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Reflexões em torno de uma ética animal
Néstor Alberto Calderón Maldonado
(Médico Veterinario da Universidade de la Salle, Diplomado en Medicina , Cirurgia e Zootecnia de cães e gatos – UNAM, Especialista em Bioética - Universidade El Bosque, Medicina Homeopática - AMHA (Asociación Médica Homeopática Argentina), Homeopatia Veterinaria - FICH (Fundación Instituto Colombiano de Homeopatia). Responsável pelo curso Etologia e Homeopatia da FICH. Atualmente docente universitário de Etologia, Bioética e Bem Estar Animal . )
Como poderemos construir uma nova humanidade ? Com respeito pela vida. A existência depende mais do respeito pela vida que das leis e dos profetas. O respeito pela vida abarca toda ética do amor, em seu sentido mais profundo e elevado.
É fonte de renovação constante para o indivíduo e para a humanidade.
ALBERT SCHWEITZER
( Reverence for Life)
Ao falar de uma ética animal, estaríamos pleiteando a utilização de diversos enfoques éticos para cada um dos seres ou sistemas que habitam o planeta, encontrando assim uma ética centrada no homem (antropocêntrica), outra centrada nos animais (zoocêntrica) e finalmente uma centrada na vida (biocêntrica). Esta última que adotaremos como eixo de reflexão, a BIOÉTICA.
Em nossa proposta, pretendemos refletir sobre os aspectos éticos da relação homem-animal, discutindo acerca do status moral dos animais, de seus "direitos" e finalmente revisar nossas "responsabilidades" éticas, morais e legais com outras formas de vida que compartilham o ambiente natural e artificial em que vivemos.
Estas reflexões nascem da possibilidade que oferecem as argumentações da bioética para abordar discussões sobre o sentido de nossas ações, decisões e atitudes sobre a vida e os animais. Nascem de uma vivência pessoal de compartilhar sua vida e sua morte, sua saúde e sua enfermidade, de estudar e observar sua conduta. Da insatisfação frente a perguntas e respostas sobre nossas diferenças e similitudes, do uso que damos a eles, e por conseguinte, de ‘ser’, mais que do que ‘fazer’, a Medicina veterinária.
Perguntas assumidas habitualmente por filósofos, escritores, jornalistas, advogados, e em menor proporção por zoólogos e biólogos, quase nunca foram abordadas pelos médicos dos animais, os veterinários.
Esta ausência é provável que tenha sido ocasionada, em grande medida, pela formação universitária de graduação em ciências veterinárias, que valorizam muito mais os aspectos zootécnicos, cirúrgicos, diagnósticos e clínicos do que reflexões filosóficas ou éticas de nosso trabalho. É também provável que seja devido à percepção que temos do animal, máxima quando o objetivo fundamental da profissão é a saúde humana, a sanidade animal e produtividade agropecuárias, em que os animais são considerados "objetos" (seres que se movem).
Sua dimensão de "seres sensíveis" só há poucos anos se vem levando em conta no âmbito profissional. Esta dimensão, seu estudo e sua aplicação se têm dado através da etologia veterinária e do bem estar animal (animal welfare).
É possível que para muitos esta discussão não tenha objetivos, e para eles as argumentações dadas pelos protecionistas ou defensores dos animais careçam de bases sólidas a nível filosófico e moral. E acontece que foi somente após que filósofos conhecidos abordaram a problemática dos animais e a forma com que o tratamos, que se criaram espaços de discussão e análise sobre nossas suposições, de nossas atitudes e do que fazemos frente a outras formas de vida com que compartilhamos a existência neste planeta.
"... cada vez que me tivesse mostrado suficientemente humilde e disposto a permitir que um ser que não era humano me instruísse, este amigo, quer tivesse quatro patas, seis ou nenhuma, compartilhou comigo uma sabedoria que não tem preço. Todos eles me ensinaram que a perfeita compreensão entre o ser humano e outras formas de vida é possível no momento em que o ser humano cumpre realmente o papel que lhe corresponde." (4)
Propomos uma reflexão que tenha em conta as condições que fazem possível a vida, reconhecendo a biodiversidade não só em termos ecológicos e ambientais, mas pela trama dos elementos que a constituem e que fazem possível ver a vida como uma totalidade. Esta rede ou trama em que todos os elementos se encontram entrelaçados em uma dinâmica estrutural de relações, rede que nos permite o substrato sobre o qual podemos construir nosso aporte a reflexão. Reflexão esta que não estará orientada a "humanizar o animal, nem a animalizar o humano", mas sim a propor uma relação harmônica, coerente e madura com as demais espécies.
1. A relação homem animal.
(O que segue agora é uma adaptação de MACROBIOÉTICA - Colección Pedagogía y Bioética. Nº 7; Universidad a distancia. Programa de Bioética; Facultad de Educación; Universidad El Bosque. Bogotá, 1999.)
"A grandeza de uma nação e seu progresso moral se pode julgar de acordo com a maneira com que se trata seus animais"
Mohandas Gandhi
As diversas relações que mantemos com os animais, sejam estes silvestres, domésticos, de companhia, de laboratório, de consumo, de rua, etc. tem permitido uma aproximação com enfoques diferentes: acadêmico, filosófico, ético, jurídico, emocional, romântico, artístico, compassivo, fundamentalista, de saúde, clínico, etológico e comparado, entre outros.
E todo este enfoque tem gerado, por sua vez, posições ideológicas muito definidas, como a protecionista, abolicionista, utilitarista ou indiferente. Discutindo habitualmente temas como a experimentação e vivissecção, o tráfico da fauna silvestre, a posse responsável de mascotes, as populações animais de rua e seu controle, os animais como alimento, os métodos de produção intensiva, as coleções de animais (zoológicos) e os centros de controle de zoonoses. Esta relação que a espécie humana tem estabelecido com outras espécies animais se encontra marcada por momentos históricos e culturais, assim como por fatores ambientais, políticos, econômicos, científicos e sociais. Tornando –se mais estreita e complexa quando como espécie começamos a domesticá-los e a colecioná-los, criando interações que em principio ocorrem em detrimento das necessidades básicas das espécies mantidas em cativeiro ou de domesticidade.
"Atualmente rodeiam o homem uma série de animais domésticos de grande valor econômico ou afetivo, considerados como algo natural, se esquecendo que todos eles não existiam há quinze mil anos e que a maioria não apareceram senão há uns dez mil anos (domesticação). A transição de uma economia de caça a outra na qual se produzem alimentos, ou seja, aonde se têm plantas e animais domesticados, constituí sem dúvida alguma o hábito mais revolucionário e de conseqüências econômicas e sociais mais importantes para o desenvolvimento da humanidade." (6)
No caso das espécies chamadas domesticas ou domesticáveis, se gerou um "contrato de uso". Habitualmente a nível técnico o denominamos exploração pecuária. Este conceito de contrato, referido por D. Morris (1990) como o "contrato animal", pleiteia que existe entre nós e os animais um compromisso, que nos converte em sócios para compartilhar o planeta. A base deste contrato consiste em que cada espécie deve limitar o crescimento de sua população de modo tal que permita a convivência de outras formas de vida. (29)
Sem dúvida no manejo dos animais de produção ou de consumo, os sistemas de "exploração intensiva" descritos por P. Singer (1975) como "a granja-fábrica (la granja-factoría)", são justificados exclusivamente com base no custo-benefício do sistema e como uma opção alimentar para a população humana que necessita de fontes de proteína animal. Sem contemplar outras implicações diferentes das técnicas, econômicas e de produção.
Por ultimo, não se trata de alegar com estes assuntos que a única opção seja então o vegetarianismo ou veganismo, mas sim de revisar os fundamentos e esquemas conceituais (éticos e morais) que sustentam os sistemas de manejo e utilização dos animais domésticos ou de consumo. Trata-se de olhar se como espécie e cultura, vemos nos animais objetos úteis ou seres sensíveis. E ao perguntarmos desta forma, geram-se de imediato vários dilemas éticos, expressados como:
bullet o sofrimento animal.
"Veneramos, mimamos e admiramos alguns animais, enquanto a outros torturamos e destruímos. Talvez uma das razões por que os seres humanos abusam dos animais seja porque não podemos sentir o que eles são, o que é ser um animal." (21)
Através da neurobiologia e da fisiologia animal, temos podido entender os mecanismos que estão por trás da "dor animal", dor esta que varia em sua percepção e expressão de espécie para espécie. Porém ela é, sem dúvida alguma, uma realidade biológica.
Quanto ao sofrimento, constitui um conceito de grande peso, porém de difícil quantificação (medição) em um animal. Ainda que o animal possa comunicar-se (vocalizações, atitudes posturais e faciais, sinais químicos) se pede algo mais objetivo, uma experiência do tipo emocional.
Isto nos oferece um desafio que se tem tentado elucidar a vários séculos: J. Bentham (1748 - 1832) escrevia: "A pergunta não é, quando me interessar pelo bem estar de alguém, se ele ‘pensa ?’ ‘possui capacidade de raciocínio ?’ mas sim ‘sente ?’ ‘tem capacidade de gozar e sentir ?’" (17) . Frente a este dilema prático surge a proposta ética de "Bem Estar Animal", em que os profissionais das ciências veterinárias, em conjunto com governos e ONG's, tem concordado desde a década de sessenta, de implantação de protocolos de medição e controle para obter o dito bem estar nas áreas de produção e manutenção de animais.
Os conhecidos como "as cinco liberdades" (entendidas como necessidades, são alimentação, refúgio, saúde, comportamento e bem estar), o manejo ecológico (entendido como a melhor maneira de aproximar-se, sujeitar e imobilizar um animal) e o enriquecimento ambiental (naquelas espécies que vão ser confinadas, permitir mediante o desenho arquitetónico das instalações, o equipamento e o manejo, que suas necessidades biológicas, teológicas e psicológicas possam ser satisfeitas).
bullet o conflito de interesses.
