vezes, essa ação tão simples pode se tornar surpreendentemente complicada.

 

Neste artigo, vamos entender o motivo pelo qual alguns animais são mais facilmente adestrados do que outros. Além disso, vamos falar sobre algumas das maneiras mais populares de ensinar seu animal a fazer as necessidades no local correto (falando principalmente sobre cães) e vamos solucionar alguns dos problemas mais comuns encontrados pelos adestradores.

Todo mundo tem suas necessidades
Não apenas para
cachorros e gatos


Mesmo que alguns animais simplesmente não consigam aprender a fazer as necessidades no local certo, há vários que conseguem! Além de cachorros e gatos, é possível ensinar muitos animais pequenos, como furões, coelhos e gerbilos a fazer suas necessidades em um local específico.
 
Assim como as pessoas, os animais devem eliminar o excesso ou porções inúteis de materiais após a digestão, além de remover toxinas e subprodutos. Todo animal faz isso. Mas agora vem o interessante: você sabia que há várias razões para os animais fazerem suas necessidades? Entre elas, estão a comunicação, a proteção ou a criação de laços com outros indivíduos. Como e quando os animais devem fazer suas necessidades depende muito de seus nichos ecológicos. Há um motivo para chamarmos essas ações de "responder ao chamado da natureza".

Já imaginou o motivo pelo qual o cavalo que conduz sua carruagem é tão mal-educado? Na verdade, não é culpa dele. Quando uma espécie de animal passa sua vida inteira em locais abertos, vagando pelas planícies, ele pode fazer suas necessidades sempre que quiser, sem que isso cause qualquer tipo de problema. E isso é exatamente o que animais que andam em rebanhos fazem. Sem qualquer motivo evolucionário para ter controle sobre a bexiga ou o intestino, a maioria dos mamíferos de casco evoluiu para sistemas digestivos sem esse tipo de controle. É por isso que não é possível ensinar um cavalo a não fazer suas necessidades no estábulo.

Os animais que passam a vida nas árvores ou voando também não precisam ter controle sobre a bexiga ou o intestino, na natureza, isso é comum, a sujeira simplesmente cai sobre o solo. Essa é a razão pela qual os filhotes de chimpanzé criados por humanos geralmente usam fraldas. Já os donos de pássaros simplesmente devem aceitar a sujeira como parte do pacote. Não tem nada a ver com inteligência, é uma questão biológica.

Muitas mamães do reino animal ingerem os excrementos liberados por sua prole. E embora possa parecer nojento para nós, elas têm uma boa razão para isso: os cientistas especulam que elas podem fazer isso para minimizar quaisquer sinais de jovens naquela área, que podem atrair predadores. O antilocapro americano, por exemplo, come as fezes de seus bebês, provavelmente para ajudar a protegê-los de predadores farejadores, como os coiotes.

Em espécies que se escondem em tocas ou ninhos, o consumo dos excrementos pode auxiliar a manter a área onde estão limpa. Em algumas espécies, os recém-nascidos são fisicamente incapazes de defecar ou urinar sem o auxílio da mãe. Tanto os filhotes de gatos quanto de cães precisam do estímulo da língua da mãe para eliminar seus excrementos até duas ou três semanas de idade.

 


Muitos animais também usam urina e fezes para se comunicar. Os depósitos de urina e fezes podem definir o território de um animal e servir como um alerta para os intrusos. Uma boa fungada pode trazer várias informações. Um lobo, por exemplo, é capaz de determinar o gênero, o status reprodutivo e talvez até as condições de saúde do último lobo a fazer suas necessidades.

Se seu animal de estimação urina pela casa inteira, ele pode estar fazendo apenas o que os hormônios mandam: deixar seu cartão de visita. Vários animais, especialmente os machos, demarcam ou urinam para definir e defender seu território. E eles também demarcam os locais onde outros animais estiveram antes deles. Se seu animal de estimação estiver levantando a pata e/ou urinando bem alto, ou em objetos novos, você está presenciando o típico comportamento de demarcação. As cadelas e gatas também podem demarcar, mas esse comportamento é pouco comum nos animais esterilizados ou castrados.

 


Os animais também podem urinar como parte de uma exibição de submissão, e há animais que urinam um pouco quando ficam animados demais. Urinar pode ser uma maneira apropriada daquela espécie dizer: "você é quem manda!". Se seu animal anda fazendo essas coisas, o problema não é domesticá-lo e ensiná-lo a fazer as necessidades no local certo: trata-se de um problema de comunicação entre espécies.

Talvez, se você ignorar o problema, ele pode acabar desaparecendo. No entanto, gritar ou dar bronca no animal só irá piorar as coisas. Se seu cachorro molha o chão sempre que você chega em casa e o cumprimenta, tente ignorar o fato nas primeiras vezes. Leve-o para fora e não faça muito estardalhaço até que ele tenha tido a chance de esvaziar a bexiga.

Mais sobre a demarcação
Cães e gatos machos que foram castrados ainda jovens não costumam demarcar. Após o comportamento ter começado, castrar o animal adulto ainda pode reduzir bastante ou eliminar o problema, embora leve algumas semanas após a cirurgia para o comportamento desaparecer por completo. Nesse meio-tempo, uma fralda para cães vai ajudar a manter tudo sob controle. 
O lugar
Dicas para ensinar a fazer tudo no local correto
É possível adestrar seu cachorro a liberar seus excrementos com um comando seu se usar uma palavra ou frase chave, como "cocô" quando ele for ao local certo. Quando for a hora de ele fazer as necessidades, não fique andando. Pare em um lugar para ele saber que vocês não estão ali a passeio. 
O objetivo básico por trás de todas as técnicas que ensinam seu animal a fazer as necessidades no local certo é comunicar a ele que você deseja que ele vá a um local em vez de a outro. Alguns animais têm uma preferência natural pelo uso de um certo tipo de superfície ou substância (por exemplo, os gatos e a caixinha de areia), ao passo que outros devem ser adestrados a usar uma substância específica (por exemplo, cães e grama).
Para ensinar seu animal a ir ao lugar certo, você vai ter de ficar sempre de olho nele. Quando ele for ao tipo correto de superfície ou ao local correto, elogie-o. Tente impedir que ele vá a locais errados, em vez de corrigi-lo após o problema já ter acontecido. Adestramento tem muito mais a ver com prevenção do que com correção.

Você já percebeu que seu cachorro gosta de se meter debaixo do alpendre ou de sua cadeira favorita? Os cães se sentem confortáveis e seguros em espaços pequenos e fechados. Muitos gatos também são assim e gostam de dormir em caixas de papelão ou naqueles pequenos alojamentos próprios para gatos. A maioria dos animais que se escondem em tocas na natureza, como os cães e os gatos, pode aprender a fazer as necessidades no local certo. Eles têm um desejo natural de ser limpos, e por isso não querem sujar o local onde dormem, comem ou brincam. E você, por sua vez, pode usar esse fato a seu favor na hora de ensinar a ele.

 

Ao treinar um cachorro, o objetivo costuma ser ensinar o animal a fazer suas necessidades em locais abertos. Mas com animais muito jovens, muito pequenos ou que sempre ficam dentro da casa, o "banheiro" pode assumir outras formas.

Ensinar a ir ao cercado
Importante!
Nunca coloque um animal no cercado sem tirar a coleira ou a focinheira dele, já que ele pode ficar preso e se machucar. 
Ensinar o animal a ir para o cercado provavelmente é a maneira mais fácil e eficaz de educar os cães, já que tira vantagem do instinto natural que eles têm de viver em tocas. O cercado basicamente funciona como uma toca doméstica e a maioria dos cães não irá sujar sua toca por vontade própria. Usar um cercado irá evitar que ele excrete (e destrua tudo) quando não for possível ficar de olho nele.