..."O princípio de igual consideração de interesses não permite que os interesses principais sejam sacrificados em prol dos interesses secundários..." (17)
Da mesma maneira que na discussão anterior, estas discussões têm sido abordadas há vários séculos. Assim como o filósofo e economista inglês, John Stuart Mill (1806 - 1873) já propunha:
"Supondo que algum feito cause mais dor aos animais que prazer ao homem, esta prática é moral ou imoral ? E se o homem não contesta imoral com uma só voz, ao mesmo tempo em que sua cabeça emerge de todo egoísmo que a moralidade do princípio de utilidade se condene para sempre." (22)
Este conflito de interesses é a base, o contingente maior, que enfrenta o profissional de ciências veterinárias, quando deve antepor os custos e honorários ao sofrimento dos animais, e proprietários. Tendo, além disso, que tomar a decisão e executar o sacrifício humanitário de seus pacientes (eutanásia), freqüentemente vista como a melhor opção para evitar o sofrimento. Na ética ambiental (macroética) é mais evidente este conflito, onde se pergunta: Constitui a extinção de uma espécie um preço aceitável a pagar pelo aumento das oportunidades de emprego ? Nos propõem uma reflexão filosófica, se devemos incluir em nossas deliberações éticas todas espécies animais, organismos unicelulares, ecossistemas e incluir o conjunto da biosfera.(41)
O claro é que, como propõe R. Elliot (1993): ... "Uma ética centrada na vida exige que na hora de decidir como temos de atuar, tenhamos em conta o impacto de nossas ações sobre todo ser vivo afetado por elas. " (41)
bullet igualdade e especificidade ?
"... não há razão para crer que algum animal seja capaz de pensar acerca de seus próprios pensamentos desta maneira, nenhum de seus estados mentais será consciente. Se se aceita esta argumentação, se deduzirá quase imediatamente que os animais não podem nos propor imperativos morais, pois os estados mentais não conscientes não são um objeto adequado de interesse moral. " (21)
Ao assumir que a proposta não busca humanizar o animal e nem animalizar o humano, se estabelece desde já que nosso objetivo não é discutir acerca do que é similar e do que é distinto entre o homem e os animais. Senão discutir se os argumentos que utilizamos para interagir com eles seguem sendo válidos, a luz dos novos descobrimentos que contribuem a ciência e a tecnologia. Ou se o pensamento filosófico atual deseja adotar novos ou diferentes argumentos acerca dos animais, sobre seu status moral, seus direitos e nossas responsabilidades.
Neste sentido, nossa cultura tem discriminado sua relação de afeto ou utilidade com os animais mais orientado pela moda e por emoções que por aspectos morais e éticos. Da mesma maneira, é evidente ao observar esta relação, que a complexidade das espécies (especificismo), sua aparência – fenótipo, marcam em grande medida a empatia (compaixão) ou antipatia dos seres humanos sobre estas.
Finalmente e sem resposta clara, a pergunta sobre o direito dos animais nos convida a revisar o contexto normativo, jurídico e legal que marca a relação dos animais em cada país e em cada cultura. Estudar a percepção de que os animais têm cada um sua comunidade (etnoveterinária) e contribuir quando seja oportuno e com uma visão bioética para a sugestão de que promova o "respeito por qualquer forma de vida".
2. Direitos dos animais e responsabilidades humanas ?
" O contratualismo não concede aos animais direitos morais diretos, enquanto o outorga a todos seres humanos. (...) porém as limitações que impõe a nossa conduta são mínimas, e é evidente que o contratualismo não presta nenhum apoio a aqueles que desejariam ampliar ainda mais a proteção que se brinda aos animais. " (6)
O enfoque relativista e subjetivo do valor moral dos animais nos apresenta grande dificuldade no momento de realizar comparações e perguntarmos quem pode fazer parte da comunidade moral humana.
Ou ao perguntarmos : Que faz com que um ser vivo seja considerado uma pessoa ? Como é ser um animal ? Experimentam os animais não-humanos algum pensamento ou algum sentimento subjetivo ?
P. Carruthers (1992) em sua "Teoria moral aplicada" contribui com os seguintes elementos de reflexão:
" Se pode dizer que muitos animais têm crenças e desejos. Não obstante, nenhum animal possui as demais qualidades necessárias para ser considerado um agente racional. Concretamente, nenhum animal parece ser capaz de fazer planos a longo prazo, ou de imaginar futuros distintos possíveis. E nenhum animal parece capaz de conceituar normas gerais convencionadas socialmente. Assim, pois, nenhum animal pode ser considerado agente racional, no sentido que nos permitiria outorgar-lhes direitos diretos segundo o contratualismo".
E T. Regan, em seu livro "The case for animal rigths" diz que : " só tem direitos os seres com um valor inerente (...) Só os titulares de uma vida tem um valor inerente..."
Não obstante um número importante de filósofos afirmam que os animais não são agentes morais e que embora seja censurável a crueldade a eles, não seria possível aceitar dar a mesma importância à vida e ao sofrimento dos animais que aos humanos.
Finalmente M. Sánchez (1996) nos oferece uma proposta conciliadora:
"... O respeito aos animais não é incompatível com o respeito aos humanos. Ambos respeitos são parte de um único e mais amplo sentimento de respeito de todos a todos... " (17)
Quanto às responsabilidades aos animais, pode-se enforcar duas dimensões, uma moral e outra prática.
"... Não obstante, pode haver obrigações indiretas para com os animais, motivadas pelo respeito aos interesses legítimos de quem se interessa por eles. "(6)
No sentido moral, é interessante observar como as diferentes tradições religiosas têm proposto diversas relações com o mundo animal. Desde a chamada Maioria Responsável, onde o homem é o rei da criação e o encarregado das demais espécies para seu uso e cuidado, passando pela Irmandade Franciscana de unidade com todos os seres, até a proibição específica e detalhada do consumo de certos animais.
3. O rol do Veterinário
"É essencial que exista uma distinção clara entre homens e animais, para poder dobrá-los a nossa vontade, conseguir que trabalhem para nós, leva-los, comê-los, sem nenhum sentimento inquietante de culpa ou pena.
Com nossas consciências tranqüilas, podemos extinguir espécies inteiras em nome de um benefício imaginado a curto prazo ou incluso por simples descuido. Sua perda tem pouca importância: estes seres, podemos dizer, não são como nós."(36)
Existe em muitas profissões um código deontológico e um juramento que o profissional recebe e assume no momento de graduar-se. De forma similar possuí uma missão definida a cumprir. No caso dos médicos veterinários colombianos existe um marco de referência recente que tem possibilitado abrir caminho a um desenvolvimento ético da profissão: a lei 576 de 2000 pela qual se resolve o código de Ética para o exercício profissional da medicina veterinária e da zootecnia.
Seria ingênuo pensar que pelo feito da existência da lei ou do marco jurídico do exercício, se poderia garantir o desempenho das pessoas que representam a profissão. Não obstante oferece a possibilidade de criar um âmbito de discussão e aprendizagem coletivo, sobre nossos mínimos éticos de referência. Da mesma maneira, a criação e existência da TRINADEP (Tribunal Nacional de Ética Profissional) que simboliza o órgão de controle sancionador aos infratores destes mínimos éticos. O ideal para mim seria a inclusão de alguns máximos éticos no cotidiano de todos aqueles profissionais relacionados com a área e de todas as pessoas relacionadas com os animais. Que neles existisse a vontade e o interesse de fazer reflexões em torno de uma mesma visão e missão, em torno da cultura do animal que existe em nosso país.
"A medicina veterinária é uma profissão baseada em uma formação científica, técnica e humanística, que tem como fim proporcionar o melhoramento da qualidade de vida do homem, mediante a conservação da saúde animal, o incremento das fontes de alimento de origem animal, a proteção da saúde pública, a conservação do meio ambiente, da biodiversidade, e do desenvolvimento pecuário do país. "
(Lei 576 de 2000 - República de Colombia - Consejo Profesional de Medicina Veterinaria y de Zootecnia de Colombia)
4. Comentário final:
Ao terminar esta curta reflexão, me coloco como membro da espécie humana, cidadão do mundo e médico veterinário colombiano para assumir o compromisso que nos corresponde na conservação da vida em nosso planeta, na preservação e desenvolvimento de nossa cultura . E de maneira fundamental a investigação , aplicação e conformação de princípios éticos que possibilitem a consolidação de uma medicina veterinária mais humana e comprometida com o bem estar humano e animal.
Como citação final, quero compartilhar estas duas:
"Pode chegar o dia em que o resto da criação animal adquira esses direitos que nunca deviam haver sido retirados , senão pela mão da tirania (...)" Pode chegar o dia em que se reconheça que o número de pernas, a vilosidade da pele, ou a terminação do osso sacro sejam por iguais razões insuficientes para abandonar um ser sensitivo a mesma sorte. Que mais existe que deva traçar a linha insuperável ? É a faculdade da razão, ou talvez, a faculdade de discutir ? Porém, pela força da comparação, um cavalo ou um cão adulto são animais muito mais racionais e amistosos que uma criança de um dia, de uma semana, até de um mês. Porém suponhamos que o caso seja o contrário, que importaria ? A questão não é ‘podem raciocinar ?’, e nem ‘podem falar ?’, mas sim ‘podem sofrer ?’ "
[Jeremy Bentham (1748 - 1832; filósofo ingles, economista e jurista) ]
A mensagem dos HUA DE NO SAU NEE ao mundo ocidental (The principles of Morals and Legislation ):
"Os ensinamentos originais nos ordenam que caminhemos sobre a Terra, expressemos um grande respeito, afeto e gratidão a todos os espíritos que criam e mantêm a Vida. Damos uma saudação de agradecimento aos muitos sustentadores de nossos vidas ...Quando as pessoas cessam de respeitar e expressar gratidão por estas muitas coisas, então a vida será destruída e a vida humana deste planeta chegará ao fim.
Nós não somos um povo que demande ou peça coisas ao Criador da Vida, pelo contrário, louvamos e damos graças por todas as forças da Vida que estejam trabalhando. Nós entendemos profundamente nossa relação com todos os seres vivos. E até hoje, os territórios que ainda mantemos, estão povoados de árvores, animais e outros dons da Criação". (1)
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ALTER REAL
A raça Alter Real foi desenvolvida para servir a realeza portuguesa. Os primeiros animais foram trazidos em 1808 para o Brasil na comitiva que acompanhou João VI (1767-1826), quando foi transferida a capital do reino para o Rio de Janeiro.
A raça Alter Real começou a ser desenvolvida em 1748 pela Casa Real de Bragança na Coudelaria Real de Vila do Portel. O objetivo era fornecer cavalos para equitação aos Estábulos Reais em Lisboa, como também animais vistosos para tracionar carruagens da Corte. A coudelaria tinha 300 éguas Andaluzas originárias da região de Jerez de La Frontera, o mais famoso centro espanhol de criação de cavalos Árabes. Em 1756 a coudelaria foi transferida para Alter e isso explica o nome da raça.
No começo do século XIX, quando as tropas francesas do general Junot invadiram Portugal a coudelaria foi um local usado para fornecer animais as tropas invasoras.
Em 1834, todos os Estábulos Reais foram fechados e isto prejudicou o desenvolvimento da raça.
No final do século XIX, a rainha consorte Maria Pia de Sabóia (1847-1911), patrocinou a introdução de garanhões Ingleses, Normandos, Hanoverianos e Árabes para tentar melhorar a raça Alter. Os cruzamentos foram mal sucedidos e a raça quase desapareceu.
No final do século a raça foi recuperada com uma nova importação de garanhões puros da Andaluzia.
Quando foi destituída a monarquia portuguesa, em outubro de 1910, a coudelaria de Alter também foi fechada e os documentos foram destruídos. O desenvolvimento da raça foi novamente descontinuado.
Em 1932 o Ministério da Economia de Portugal procurou incentivar o soerguimento da raça, com novas importações da Espanha. A partir de então, a raça foi melhorada com a assistência de competentes zootécnicos, selecionando éguas adequadas e usando só os melhores garanhões.
As cores da pelagem dos animais Alter podem ser baia, marrom e cinza. O pescoço é curvado, musculoso, pequeno e naturalmente alto. A cabeça se assemelha ao do Andaluz que é definida como nobre mas um pouco menor, com perfil reto ou levemente convexo. O corpo é compacto e curto com rabo de baixa inserção.
MANGALARGA MARCHADOR
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O mangalarga marchador é uma raça de cavalos descendente dos Alter-Real, cuja origem remonta à coudelaria Alter-Real, que chegou ao Brasil por meio de nobres da Corte portuguesa e, após, cruzada com cavalos de lida, em sua maioria advindos da raças ibéricas (berberes), que aqui chegaram na época da Colonização do Brasil.
Segundo a tradição, em 1812, Gabriel Francisco Junqueira (o barão de Alfenas) ganhou de D. João VI, um garanhão da raça Alter-Real e iniciou sua criação de cavalos cruzando este garanhão com as éguas comuns da Fazenda Campo Alegre, situada no Sul de Minas entre os municípios de Cruzília e Luminárias. Como resultado desse cruzamento, surgiu um novo tipo de cavalo que acreditamos foi denominado Sublime pelo seu andar macio.
Esses cavalos cômodos chamaram muito a atenção, e logo o proprietário da Fazenda Mangalarga trouxe alguns exemplares de Sublimes para seu uso em Paty do Alferes, próximo à Corte no Rio de Janeiro. Rapidamente tiveram suas qualidades notadas na sede do Império - principalmente o porte e o andamento - e foram apelidados de cavalos Mangalarga numa alusão à roupa de seus montadores.
Em 1934 foi fundada a Associação Brasileira de Criadores de Cavalo da Raça Mangalarga (ABCCRM). Anteriormente, houve uma notável migração de parte da família Junqueira para São Paulo. Chegando em novo solo, com topografia diferente, cultura diferente, onde a caçada ao veado era diferente, os cavalos tiveram que se adaptar a uma nova topografia e necessidades tendo a necessidade de um cavalo de melhor galope mais resistente por isto foi mais valorizado a marcha trotada que tem apoios bipedal de dois tempos com tempo mínimo de suspensão que cumpria as novas exigências do animal sem perder a comodidade, pois os animais de tríplice apoio apesar de serem mais cômodos não conseguiam acompanhar o ritmo alucinante das caçadas e a lida com gado em campo aberto que eram as duas maiores funcionalidades do cavalo mangalarga no estado de São Paulo. Tanto o mangalarga Marchador como o mangalarga ou mangalarga paulista, são duas raças genuinamente brasileiras, sendo esta última desenvolvida no estado de São Paulo, daí seu nome.
Mangalarga paulista
Devido à inevitável diferença que estava surgindo entre os criadores de mangalarga de São Paulo e de Minas, foi fundada em 1949 uma nova Associação, a ABCCMM. Esta Associação teve origem a partir de uma dissidência de criadores que não concordavam com os preceitos estabelecidos pela ABCCRM e teve como objetivo principal a manutenção da marcha tríplice apoiada.
O tempo passou e a ABCCMM é hoje a maior associação de equinos da América Latina, com mais de 250.000 animais registrados e mais de 20.000 sócios registrados, com cerca de três mil ativos. Durante o período de meados de 70 ao final da década de 1990 o Marchador teve uma ascensão astronômica no segmento da equinocultura, batendo recordes de animais expostos, registrados, e de preços em leilões oficiais.
Padrão da raça
Aparência geral
Porte médio, ágil, estrutura forte e bem proporcionada, expressão vigorosa e sadia, visualmente leve na aparência, pele fina e lisa, pelos finos, lisos e sedosos, temperamento ativo e dócil.
Altura
Para machos a ideal é de 1,52 m, admitindo-se para o registro definitivo a mínima de 1,47 m e a máxima de 1,57 m.
Para fêmeas a ideal é de 1,46 m, admitindo-se para o registro definitivo a mínima de 1,40 m e a máxima de 1,54 m.
Cabeça
Cabeça e pescoço padrão da raça.
Forma: triangular, bem delineada, média e harmoniosa, fronte larga e plana;
Perfil: retilíneo na fronte e de retilíneo a sub-côncavo no chanfro;
Olhos: afastados e expressivos, grandes, salientes, escuros e vivos, pálpebras finas e flexíveis;
Orelhas: médias, móveis, paralelas, bem implantadas, dirigidas para cima, de preferência com as pontas ligeiramente voltadas para dentro;
Garganta: larga e bem definida;
Boca: de abertura média, lábios finos, móveis e firmes;
Narinas: grandes, bem abertas e flexíveis;
Ganachas: afastadas e descarnadas.
Pescoço
De forma piramidal, leve em sua aparência geral, proporcional, oblíquo, de musculatura forte, apresentando equilíbrio e flexibilidade, com inserções harmoniosas, sendo a do tronco no terço superior do peito, admitindo-se, nos machos, ligeira convexidade na borda dorsal - como expressão de caráter sexual secundário - crinas ralas, finas e sedosas.
Tronco
Cernelha: bem definida, longa, proporcionando boa direção à borda dorsal do pescoço;
Peito : profundo, largo, musculoso e não saliente;
Costelas: longas, arqueadas, possibilitando boa amplitude torácica;
Dorso: de comprimento médio, reto, musculado, proporcional, harmoniosamente ligado à cernelha e ao lombo;
Lombo: curto, reto, proporcional, harmoniosamente ligado ao dorso e à garupa, coberto por forte massa muscular;
Ancas: simétricas, proporcionais e bem musculadas;
Garupa: longa, proporcional, musculosa, levemente inclinada, com a tuberosidade sacral pouco saliente e de altura não superior à da cernelha;
Cauda: de inserção média, bem implantada, sabugo curto, firme, dirigido para baixo, de preferência com a ponta ligeiramente voltada para cima quando o animal se movimenta. Cerdas finas, ralas e sedosas.
Membros anteriores
Morfologia do padrão da raça.
Espáduas: longas, largas, oblíquas, musculadas, bem implantadas, apresentando amplitude de movimentos;
Braços: longos, musculosos, bem articulados e oblíquos;
Antebraços: longos, musculosos, bem articulados, retos e verticais;
Joelhos: largos, bem articulados e na mesma vertical do antebraço;
Canelas: retas, curtas, descarnadas, verticais, com tendões fortes e bem delineados;
Boletos: definidos e bem articulados;
Quartelas: de comprimento médio, fortes, oblíquas e bem articuladas;
Cascos: médios, sólidos, escuros ou claros e arredondados.
Aprumos: corretos.
Membros posteriores
Coxas: musculosas e bem inseridas;
Pernas: fortes, longas, bem articuladas e aprumadas;
Jarretes: descarnados, firmes, bem articulados e aprumados;
Canelas: retas, curtas, descarnadas, verticais, com tendões fortes e bem delineados;
Boletos: definidos e bem articulados;
Quartelas: de comprimento médio, fortes, oblíquas e bem articuladas;
Cascos: médios, escuros e arredondados;
Aprumos: corretos.
Ação
Passo: andamento marchado, simétrico, de baixa velocidade, a quatro tempos, com apoio alternado dos bípedes laterais e diagonais, sempre intercalados por tempo de tríplice apoio.
Características ideais: regular, elástico, com ocorrência de sobrepegada; equilibrado, com avanço sempre em diagonal e tempos de apoio dos bípedes diagonais pouco maiores que laterais; suave movimento de báscula com o pescoço; boa flexibilidade de articulações.
Galope: andamento saltado, de velocidade média, assimétrico, a quatro tempos, cuja sequência de apoios se inicia com um posterior, seguido do bípede diagonal colateral e se completa com o anterior oposto.
Características ideais: regular, justo, com boa impulsão, equilibrado, com nítido tempo de suspensão, discreto movimento de báscula com o pescoço, boa flexibilidade de articulações.
Andamento
Tríplice Apoio
Marcha: andamento marchado, simétrico, a quatro tempos, com apoio alternado dos bípedes laterais e diagonais, sempre intercalados por momentos de tríplice apoio.
Características ideais: regular, elástico, com ocorrência de sobrepegada ou ultrapegada, equilibrado, com avanço sempre em diagonal e tempos de apoio dos bípedes diagonais maiores que laterais, movimento discreto de anteriores, descrevendo semicírculo visto de perfil, boa flexibilidade de articulações.
Expressão e caracterização
O que exprime e caracteriza a raça em sua cabeça, aparência geral e conformação.
Homenagem[editar
Em 2013, a espécie do cavalo será mostrado, cantado e homenageado pela escola de Samba carioca Beija Flor de Nilópolis com o enredo: "Amigo Fiel: Do cavalo do amanhecer ao Mangalarga Marchador" para conquistar o título de campeã do carnaval
ANDALUZ
É uma raça originaria de Andaluzia, do tipo ibérico e está entre as raças equinas mais antigas do mundo. Na Espanha ele também é conhecido apenas como "Cavalo Espanhol" oficialmente "Pura Raça Espanhola" (PRE).
Os cavalos da região hoje denominada Andaluzia têm fama desde a Antiguidade. A província da Bética (província romana que abrangia Andaluzia) fornecia cavalos para os apreciados espetáculos do Coliseu em Roma.