Para ensinar seu bichinho a ficar no cercado, o primeiro passo é escolher um cercado de tamanho apropriado. Existem dois tipos básicos de cercados: o de plástico, usado por companhias aéreas e que é totalmente fechado, e o de metal, que pode ser dobrado. A escolha vai depender de sua preferência pessoal. Se acha que pode viajar com seu cachorro algum dia, provavelmente vai querer o de plástico. Se decidir usar o de metal, pode ser bom colocar um cobertor ou lençol sobre a parte traseira, para que o cãozinho se sinta mais fechado e seguro. Coloque algum tipo de caminha ou cobertor dentro do cercado para o cachorro se sentir mais confortável.

 

O cercado não deve ser usado para punir o animal, já que ele deve enxergar esse cercado como sua casa especial. Ajude seu cão a se sentir bem no cercado dando-lhe uma pequena recompensa sempre que ele entrar, além de alimentá-lo lá dentro. Também é necessário ensinar às crianças da casa que o cercado é o "local particular" do cachorro e que elas devem respeitar a privacidade dele quando ele estiver lá dentro.

Ao mostrar o cercado pela primeira vez, jogue algum tipo de agrado (alguma comida que ele goste) lá dentro e deixe que ele vá pegá-la. Deixe a porta aberta. Quando ele parecer feliz de entrar no cercado, feche a porta por curtos períodos e deixe que ele saia em seguida. É importante que você só o deixe sair quando ele estiver quieto e se comportando bem, pois se deixá-lo sair quando estiver latindo ou arranhando as paredes, vai estar recompensando seu comportamento errado. Pode ser duro ignorar o filhote chorando, mas é melhor sofrer um pouco agora do que sofrer muito por muito tempo. Se não resistir, você vai acabar ensinando a ele que ser barulhento é o segredo para sair.

Assim como as pessoas, os animais precisam "ir ao banheiro" após acordar, após comer e algumas outras vezes durante o dia. Ao deixar o cãozinho sair do cercado, leve-o imediatamente ao "banheiro" e elogie-o quando ele tiver feito as necessidades. Leve-o lá após as refeições, após acordar, após ter brincado e a cada hora durante o dia, se ele estiver brincando fora do cercado.

A seguir, vamos aprender sobre outros métodos de treinamento: usar o papel e a caixa de areia.

 


Um cercado é uma ferramenta maravilhosa, mas tome cuidado para não abusar de seu uso. No geral, o melhor é não prender nenhum cachorro por mais do que algumas horas seguidas. Os cães também precisam esticar as pernas! Se você trabalha em período integral, pode ser necessário achar alguém que possa ir a sua casa e soltar seu cachorro no meio do dia para fazer as necessidades.

Filhotes com menos de seis semanas de idade não têm sistemas digestivos totalmente desenvolvidos e devem sempre ter acesso a um local em que possam fazer as necessidades. Já para os filhotes entre dois e oito meses, uma boa regra é mantê-lo preso por um número de horas igual ao número de meses que ele tem. Isso significa que dá para esperar que um filhote de três meses fique no cercado por três horas sem "ir ao banheiro". Se ficar mais do que isso, ele não será capaz, fisicamente, de segurar, e esperar que eles consigam é, além de cruel, ruim para o adestramento, já que um cachorro que é repetidamente forçado a sujar sua cama vai demorar muito mais tempo para aprender a fazer as necessidades no local certo (sua necessidade natural de ser limpo vai diminuindo).

Já que o cercado basicamente não passa de uma ferramenta para o adestramento, ele deixa de ser necessário quando confiamos em deixar o cachorro solto pela casa. No entanto, ter um cachorro que se sinta confortável com um cercado traz outros benefícios. Um cão treinado a ficar no cercado torna viagens mais fáceis e é mais bem recebido em hotéis. Um cercado lhe dá um local seguro para manter o cachorro se tiver visitantes que não se dêem bem com eles. Caso tenha vários cães, alimentar cada um em seu cercado pode eliminar as brigas por comida.