Quando a Espanha esteve sob o domínio dos Mouros estes animais foram muito importantes nas guerras e por esta razão a raça foi bem cuidada. Tem-se registro do século X, de Ziyad Ibn Aflah, que foi prefeito de polícia de Córdoba, de uma importante criação com cerca de 3.000 animais com o objetivo de melhorar a qualidade dos potros da raça, que pertencia ao califa Alhakén II (também conhecido como Al-Hakan II e Alhaken II), que governou Córdoba de 961 a 976,
Para preservar a qualidade e pureza, durante os séculos XIII e XIX,só era permitido o cruzamento das éguas com garanhões da raça.
Em 1565, Felipe II de Espanha (1527-1598) encarregou a Diego López de Haro y Sotomayor, marquês do Carpio, de estabelecer as Cavalariças Reais de Córdoba, onde agrupou os melhores reprodutores e éguas das províncias que fazem limite com Guadalquivir, sendo este plantel considerado a origem moderna da raça Andaluza. O marquês de Carpio foi cavalariço real de 1567 a 1599.
Em 1605, Cervantes (1547-1616), no capítulo XV da primeira parte de 'Dom Quixote', faz alusão à galhardía das éguas de Córdoba e mais adiante, no capítulo XXIV escreve que Córdoba é o local onde existia os melhores cavalos do mundo.
Lope de Veja (1562-1635) reconheceu não só a fama dos cavalos cordobenses como também os seus ginetes.
Os animais têm boa aparência com linhas bem conformadas e harmônicas. Uma altura entre 1,50m e 1,60m e pesa em torno de 400 quilos. Pescoço forte e arqueado, coberto com farta crina. Cabeça ligeiramente convexa, peito amplo e olhos vivazes.
São destinados para a sela, serviço militar por ter uma marcha de trote bem característica. A pelagem predominante é a alazã. Foi um dos formadores da raça Mangalarga.
APPALOOSA
Pinturas chinesas datadas de 5.000 anos a.C. mostram figuras de cavalos parecidos com o Appaloosa. Estes cavalos eram os preferidos pelos imperadores que reservaram apenas para eles o privilégio de cavalgá-los.
Na Pérsia à cerca de 1600 anos a.C, a raça era conhecida como Turcomana e considerada como uma estirpe de animais sagrados.
Na França e Espanha, existem pinturas rupestres de animais bem semelhantes com o Appaloosa, datados de 1000 anos a.C.,
O nome da raça moderna adveio da região banhada pelo rio Palouse, que compreende parte dos estados de Washington, Oregon e Idaho nos Estados Unidos, onde teve seu desenvolvimento.
Foram os espanhóis que introduziram os cavalos no sul dos Estados Unidos, que era colônia espanhola. Eles desenvolveram em liberdade e foram capturados e treinados pelos índios para a guerra. Com a expansão da colonização estes cavalos foram recuperados pelos imigrantes e por seleção natural chegaram ao padrão da raça.
Foi trazido para o Brasil no final da década de 1960 e no ano de 1974, nascia o primeiro puro sangue Appaloosa no Brasil.
ÁRABE
Uma lenda conta que Maomé com seus seguidores, depois de uma longa cavalgada, ordenou que soltassem os animais para tomar água. Antes que eles chegassem ao lago, ele os chamou de volta, e apenas cinco éguas pararam, e em vez de matar a sede voltaram atendendo ao chamado do Profeta. Ele abençoou estas cinco éguas, e delas se formaram as cinco linhagens famosas do cavalo Árabe.
Apesar de haver descrições caracterizando estas linhagens, elas foram continuamente cruzadas entre si, tornando difícil seu reconhecimento. Mais tarde, as tribos de beduínos criaram sublinhagens, isoladas pela distância entre suas tropas.
As referências citam apenas ‘Kehilan Ajuz’, que se confunde com o termo "puro". Portanto, todas as linhagens formaram-se a partir de ‘Kehilan Ajuz’.
Somente em 1800 temos como definitivo a existência das várias linhagens: Kehilan, Seglawi, Maneghi, Abeyan, Dahman. Porém para os beduínos "são todos Kehilan".
A origem do cavalo Árabe, depois de muitas pesquisas e de divergências históricas, continua sem uma prova definitiva. Poderia ter sido uma espécie selvagem que naturalmente por seleção natural e cruzamentos não controlados ganhou o seu destaque. A primeira imagem do cavalo aparece num baixo relevo egípcio do século XVI antes de Cristo. Alguns defendem que sua origem pode ter sido na raça Kochlani (também conhecida como Koclane ou Kailhan) em torno de 4.200 a.C.
Nos séculos VII e VIII havia uma grande procura por este tipo de cavalo. Eles eram usados pelos Caldeus, Persas, Hititas e Assírios que na sua constante atividade de expansão enfrentavam muitas guerras. Com a decadência desses impérios seus cavalos foram abandonados e capturados pelos habitantes dos locais. Assim, os cavalos de guerra se miscigenaram naturalmente com os animais selvagens através dos séculos, formando as manadas conduzidas pelos beduínos que migravam constantemente em busca de alimento.
O aperfeiçoamento da raça ocorreu nos planaltos da península Arábica, quando eles se fixaram por mais tempo.
A partir do século XIII, os sultões Otomanos que passaram a dominar o Egito e o comércio entre o Ocidente e Oriente, tiveram contato com estes animais, incentivaram a sua importação para estabelecer a raça e assim os cavalos Árabes foram espalhando-se pelo império.
Na Polônia, a criação foi iniciada em 1502, pelo príncipe Sangusco com animais adquiridos dos beduínos. Em 1914, havia um plantel de 450 animais, que foi totalmente dizimado durante a Primeira Guerra Mundial. No período entre as duas guerras, retomou-se a criação, porém com a Segunda Guerra Mundial todo o plantel foi novamente dizimado, restando poucos exemplares.
A partir de então, a criação foi realizada principalmente nas coudelarias estatais.
No Egito durante o reinado de do rei El Naser Mohamed ibn Kalaoun (de 1290 a 1340) houve o estabelecimento de grandes coudelarias.
Em 1815, Ibrahim Pasha, filho do rei Mohammed Ali foi enviado á Arábia para adquirir um seleto lote de animais procurando a melhoria do plantel de seu pai.
Em 1836, Abbas Pasha, filho de Ibrahim Pasha, tornou-se o vice-rei do Egito e passou a adquirir os cavalos dos beduínos do deserto e estabeleceu a famosa coudelaria Dar El Bayda. Assassinado em 1854, seus cavalos foram vendidos por seu filho, a Ali Pasha Sherif. Depois disso houve um período de decadência da raça.
Nos Estados Unidos a primeira importação ocorreu em 1730, em 1849 o sultão da Turquia, presenteou ao presidente Ulisses Grant (1822-1885) com dois reprodutores. No final do século XIX outra importação foi efetuada e apresentada na feira mundial de Chicago.
No Brasil as primeiras importações aconteceram em 1837 e repetiram-se em 1922. A ‘Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Árabes’ foi fundada em 1965 e o primeiro Stud Book foi inaugurado em 1970. A criação brasileira é hoje uma das melhores do mundo.
Oficialmente considera-se que a criação brasileira do cavalo Árabe tenha começado no Rio Grande do Sul em 1929, com o registro do garanhão ‘Rasul,’ importado da Argentina por Guilherme Echenique Filho.
Oswaldo Gudole Aranha (1921-2003), criador e presidente da ABCCA entre os anos 1975 a 1977, em seu artigo lembrou que D. Pedro I proclamou a Independência do Brasil montado num cavalo Árabe e a belíssimo quadro de Pedro Américo que está exposta hoje no Museu do Ipiranga na cidade de São Paulo retrata este fato.
Oswaldo Gudole Aranha cita ainda registros de importações de cavalos Árabes em 1826, 1837, 1859, 1885 e destacando como sendo uma das mais importantes a realizada em 1894 por Joaquim Francisco de Assis Brasil (1857-1938) que trouxe 'Amir', 'Maalek' e 'Mazir', três importantes reprodutores nascidos no próprio deserto e que impressionaram muito as autoridades na época.
O primeiro puro sangue Árabe brasileiro nasceu em 1929. Era uma fêmea, registrada com o número 8 com o nome de 'Airé'.
Durante os dez primeiros anos de vida da criação de cavalos Árabes devidamente registrada no Brasil, apenas as coudelarias nacionais de Saycan e de Rincão, além da família Echenique, todos sediados no Rio Grande do Sul, registraram 160 animais.
Em 1941 o Departamento Animal do Ministério de Agricultura, realizou importação de cavalos Árabes para a fazenda Canchim de São Carlos (SP). Chegaram da França quatro garanhões e 13 éguas dando início a um dos mais importantes rebanhos da época. Em 1955, havia somente 620 cavalos puros registrados de apenas 4 criadores, quando o Ministério da Agricultura, através de seu departamento animal de Campo Grande no Mato Grosso do Sul, deu início a formação de novos rebanhos a partir de animais levados de São Carlos. Até à década de 1960 os principais criadores brasileiros continuavam sendo o Ministério da Agricultura, o governo do Rio Grande do Sul e família Echenique que registraram juntos mais de 98% dos cavalos Árabes. Fora destes, outros três criadores do Rio Grande do Sul influenciados por Echenique e quatro criadores de São Paulo com o apoio do Departamento Animal de São Carlos registram o restante. Praticamente toda a produção era para a utilização nos Regimentos de Cavalaria do Exército e para a regeneração de tropas de fazendeiros através de postos de monta.
A melhoria da raça Árabe no Brasil começou a ser incrementada quando em 1964, Aloysio de Andrade Faria importou três garanhões e seis éguas dos Estados Unidos e com alguns amigos reorganizou a ‘Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Árabe’ que mais tarde conseguiu reunir os registros dos livros do Rio Grande do Sul e de São Carlos no ‘Stud Book Brasileiro do Cavalo Árabe’.
A cavalo Árabe de hoje tem uma cabeça pequena e côncava, pescoço arqueado, linha de garupa horizontal e cauda levantada de inserção alta. Estas características foram mantidas até hoje, através de muitos séculos.
BÉRBERE
O cavalo Bérbere, Barbo ou Norte Africano é muito antigo e conhecido na costa norte da África, banhada pelo Mediterrâneo, Foram trazidos do planalto central asiático pelos Bérberes, povo nômade que foi mais tarde dominado pelos Árabes. Os cavalos são encontrados no Egito, Líbia, Argélia e Marrocos, sob a denominação de Berberisco
Supõe-se que durante a conquista dos Mouros o cavalo Árabe, que fazia parte das expedições, tenha cruzado com animais Bérberes, sendo que foram estes mestiços que chegaram a península Ibérica.
Na Espanha, contribuiu para a formação do Andaluz e na Inglaterra teve grande participação na formação do Puro Sangue Inglês.
Os animais têm um tamanho médio entre 140 cm e 160 cm com peso entre 400 kg e 500 kg. A pelagem pode ser tordilha, castanha, alazã e negra. As crinas são finas e abundantes. Cabeça bem proporcionada, levemente longa e bem posta. A fronte é longa e estreita. As orelhas são um pouco compridas e aveludadas. Pescoço proporcionado, piramidal, mais musculoso que o do Árabe, porém reto. É um cavalo de sela sem a harmonia e a nobreza do Árabe, apresentando as mesmas qualidades de resistência, sobriedade, força e mansidão. Na França e suas colônias foi considerado o melhor cavalo militar. É excelente corredor no galope e no trote.
BRETÃO
A raça Bretã teve início em 1830, no noroeste da França, na região da Bretanha, através de cruzamentos de garanhões da raça inglesa Norfolk e das raças francesas Ardennais e Percheron, com éguas nativas da região.
O livro genealógico foi iniciado em 1909 e hoje é controlado pelo ‘Syndicat des Eleveurs du Cheval Breton’, que a partir de 1950 começou a exigir a marcação à fogo os animais inscritos no livro.
As primeiras importações do Brasil ocorreram em 1927 pelo governo do estado de São Paulo, com a vinda do garanhão ‘Breslau’, que foi enviado para a Coudelaria Paulista de Pindamonhangaba.
Outros animais foram trazidos também pelo Exército, que precisava de cavalos fortes para puxar os equipamentos de artilharia. Entre 1932 e 1956, foi importado quase uma centena de reprodutores para as coudelarias militares de Tindiqüera (PR), de Rincão (RS), Pouso Alegre (MG) e Campo Grande (MS.
Na década de 1970, com a desativação da maioria das coudelarias do Exército, devido a redução da importância da Cavalaria, o rebanho foi todo reunido em Tindiqüera (PR) onde foi vendido em leilão a algumas dezenas de criadores paranaenses, para cuidarem da sua preservação.
Mais tarde, todo o plantel da Coudelaria Paulista de Pindamonhangaba foi transferido para a Coudelaria de Colina (SP) hoje Estação Experimental de Zootecnia do Instituto de Zootecnia de São Paulo, onde o governo estadual desenvolveu um cuidadoso trabalho de seleção da raça. Foram importados mais três éguas e um garanhão da França em 1976 e maisais seis animais em 1983.
Os potros nascidos na Estação Zootécnica estão sendo comercializados em leilões anuais para criadores de diversos estados, mas principalmente de São Paulo e Minas Gerais. Hoje a Estação Zootécnica de Colina conta com o maior plantel puro da raça Bretão no País.
Em 1982 foi fundada a ‘Associação Brasileira de Criadores do Cavalo Bretão’, com sede em Curitiba (PR), mas somente em 1989 inaugurou seus livros de registro genealógico.
O animal tem uma altura entre 1,45m e 1,60m e pesa entre 500 a 600 kg. É roliço com peito forte e musculoso. Predominam os animais das cores tordilha, rosilha, alazã, baia e preta e existem animais ruanos com crinas claras.
HANOVERIANO
Uma das mais famosas raças da Alemanha. Foi utilizada pelo exército alemão durante várias guerras. Ela foi melhorada em 1735, quando o rei Jorge II da Inglaterra (1683-1760) determinou a inauguração de uma coudelaria para desenvolver um cavalo destinado ao uso na agricultura e o Hanoveriano foi escolhido.
Depois dos melhoramentos, a raça tornou-se popular por apresentar animais inteligentes para receber treinamento, de conformação forte, além de um ótimo temperamento.
Para proteger a pureza da raça rigorosas normas foram elaboradas entre elas, a exigência que apenas garanhões selecionados pudessem ser usados na cobertura das éguas.
É um animal compacto, bem conformado de músculos e de membros longos e fortes. Pesa em torno de 500 kg e tem uma altura entre 1,60 m e 1,65 m. É ideal para sela e hipismo. Predominância das cores alazã, castanha e preta.
LIPIZZANO
Foram necessários quatro séculos para a formação da raça Lipizzano, que teve a sua origem em Carso, em Lipica (Lipizza) hoje na Eslovênia.
Nos tempos do Império Romano já se falava bem sobre os cavalos de Carso, o antepassado do Lipizzano, que habitava os campos desta região. O sangue do cavalo tordilho de Carso foi se mesclando com o dos cavalos Espanhóis, Napolitanos e Árabes e assim nasceu o Lipizzano de hoje, conhecido por sua beleza, por sua inteligência e por seu estilo de marcha.
No século XVI, a região hoje ocupada pela Eslovênia, pertencia a casa real dos Habsburgos da Áustria. Estes cavalos foram indispensáveis para a Corte, nos transportes, no correio e também nas escolas de equitação.
Como a criação de cavalos na Espanha, que havia sido a mais importante da Europa meridional, estava em decadência, os Habsburgos, que na época também dominavam o país, resolveram introduzir os cavalos Lipizzanos na região.
O arquiduque austriaco Carlos II (príncipe da Eslovênia sob a coroa austriaca), comprou em 1580 as terras da Lipica, bem como todo o rebanho de cavalos cársicos. Com isso ele começou o desenvolvimento de cavalos de primeira linhagem. Para protegê-los durante as guerras, os cavalos eram transferidos para outras regiões do Império Austro Húngaro, mais depois voltavam a região.
Após a Segunda Guerra Mundial, o rebanho de cavalos de Lipizza foi repartido: metade foi enviado para a Itália e outra metade para a Áustria. Só depois de muitas negociações, as autoridades da Inglaterra e dos Estados Unidos, que ficaram com a jurisdição sobre a região de Lipizza, conseguiram a reintrodução de alguns animais na região. Tiveram que reconstruir a raça.
Na Eslovênia hoje vivem cerca de 1.000 Lipizzanos puros, sendo pouco mais de três centenas nas cavalariças de Lipizza e o restante nas fazendas particulares.
A raça está espalhada por todo o mundo, sobretudo na Europa, Estados Unidos, Austrália e África do Sul. Devem existir hoje cerca de 10.000 animais em todo o mundo, sendo metade deles de reprodutores.
Em 1986 foi fundada em Lipizza a ‘Associação Internacional de Criadores de Cavalos Lipizzanos’.
LUSITANO
Foram estes cavalos portugueses, os utilizados na produção do filme "O Senhor dos Anéis".
O puro-sangue lusitano é uma raça de cavalos com origem em Portugal. É o cavalo de sela mais antigo do Mundo, sendo montado aproximadamente há mais de cinco mil anos1
Os seus ancestrais são comuns aos da raça Sorraia e Árabe. Essas duas raças formam os denominados cavalos ibéricos, que evoluíram a partir de cavalos primitivos existentes na Península Ibérica dos quais se supõe descenderem directamente o pequeno grupo da raça Sorraia ainda existente. Pensa-se que essa raça primitiva foi cruzada com cavalos "Barbes" oriundos do Norte de África e mais tarde tiveram também influência do árabe.
O puro-sangue lusitano apresenta aptidão natural para alta escola (Haute École) e exercícios de ares altos, uma vez que põe os membros posteriores debaixo da massa com grande facilidade. Assim, o Lusitano revela-se não só no toureio e equitação clássica, mas também nas disciplinas equestres federadas como dressage, obstáculos, atrelagem e, em especial, equitação de trabalho, estando no mesmo patamar que os melhores especialistas da modalidade.
Pode ser considerado o Andaluz português. A raça "Puro Sangue Lusitano", mas conhecido como "Cavalo Lusitano" tem sua origem nos cavalos primitivos da península Ibérica, tendo recebido também influência das raças Árabe e Bérbere, após a invasão dos Mouros.
Reconhecido por Gregos e Romanos durante a Antiguidade como ös melhores cavalos de combate e sela do mundo, o cavalo Ibérico figurou também como o cavalo de lazer das Casas Reais europeias durante toda a Idade Média, exercendo enorme influencia na formação do Puro Sangue Inglês.
A raça de cavalo Lusitano foi oficializada com a criação do ‘Stud Book do Puro Sangue Lusitano’ em 1967, apesar de seu biótipo e suas aptidões já serem reconhecidas e apreciadas há muito tempo.
O Cavalo Lusitano é de sela por excelência. Extremamente confiável, se faz o cavalo ideal para principiantes.
A raça Lusitana conta com um efetivo muito pequeno de éguas matrizes em atividade, estimando-se o número anual de nascimentos em aproximadamente 2.000 animais.
Tem um bonito aprumo e temperamento dócil, sendo muito utilizado no hipismo e para equitação, realizando vários passos como marcha trotada, trote e galope. Sua estatura fica entre 1,52m e 1,54m e pesa entre 450 e 500 kg. A cor do pelo pode ser tordilha, castanha e alazã.
MORGAN
O Morgan é um dos cavalos mais populares nos Estados Unidos constituindo uma raça já bem definida, apesar da grande variação de tamanho.
Originou-se em meados do século XVII, na propriedade de Justin Morgan em Connecticut, pelo cruzamento não planejado de um cavalo que ele tinha roubado do coronel Lancey, com uma égua muito boa do seu plantel. Nasceu um potro peludo que foi batizado com o nome do criador (Morgan). Levado para Vermont transformou-se num cavalo excepcional obtendo medalhas nas competições. Também revelou-se um bom reprodutor, transmitindo suas qualidades aos descendentes. Viveu 32 anos e deixou numerosa descendência.
A estatura do Morgan varia de 147 cm a162 cm e o peso entre 360 kg e 550 kg.
As pelagens predominantes são castanho, zaino, preto e alazão, podendo apresentar manchas brancas na cabeça e extremidades dos membros.
Contribuiu para a formação de diversas raças de cavalo de sela norte americanas. Na região Oeste é utilizado pelos vaqueiros, e nos estados centrais para os mais variados propósitos: equitação, esporte e serviços rurais. O ‘Vermont Agricultural College’ mantem uma fazenda experimental, criada pelo coronel Baiell, para a preservação da raça.