Escolhendo um cercado

Foto cedida de Hannah Harris Para ser eficaz, um cercado deve ser grande o bastante para que o cão consiga ficar de pé, virar e deitar confortavelmente - nada maior do que isso. Se você tem um filhotinho que um dia se tornará um cachorro grande, peça emprestado um cercado enquanto seu animal ainda é jovem ou bloqueie uma parte do cercado grande com papelão. 
 

Ensinando a usar jornais e caixas de areia
Jornais e superfícies vendidas em lojas
O instinto mais importante a favor dos donos de cachorros é o desejo natural que os cães têm de fazer as necessidades o mais longe possível do local principal em que vivem. Ao ensinar um cão a fazer as necessidades em um espaço específico dentro da casa, restrinja-o a uma área determinada e coloque jornais ou essas superfícies vendidas em lojas de animais o mais distante possível da comida e da caminha dele. Outra opção é cobrir a área inteira com jornal e, assim que o filhote perceber que o jornal é o substrato "correto", gradualmente reduzir a área coberta.

 

Muitos fabricantes de superfícies sanitizantes de filhotes alegam que seus produtos possuem odores especiais que naturalmente atraem os animais a usá-los. É possível conseguir o mesmo efeito colocando uma toalha de papel ou pedaço de jornal com urina sobre o local onde deseja que seu filhote faça as necessidades. Esses odores dizem ao cãozinho que aquele é um bom lugar para fazer as necessidades. Seguindo o mesmo raciocínio, também recomendamos eliminar ao máximo os odores nos locais nos quais você não quer que ele faça as necessidades. Se o filhotinho errar o lugar, limpe a área o mais rápido possível com um produto que contenha enzimas. Evite produtos cujo ingrediente principal é a amônia, já que o odor pode ser semelhante ao de urina.

Da mesma forma que adestramos os cães para fazer as necessidades fora de casa, leve o filhote para o "banheiro" após ele ter comido, após ele ter acordado e periodicamente, durante o dia. Observe-o atentamente em busca de sinais de que ele está "apertado", como quando começa a cheirar tudo ou a andar em círculos, e leve-o ao local certo. E nunca se esqueça de elogiá-lo e/ou presenteá-lo se ele usar o local certo.

Ensinar a usar a caixa de areia


Os gatos escolhem seu "banheiro" baseando-se principalmente no substrato. Eles são muito exigentes quanto a isso, já que gostam de enterrar seus excrementos, o que dá a seus donos uma vantagem enorme sobre os donos de cachorro quando o assunto é ensinar a fazer as necessidades no local certo. Tudo o que os donos de gatos têm de fazer é criar uma área que ofereça uma substância mais desejável do que qualquer outra área, e então ensinar o gato a encontrar esse local. A maioria dos gatos prefere usar contêineres ou bandejas de plástico vendidas em lojas, e é assim que eles aprendem a fazer as necessidades no local certo "naturalmente". Normalmente, o objetivo desse adestramento é ensinar o gato a encontrar a caixa de areia, e não como usá-la.

Ao trazer um novo gato adulto ou filhote para casa, confine-o em um espaço ou cômodo pequeno com a caixa de areia. Uma dica é colocá-lo na caixa e fazer movimentos suaves para arranhar o solo com a patinha dele, mas isso não costuma ser necessário. Após alguns dias, se ele estiver usando a caixa, dá para ir aumentando, de maneira gradativa, o número de cômodos aos quais ele pode ir, sem se esquecer de deixar acesso livre à área da caixa de areia.

Uma boa regra é deixar uma ou duas caixas de areia para cada gato que tiver em casa. E se a casa for muito grande ou tiver vários andares, talvez seja necessário arranjar vários banheiros para os gatinhos.

Quando as pessoas têm problemas para ensinar os gatos a fazerem as necessidades no local correto, normalmente é porque não estão limpando a caixa de areia o bastante ou porque o gato encontrou um substrato novo do qual gosta ainda mais. Alguns gatos gostam de usar a terra ao redor de plantas, ao passo que outros desenvolvem um gosto por tapetes ou lençóis de plástico. A maneira mais fácil de eliminar tais problemas é vedar o acesso do gato a essas áreas problemáticas. Algumas vezes, isso é tão fácil quanto adicionar pedras decorativas à base da planta. Mas se não for possível eliminar a área inapropriada, tente colocar a comida ou a caminha do gato nesse local, alterando o contexto.