ORLOV TROTADOR
Cavalo russo conhecido internacionalmente como Orlov Trotador. No Brasil, talvez por influência de uma marca popular de vodca é mais conhecido como Orloff.
Sua origem se deu em meados do século XVIII quando o conde Alexei Grigortevich Orlov (1737-1808), adquiriu um garanhão Árabe cinzento chamado ‘Smetanka’ na Turquia por 60 mil rublos que foi enviado para a sua fazenda perto de Bobrov, para cobrir as suas éguas. Depois de deixar cinco descendentes faleceu um ano depois de ter chegado á propriedade. ‘Smetanka’ tinha cruzado entre outras com uma égua dinamarquesa da Coudelaria Real de Frederiksborg, gerando o reprodutor ‘Polkan’ que nasceu em 1778. 'Polkan' cobriu uma égua holandesa e em 1784 nascia o touro tordilho ‘Bars I’, considerado o primeiro Orlov Trotador. A sua descendência foi crescendo e o plantel de Orlov aumentando até atingir cerca de 3.000 animais.
Para não permitir a disseminação descontrolada da raça o conde Alexei só vendia machos castrados. Até quando o Czar Alexandre I (1777-1825) quis comprar alguns animais da raça, recebeu todos castrados. Esta regra foi mantida até 1828, pela sua filha e herdeira Ana, que mantece como administrador Vasily Shishkin, um fiel seguidor de Alexei Orlov. Quando em 1831, Vasily deixou Ana sozinha para estabelecer o seu próprio criatório, a fazenda dos Orlov começou a decair, até ser em 1845 revertida para a coroa da Russia, que passou a vender os garanhões Orlov para todos os interessados.
Os animais Orlov ficaram famosos por vencerem muitas corridas em toda a Europa. Em 1867 um cavalo Orlov venceu a corrida comemorativa da Feira Mundial de Paris, perfazendo 3.500 metros em 1 minuto e 32 segundos.
Em 1889, uma coudelaria foi montada pelo príncipe Scherbatov e o conde Strogonoff para aprimorar a raça com cruzamentos selecionados.
Em meados do século XX a raça sofreu grande concorrência de animais procedentes do Estados Unidos, mais rústicos e velozes, quase provocando a sua extinção. Com esforço dos governos da Ucrânia e Rússia, são mantidas 15 fazendas para preservar e melhorar a qualidade da raça.
O animal tem corpo delgado e elegante, com bom aprumo e canelas curtas. Altura entre 1,55m e 1,70m e o peso entre 500 e 580kg. As pelagens mais comuns são a preta, castanha, tordilha e baia.
No início da década de 1970, o criador Ênio Monte resolveu criar uma raça brasileira destinada ao hipismo. Para tanto, cruzou os Orlov com Westfalen e Trakehner de origem alemã. Também incluiu sangue de Puro Sangue Inglês, Hanoveriano, Holsteiner e Hackney.
PERCHERON
A raça Percheron é oriundo da França, da região chamada La Perche. Nesta região, muitos equinos foram mestiçados, desde tempos pré-históricos, até que se chegasse à atual raça Percheron.
No século XVIII foram introduzidos reprodutores árabes que cruzaram com as fêmeas originárias de Flandres. Depois, foi introduzido mais sangue Árabe que após seleção dos melhores exemplares, consolidou a raça Percheron como é conhecida atualmente.
É um animal muito forte, pesado, mas com uma elegância inconfundível. Sua capacidade de tração é muito grande podendo, uma parelha de Percheron, transportar sem esforço uma carga entre 1.200 kg a 1.500 kg. Sua altura pode variar de 1,58 m à 1,72 m, sendo a média de 1,65 m. O peso varia entre 900 kg e 1.000 kg.
A pelagem desta raça pode ser preta, alazã ou tordilha, sendo a preta a mais comum e desejável.
Para um cavalo do seu porte e peso, o andar do Percheron é considerado leve, ágil e gracioso. Por se tratar de uma raça de tração, o seu forte é a força e não a velocidade, desta forma, sua musculatura é muito poderosa e dilatada. É um animal com boa longevidade podendo viver até os 30 anos e reproduzir-se até os 23 ou 24 anos.
Existem duas variedades de cavalos Percheron: o ‘Trait Percheron’ ou Percheron de Tiro Pesado e o ‘Percheron Postier’. O ‘Trait Percheron’ é maior, atingindo o máximo da altura dessa raça e com peso variando entre 900 kg e 1.000 kg, no caso dos machos. Já a variedade ‘Percheron Postier’ atinge 700 kg, em média e uma altura de 1,60 m. Ambas as variedades apresentam as mesmas características morfológicas e de pelagem.
Atualmente é a raça de tração mais conhecida no mundo, pois está espalhada por todos os continentes, principalmente Europa e Américas.
Nos Estados Unidos, a raça é bastante difundida, sendo criada desde meados do século XIX.
As primeiras importações dos Estados Unidos foram em 1851 e foi registrado na alfândega genericamente como Cavalos Franceses. Em 1866 W.S. Ficklin importou alguns exemplares já com o nome Percheron, para sua fazenda na Virginia.
Na década de 1880 foi organizado na França a ‘Associação dos Criadores de Cavalos Percheron’.
No Brasil, esta raça foi introduzida na segunda década do século XX e somente na década de 1930 a sua criação tornou-se reconhecida. Ainda existem poucos criadores dessa raça no País, sendo que estas são concentradas principalmente no Rio Grande do Sul, apesar de encontrarmos criadores em São Paulo e no Rio de Janeiro.
PURO SANGUE INGLÊS
A raça Puro Sangue Inglês, Puro Sangue de Corrida ou 'Thoroughbred Horse', foi formada na Inglaterra, no final do século XVII e nas primeiras três décadas do século XVIII, durante os reinados de Carlos II, Ana, Guilherme III e Jorge I.
Foram importados três garanhões Árabes ou Berberiscos: ‘Byerley Turk’ (em 1680), ‘Darley Arabian (em 1729), ‘Godolphin Arabian’(em 1729) que foram cruzados com éguas mestiças de sangue Árabe. Foram importantes 30 éguas cedidas pela Coudelaria Real. Depois houve outras importações de garanhões que tiveram menor participação: Arabian Alcock, D’Arcy Turk White, Arabian Leeds e Barb’s Bay Curwen.
Foi em 1704 que foram registrados os primeiros animais, embora o Stud Book Inglês (General Stud Book), fosse fundado apenas em 1791.
O Puro Sangue Inglês foi desenvolvido com o objetivo de disputar corridas de longas distâncias. A rigorosa seleção e a agilidade naturalmente advinda das competições e dos treinamentos, fizeram dele um animal bem desenvolvido com uma poderosa estrutura óssea e muscular. Fixadas e aperfeiçoadas durante quase três séculos estas características resultaram em um animal bem definido.
Para ser aceito como puro, deve o animal apresentar oito gerações de animais puros registrados em Stud Book oficiais. O número de registro, a árvore genealógica e o certificado de origem emitidos por um Stud Book são documentos aceitáveis e reconhecidos no mundo inteiro.
É muito usado no turfe, equitação e no jogo de polo, em razão da sua aparência elegante, agilidade e temperamento nervoso. Possui porte médio, altura de 1,60m, com peso entre 400 e 500 quilos. A pelagem predominante é castanha escura (zaino), porém existem animais de pelagem alazã, tordilha e preta.
QUARTO DE MILHA
O Quarto de Milha ou ‘American Quarter Horse’ foi a primeira raça a ser desenvolvida nos Estados Unidos, por volta do ano de 1600. São originários dos primeiros animais Ibéricos, Árabes e Bérberes trazidos pelos colonizadores espanhóis. Em 1611 foram selecionados os melhores garanhões para o cruzamento com éguas inglesas. O cruzamento produziu mestiços compactos, com músculos fortes, podendo correr distâncias curtas mais rapidamente do que qualquer outra raça. Durante a conquista e o desbravamento do Oeste e com a lida no campo, o cavalo foi se treinado no manejo do gado e para puxar carroças. Nos finais de semana, os imigrantes divertiam-se, promovendo competições de corridas em distâncias de um quarto de milha (402 metros), originando assim o nome do cavalo.
Interessados na preservação da raça e preocupados com a falta de registros, um grupo de criadores dos Texas e do México fundaram em 15 de março de 1940, a ‘American Quarter Horse Association’ (AQHA), com sede em College Station, no Texas. Já no ano seguinte, foi registrado o primeiro animal: ‘Wimpy’ nascido no King Ranch (Kingsville, Texas) em 1937, que morreu em agosto de 1959. Este animal é considerado o precursor da raça.
No ano de 1946, a AQHA se transferiu para Amarillo, Texas, onde se encontra até hoje, tornando-se a maior associação de criadores do mundo, com cerca de 305 mil associados e quase 3 milhões de animais registrados.
No Brasil tudo começou em 1955, quando a Swift-King Ranch (SKR) importou seis animais dos Estados Unidos para suas fazendas. Entre eles, veio o afamado ‘Saltilo Jr’, com a finalidade de melhorar os animais das fazendas que a empresa possuía no estado de São Paulo. Posteriormente, a SKR importou mais seis animais, sempre de sua matriz norte-americana, a famosa King Ranch, no Texas, a maior fazenda dos Estados Unidos.
As crias destes animais não eram vendidos, porém houve muito interesse de alguns criadores e a companhia resolveu comercializar um número reduzido de potros. Entre os primeiros compradores, estavam Washington Junqueira Franco, Carlos Eduardo Quartim Barbosa, José Oswaldo Junqueira e Francisco Carlos Furquim Correia, de Araçatuba (SP), o grande divulgador inicial da raça.
O interesse aumentou e sobre pressão dos interessados foi realizado um leilão em maio de 1968, em Presidente Prudente (SP) quando foram vendidos quatro potros puros e sete mestiços. O leilão foi um sucesso e o marco inicial da disseminação da raça no Brasil.
Em 15 de agosto de 1969, foi fundada a ‘Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha1 (ABQM), com sede no Parque da Água Branca, em São Paulo, sendo depois transferida para Bauru (SP). O primeiro animal registrado na ABQM foi Caracolito, nascido em 1957, no Texas (EUA) e importado pela Swift King Ranch, cruzou com 139 éguas em toda a sua vida reprodutiva, gerando produtos puros e mestiços. Morreu em 1974.
O equino Quarto de Milha é um animal rústico, resistente e bom de montaria, podendo suportar climas secos e regiões montanhosas.
Existem três tipos: ‘Bulldog’, ‘Intermediário’ e de ‘Carreira’. Tem uma altura entre 1,42 m a 1,46 m e pesa em torno de 550 kg. Predominam as pelagens alazã, castanha, tordilha e preta.
TRAKEHNER
A raça Trakehner é resultado do cruzamento de fêmeas da Prussia Oriental com machos de Puro Sangue Inglês e Árabe. Desde o início os criadores buscavam um cavalo para hipismo, pois, na época este animal era destinado principalmente para uso da cavalaria do Exército da Prússia. Conseguiram produzir um cavalo especialmente dedicado para os esportes hípicos.
A ‘Associação dos Criadores de Trakehner’ foi fundada em 1732 na Prússia Oriental, hoje parte da Rússia.
Já em 1847, os criadores de Trakehner consolidaram os seus conceitos de raça, desenvolvendo um cavalo puro e de características específicas.
Antes da Segunda Guerra Mundial estavam registrados 26.200 éguas e 850 garanhões. A guerra dizimou os rebanhos, a Associação foi extinta e depois do seu término foram catalogados apenas 700 éguas e 60 garanhões, que permaneceram na Alemanha Ocidental.
Mais tarde a Associação foi reconstituída na Alemanha Ocidental e registrava 4.500 éguas e 300 garanhões. Depois da reunificação da Alemanha e da abertura política da Rússia foi possível conseguir animais para melhorar a raça.
Atualmente, quase todas as raças de cavalo de hipismo da Europa baseiam-se nas excelentes qualidades do Trakehner.
Os animais da raça são procurados pelo seu bom e dócil temperamento, pelo seu cavalgar alongado, pelo seu porte elegante, pela sua nobre beleza e ainda pela sua destacada inteligência.
Animais adultos pesam entre 500 e 550 kg e têm uma altura entre 1,55 m e 1,60 m. As pelagens mais frequentes são alazãs e castanhas.
CAMPOLINA
O porte nobre, as formas harmoniosas, os traços curvilíneos e uma estrutura óssea muscular que favorece o andamento marchado são as principais características que diferenciam e tornam o Campolina um cavalo único.
Toda essa harmonia é coberta por pelagens de rara beleza, sendo a baia predominante na raça, porém a alazã, castanha, preta, tordilha e pampa também são bastante encontradas, dando ainda mais diversidade e exclusividade à raça Campolina.
A cabeça suavemente convexilínia deve ser proporcional ao pescoço rodado de formato trapezoidal, destacando expressivas orelhas lanceoladas de tamanho médio e bem implantadas. Seus olhos vivos e grandes, suas crinas fartas e sedosas e sua garupa ampla e longa, suavemente inclinada também fazem que o Campolina seja reconhecido e marque presença por onde quer que passe.
Seu padrão racial faz do Campolina o maior marchador brasileiro tornando-o a primeira escolha para cavaleiros que apreciam uma montaria acima da média.
Em 1870, Cassiano Campolina, nascido em 10 de julho de 1836, ganhou a égua Medeia, já prenha de um Andaluz de D. Pedro II. Deste cruzamento nasceu o potro batizado Monarca. Esse é o início de uma história de sucesso e conquista: a formação da raça Campolina.
Cassiano tinha como principal objetivo formar cavalos de grande porte, ágeis, resistentes e de boa aparência. Para isso, selecionou e cruzou raças de cavalos como PSI,Anglo-Normando e Marchador conforme sua intuição e experiência.
Em 1904, após mais de 30 anos trabalhando firme em seu propósito, faleceu Cassiano Campolina. Mas, graças à dedicação e o empenho de seus amigos, a raça continuou a ser criada e aperfeiçoada. As famílias de Joaquim Pacheco de Resende e do Cel. Gabriel Andrade foram fundamentais nessa missão. Ao longo dos anos também podemos citar outros grandes nomes como Agenor Sampaio, Alfredo Manuel Fernandes, Américo de Oliveira, Américo Ferreira Leite, Antonio Lopes da Silva, Arnaldo Bezerra, Cel. Linto Diniz, Ascanio Diniz, Emir Cadar, Epaminondas Cunha Melo, Fernando Diniz Oliveira, Geraldo Magela Resende, Guaracy Engel Vieira, Guido Pacheco Magalhães, Heitor Lambertucci, Jamil Saliba, José Eugenio Câmara Dutra, José Ferreira Leite, José Geraldo Areias, Leonardo Campos, Luiz Eduardo Cortez (DEADO), Lídio Araujo, Orminio de Almeida, Pedro Joaquim Carlos, Roberto Catelmo, Severino Veloso, Tonico Figueiredo, Valdemar Resende Urbano, Valério Resende, entre tantos outros.
Após aproximadamente 70 anos desenvolvendo a raça conforme as referências de cada criador, tornou-se necessário definir um padrão racial para que todos pudessem unir esforços e aperfeiçoar a raça conforme suas características oficiais. A Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina foi fundada em 1951, com sede em Belo Horizonte. Hoje, todos os criadores da raça são responsáveis pela continuidade dessa história que ganha mais admiradores e se consolida a cada ano.História: Raça brasileira, definida há mais de 80 anos do cruzamento de um garanhão Puro Sangue Lusitano com uma égua marchadora. Outros cruzamentos inseriram o sangue Percheron, Orloff, Oldenburger, Mangalarga Marchador e Puro Sangue Inglês, até a obtenção do padrão desejado da raça Campolina.
Características: É um cavalo de porte médio para grande, com região frontal subconvexa na região nasal. Normalmente sua pelagem é baia ou castanha.
Aptidão: Indicado para marcha batida ou picada; excelente para passeios e cavalgadas. As principais competições da raça são as provas de Marcha e Morfologia.
No Brasil: Foram registrados mais de 80 mil animais distribuídos pelo país, com concentração maior na região do sul de Minas.
Campolina
Trata-se de um animal de grande estatura e marchador. Possue as características básicas do Marchador Mangalarga, do qual foi evoluído, mas em porte mais imponente. A cabeça é forte e muitas vezes o chanfro é acarneirado, mais próximo ao perfil do Crioulo do que propriamente do Mangalarga, os anteriores são mais imponentes que os quartos posteriores, sendo os ombros fortes e inclinados e a cavidade toráxica ampla e profunda, canas curtas e de bons ossos, mas, proporcionalmente, a garupa é estreita.
A base da raça, o Marchador e, ainda, o Crioulo (que era levado do Rio Grande do Sul para Minas Gerais) é, proveniente dos animais trazidos da Península Ibérica, portanto, Berbere e Árabe.
O Criador Cassiano A. da Silva Campolina ganhou uma égua, Medéia, da raça Marchador Mangalarga, que havia sido cruzada com um garanhão Andaluz, de Antônio Cruz, que pretendia obter um produto mais robusto. Nasceu um potro, Monarca, do qual se desenvolveu a raça, recebendo infusões de sangue Anglo - Normando (do Garanhão Menelicke e, posteriormente, de PSI.)
Originalmente, o Campolina foi utilizado para a tração de tróleis e carruagens. Atualmente, é um excelente animal para o lazer, reunindo o conforto da marcha ao porte robusto para passeios rurais.
Altura: Se provir de boa criação, atinge 1,65m. Pelagem: Além das básicas, alazã e castanha, há a báia, de cor amarelada, crinas e membros negros e , às vezes, zebruras listras, raia da cernelha à garupa, etc.
Fonte: www.webciencia.com
Campolina
O Campolina é considerado marchador natural. Dócil, forte e cômodo, ele se destaca nas cavalgadas de média duração por sua beleza, imponência, já nas de longa duração o Campolina mostra força e resistência.
O Padrão Racial do cavalo Campolina já esta definido, mesmo sendo esta raça brasileira relativamente nova, pois começa sua seleção no final do século passado em Entre Rios de Minas, nos estado de Minas Gerais, por Cassiano Campolina.
Os criadores têm aprimorado as seleções mantendo o Padrão Campolina, que tem, entre outros, a marcha natural de tríplice apoio, cômoda, elegante, regular e desenvolta e animal de aparência nobre altiva, linhas harmoniosas e definidas com altura ideal para macho de 1,62 m e fêmeas 1,56 m, temperamento ativo e dócil, pescoço rodado em sua borda inferior.
Origem
Raça formada em Minas Gerais no Brasil, por Cassiano Campolina, a partir do garanhão Monarca, filho de uma égua cruzada com o garanhão Puro Sangue Andaluz-Lusitano da Coudelaria Real de Alter, pertencente ao criatório de D. Pedro II. Os descendentes de Monarca sofreram a infusão de sangue Percherão, Orloff e Oldenburguer e mais tarde do Mangalarga Marchador e Puro Sangue Inglês.
Características
Cavalo de bom porte com altura média de 1.55m, cabeça com fronte ampla, perfil retilíneo ou subconvexo, orelhas de tamanho médio, olhos médios, narinas elípticas, pescoço forte e rodado em sua linha superior, o peito amplo, dorso e lombo médios, garupa levemente inclinada com saída de cauda não muito alta, sendo admitidas todas as pelagens. Membros fortes, geralmente com posteriores atrasados, seus andamentos são a marcha batida ou picada com tríplice apoio.
Aptidões
Ideais para passeio, enduro, tração ou lida com o gado.
MANGOLINA
DIGNO DE SER MONTADO POR UM REI EM DIA DE TRIUNFO
Mangolina = Campolina + Mangalarga , isso dá um ótimo animal de marcha e muito bonito =) E sim é um bom cavalo de sela . Resistente , Marchador , Corajoso , Fiel , Elegante e muito Bonito
História: O Mangolina, que ainda não pode ser considerado uma raça, é um cruzamento entre cavalos Mangalarga Marchador e Campolina, tem tido muita aceitação e vem conquistando cada vez mais espaço em cavalgadas e eventos.
Caracterísitcas: Cavalo de marcha extremamente confortável. Rústico e de grande porte físico como o Campolina. Dócil, inteligente e com corpo bem definido do Mangalarga Marchador. Possui pelagens exóticas.
Aptidão: Suas características o qualificam para cavalgadas devido a alternância de marchas que dão muita comodidade ao cavaleiro. Tem sido sido destaque em eventos de marcha.