Mas ensinar um cachorro a usar uma caixa dessas é bem complicado. Há contêineres ou bandejas de sanitização para cães que podem ser compradas em lojas, mas como os cachorros não têm o desejo natural de enterrar seus excrementos ou de procurar uma superfície desse tipo, é necessário adestrá-los, da mesma maneira que precisam aprender a usar qualquer outro tipo de substrato.

Os fabricantes de caixas para cães sugerem que você mantenha o filhote em um grande cercado, com a cama de um lado e a caixa do outro, para encorajá-lo a usar a caixa. Isso contraria a idéia básica do treinamento do cercado, mas, nesse caso, o cercado funciona mais como um cômodo bem pequeno. Usar um cercado de metal bem grande pode ajudar o cachorro a se sentir confortável usando a caixa.

Criando na mão


Ao criar um filhote de cachorro ou de gato órfão, é possível simular a ação da língua da mãe limpando suavemente os genitais do filhote com um paninho morno e úmido. Isso irá permitir que ele faça suas necessidades. Se não fizer isso, o bebê sofrerá conseqüências graves, pois não conseguirá liberar seus excrementos.
 

Problemas durante o treinamento
Ensinando cachorros adultos a fazerem as necessidades no local certo


 

Não deixe que a questão de fazer as necessidades no local certo impeça você de adotar um cachorro adulto. Cães adultos têm mais controle e podem demorar muito mais tempo entre as idas ao banheiro. Além disso, vários cachorros que vivem em abrigos estão acostumados a locais abertos, o que pode significar que naturalmente já sabem fazer as necessidades no local certo (se sempre tiveram locais abertos como "banheiro", não costumam nem pensar em usar outros lugares!). 
Quando um cachorro que já aprendeu onde deve fazer suas necessidades começa a ter "acidentes", é importante procurar uma causa física. As infecções da bexiga são comuns, especialmente em cadelas. Já as pedras nos rins podem causar deformação e sangramento em vários gatos machos. Os animais mais velhos podem urinar involuntariamente durante o sono. E a diabetes pode fazer que seu animal beba mais e, conseqüentemente, urine mais do que costumava. Por tudo isso, se seu animal estiver tendo "acidentes", é importante ir ao veterinário e verificar se não há nenhum problema físico. A maioria desses problemas pode ser tratada após diagnosticada, mas alguns deles, se ignorados, podem ser fatais.
Se você eliminou todas as causas físicas, o problema pode estar na comunicação. Para que os cães façam a conexão entre uma coisa e outra, deve-se agir imediatamente. Por exemplo, se você pegar seu cachorro fazendo as necessidades em um local errado, diga "NÃO!" com voz firme, leve-o imediatamente ao local onde deseja que ele faça e elogie-o se ele fizer. No entanto, se o filhote cometer o erro quando você não estiver olhando, é tarde demais para agir. Simplesmente limpe tudo e tente prestar mais atenção na próxima vez.

Levar o animal à cena do crime e "mostrar" a sujeira a ele não é uma maneira eficaz de comunicar o que você quer. O animal pode até agir como "culpado", mas o que vemos como culpa não passa, na verdade, de comportamento submisso. Ao se encolher e abaixar a cabeça, ele está reconhecendo que você é quem manda e que sabe que você está bravo. O problema é que ele não sabe o que fez de errado. Para saber mais sobre como adestrar cães de maneira eficaz, consulte Como funciona o adestramento canino.

Quando um cachorro parece estar se escondendo na hora de fazer as necessidades, pode haver duas causas principais. Se ele foi pego e corrigido ao fazer as necessidades no local errado, vai aprender que não pode fazer isso na sua frente, mas sem entender que você não quer que ele faça isso naquele local em circunstância nenhuma. A conclusão é que ele está fazendo o que você quer ao "ir ao banheiro" em particular, mesmo que seja no local errado. Esse tipo de problema geralmente é causado quando corrigimos o cão sem recompensá-lo da maneira adequada quando ele vai ao local certo.

A outra causa principal desse comportamento é que o cão não identificou todas as partes da casa como sua "toca", o que o impede de pensar que não deve fazer as necessidades dentro dela. Então, ele está procurando um local remoto ou não utilizado, o mais longe possível do principal espaço onde convive. Em ambos os casos, a solução é fechar as áreas da casa que não consegue supervisionar, levar o cachorro para fora com maior freqüência e elogiá-lo e/ou recompensá-lo quando ele for ao local certo.

 


Algumas vezes, o problema é que acabamos treinando os cachorros a fazer algo sem que tivéssemos essa intenção. Dar um prêmio ao cachorro quando chegarem em casa após ele ter "ido ao banheiro" lá fora é um desses casos. Você premiou o cachorro por ter entrado, não por ter feito as necessidades lá fora. Os cães que aprenderam que recebem um biscoito ao entrar em casa podem não querer ficar lá fora e fazer as necessidades. Geralmente, elogiar com palavras quando o cachorro está fazendo a necessidade fora de casa é mais eficaz do que recompensas em forma de comida. Mas, se quiser dar comida como prêmio, dê quando o cachorro ainda estiver fora de casa.

Alguns cães são mais difíceis de se ensinar do que outros. Cães que vêm de situações em que não conseguiam ficar longe de seus próprios excrementos, como em criadouros, podem ter perdido a inclinação natural a permanecerem limpos. Sendo assim, fazem as necessidades em qualquer lugar, já que foram forçados a fazer isso durante muito tempo. Isso não significa que não seja possível ensinar filhotes de criadouros usando as técnicas que já mencionamos, mas vai levar mais tempo. Talvez nunca seja totalmente confiável deixar alguns desses cães dentro de casa sem supervisão, mas com treinamento cuidadoso é possível minimizar os acidentes.

Entre os animais que são fisicamente capazes de aprender a fazer as necessidades no local certo, o processo é relativamente direto: basta treinar a preferência por um substrato específico. Elogie-o por seguir as regras, tente minimizar os acidentes, corrija imediatamente se eles ocorrerem e dê oportunidades para que ele chegue ao local correto. O tempo que o processo demorará vai depender do tamanho, da idade e do passado de seu bichinho. Mais do que qualquer coisa, porém, vai depender de sua persistência. Lembre-se: um pouco de esforço a mais no começo vai compensar no final!

Um pequeno problema
Cães de raças pequenas e do tipo "toy" podem ser mais difíceis de se ensinar do que os cachorros maiores. Vários cães de raças pequenas vêm de criadouros ou lojas de animais cujas situações são semelhantes às que descrevemos acima ou podem vir de casas em que podiam "ir ao banheiro" sempre que quisessem. Qualquer que seja o caso, você não vai começar do zero: vai ter de ajudá-los a desaprender os maus hábitos ao mesmo tempo que ensina os bons. Como? Use as mesmas técnicas, mas prepare-se para um progresso mais lento.
Pode ser difícil para um cachorro muito pequeno enxergar a casa inteira como uma "toca", já que ela é tão grande em relação a ele. Além disso, cachorros muito pequenos têm bexigas pequenas e simplesmente não conseguem segurar a urina pelo mesmo tempo que os cães maiores (o que significa que, para evitar acidentes, vão precisar de mais saídas para "ir ao banheiro").

Se você tem um cachorro pequeno e fica fora de casa o dia todo, pode ser melhor restringi-lo a um cômodo e ensiná-lo a usar o jornal ou outra superfície específica quando você não estiver em casa, da mesma maneira que faríamos com um filhotinho.
 

SAIBA MAIS:


 

  • CÃES    F:55 011 9386 8744 
  • GATOS F:55 011 8485 4545
  • GERAL  F:55 011 4684 1047


 

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