No Brasil: Não há, ainda, uma estatística que quantifique o mercado mas centenas de animais tem sido negociados a preços elevados.
CRIOULO
DÓCIL E ATLETA
História: Originário das grandes planícies dos pampas até as encostas dos Andes, descende dos cavalos trazidos pelos colonizadores espanhóis. Adaptou-se ao frio intenso e ao calor desgastante, tornando-se um animal muito resistente.
Características: Apesar do baixo porte, possui musculatura consistente e ossatura compacta. Extremamente ágil e resistente, foi feito para trabalhar com gado.
Aptidão: Além de sua funcionalidade na lida com o gado, tem se destacado nas provas do Freio de Ouro e vencido as principais provas de rédeas do Brasil. A raça foi sensação em algumas provas nos EUA.
No Brasil: Durante séculos, povoou o sul do Brasil, Uruguai, Argentina, Chile e Paraguai, mas agora está conquistando todo o país. São cerca de 140 mil animais vivos registrados e distribuídos entre aproximadamente 14 mil proprietários.
Altura: 1,42 á 1,52m.
Pelagem: Castanho, baio.
Usos: Lida, hipismo rural.
Friesian:
NOBRE, FORTE E RÚSTICO
O cavalo Friesian é um impressionante animal "feito" para todos os esportes e displinas equestres e para a recreação.
Ele é admirado por sua aparência e bom temperamento, tendo apenas pelagem preta. Sua origem está na Friesland, uma província ao norte da Holanda.
Eles tinham a capacidade de ser montado por cavaleiros com armaduras completas e foi bastante utilizado para transportar cargas pesadas. Ao final da idade média foi se adaptando ao serviço pesado das fazendas.
A raça que correu risco de desaparecer está se tornando muito popular na equitação.
Seus aspectos mais admiráveis são: docilidade, temperamento alegre e está sempre disposto a aprender a trabalhar
Gypsy Cob ou Gypsy Vanner:
NOBRE, RÚSTICO, DOCIL E FORTE
O Gypsy Cob ou Gypsy Vanner é uma nova, linda e rara raça de cavalos desenvolvida pelos Ciganos Europeus (Grã-Bretanha).
Estes Cavalos Foram produzidos seletivamente ente durante os mais de 100 anos passados para criar um tipo de Shire pequeno que fosse bastante colorido para combinar com suas caravanas.
As raças de cavalos utilizadas para a fundação desta raça são: Clydesdale, Shire, Friesian e Dales Pony.
O Gypsy Cob é encorpado, forte, bem construído e na mesma proporção.
Características: incluem pernas pesadas, costas curtas, pescoço musculoso, cabeça bem definida , olhos expressivos, ossos substanciais e grandes. O seu andamento depende do pedigree, pode se encontrar vários tipos de andamentos, bem como marcha trotada, andamentos semelhantes a do cavalo Friesian etc.
Sua força juntamente com uma natureza dócil permite os Gypsy Cobs serem cavalos de montaria dispostos e versáteis para esportes eqüestres , como dressage, equitação ocidental, a caça à raposa , saltos, pista de equitação e , claro, a atrelagem.É um animal de sangue frio, rústico e super resistente, possui esqueleto forte e musculatura altamente desenvolvida.
Curiosidades: Países como os EUA já estão bem avançados na criação e evolução da raça. Os Americanos batizaram a raça como Gypsy Vanner Horses. Gypsy significa Cigano, Vanner significa Cavalo adequado para puxar caravanas.
A raça chegou nos Estados Unidos em 24 de novembro de 1996 quando o Americano Dennis Thompson importou o primeiro Casal "um eprodutor Gold's Bat e uma égua chamada Dolly''. Apos a chega do primeiro casal, no período de 2 anos foram importados mais 16 exemplares capazes de construir geneticamente a peça central da raça nos Estados Unidos e, em seguida, fundaram a Gypsy Vanner Society.
Nota: O tamanho mais comum é cerca de 1.45 a 1.50m. O Gypsy Cob parece sempre muito maior do que realmente é, devido à sua morfologia peculiar. Os Cavalos Gypsy Cobs já não estão mais limitados ao titulo "Cavalos de tração", hoje esta raça é muito mais utilizada para equitação e passeios ao ar livre (sela) do que para atrelagem.
Aptidões: Dispostos e versáteis para esportes eqüestres, como: dressage, equitação ocidental, a caça à raposa, saltos médios, pista de equitação e, claro, a atrelagem.
Pelagens: Todas as pelagens são permitidas, inclusive pelagens jamais vistas no Brasil.
A pelagem tradicional é pampa de preto, nome usado no Brasil.
MOVIMENTAÇÃO: O registro de andamento pode ser variado, mas o padrão é trote. O galope flexível e aberto.
Temperamento: Suave, calmo, muito emocional, ele pode procurar a companhia do homem e é agradável com outras espécies animais.
Haflinger:
FORTE, DÓCIL E PELAGEM EXÓTICA
Cavalo de porte médio, de grande resistência e docilidade. Caracteriza-se por crina e cauda brancas e pelagem alazã dourada.
Originado nos Alpes Austríacos disseminou-se pela Itália, Alemanha, Austria e Suíça.
Suas aptidões e características o qualificam para trabalhos agrícolas, sela e tração.
Os primeiros Haflinger chegaram ao Brasil em 1974 com cinco éguas, quatro potros e um garanhão.
Holsteiner:
ELEGÂNCIA E POTÊNCIA
História: Originado na região de Schleswig-Holstein no norte da Alemanha é produto de um programa sistemático de seleção de mais de 700 anos, conduzido por fazendeiros que produziram um cavalo elegante de equitação e carruagem que poderia também trabalhar no campo.
Características: O Holsteiner moderno tem tamanho médio, partes traseiras fortes e poderosas. Sua garganta arqueada levanta-se de um ombro bem dobrado a uma cabeça pequena com um olho grande.
Aptidão: Considerado um dos melhores de carruagem do mundo, são destaques nas disciplinas Olímpicas como o adestramento clássico e o salto.
No Brasil: Em 1935 foi importado o primeiro grande garanhão Holsteiner, Lord, servindo como base, junto a importantes animais de outras raças, no desenvolvimento da raça Brasileiro de Hipismo.
Morgan:
Historia: O Morgan tem uma peculiaridade: a raça nasceu de um único reprodutor excepcionalmente prepotente, que se chamou, de início, Figure, mas ficou depois conhecido pelo nome do seu segundo dono, o professor Justin Morgan, que o recebeu em pagamento de uma dívida (1975). Cavalo de passeio e, cada vez mais, de competição, de sela e de tiro por igual, o Morgan foi, até a mecanização, o cavalo de remonta do exército americano. Uma estátua de Justin Morgan na Morgan Horse Farm da universidade de Vérmont, é um memorial permanente a um dos mais extradionários cavalos do mundo.
Características: O Morgan foi deliberadamente condicionado para exibir uma andadura elevada, pomposa. Mas se os cascos são aparados de modo normal, o cavalo se move livremente no quadro das andaduras tradicionais sem levantar indevidamente os jarretes. A raça é resistente, tem grande exuberância e vigor excepcional. Mais refinado na aparência que o arquétipo antigo, mas parrudo também, o Morgan moderno é fogoso, mas inteligente e fácil de adestrar.
Origem: Árabe: contribuição possível mas não documentada. Thoroughbred: O sangue thoroughbred pode ter tido papel significativo nos primeiros tempos.
Altura: Entre 1,47 e 1,57m.
Cores: Todas, excepto Tordilho
Usos: Sela, Tiro
Pampa:
BELEZA, DOCILIDADE E CORAGEM
História: O cavalo pampa não é especificamente uma raça, mas um grupamento de eqüinos portadores de pelagem malhada, exceção ao Paint Horse.
Características: O cavalo Pampa brasileiro possui belíssimas variedades de pelagens e um diferencial relevante: andamento marchador, qualidade esta, extremamente valorizada no exterior.
Aptidão: Trata-se um animal ideal para atividades de lazer, turismo eqüestre, cavalgadas e enduros de regularidade.
No Brasil: Não há registro da data de introdução da raça no Brasil, porém, acredita-se que foi trazido por colonizadores portugueses através da introdução de alguns poucos cavalos de origem berbere e, principalmente, pelos cavalos holandeses, quando da invasão de Pernambuco.
Paint Horse:
VERSATILIDADE E BELEZA
História: No passado, os Quarto de Milha com manchas maiores do que 5 cm eram castrados e não recebiam registro. Por suas qualidades e beleza, esses animais foram selecionados para a criação de uma nova raça, culminando com a fundação da associação americana de Paint Horse (APHA).
Características: Animal muito musculoso, compacto e ágil. Pelagem com manchas. Assim como o Quarto de Milha, o Paint Horse é imbatível ao percorrer curtas distâncias (400 m).
Aptidão: Ideal para lida com gado, destaca-se por sua habilidade e versatilidade nas mais diversas provas: corrida, tambor e baliza rédeas, apartação, entre outras.
No Brasil: Chegou ao Brasil há pouco mais de 8 anos e já conta com aproximadamente 7 mil animais.
Pantaneiro:
RÚSTICO E RESISTENTE
História: Sua origem está ligada à história da colonização de uma grande região da América Latina. Os índios Guaicurus habitantes da região do pantanal conquistaram em batalhas com os espanhóis alguns cavalos de origem Bérbere que posteriormente foram cruzados com cavalos Célitos Lusitanos e Andaluzes dando origem a estes maravilhosos animais.
Características: Porte médio e extraordinária sobriedade e resistência ao trabalho extremo e contínuo. Possuem uma extraordinária dureza dos cascos e capacidade de pasteio de forragens submersas, durante o período de cheia.
Aptidão: Reúne as principais características de um cavalo de sela. O andamento é o trote, macio e confortável, com tração predominantemente dianteira.
No Brasil: A Associação Brasileira de Criadores do Cavalo Pantaneiro conta hoje com aproximadamente 80 criadores associados, distribuídos em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Pônei:
PEQUENO E CORAJOSO
História: Eqüino de baixa estatura imagina-se que este animal desenvolveu-se em uma região que oferecia poucos recursos de subsistência. A escassez de alimentos propiciou o surgimento deste animal pequeno e rústico,
Características: Sua estatura não passa de 1,50 m sendo contemplados todos os tipos de pelagens. Os animais de menor estatura, até 90 cm, são chamados de mini-pônei.
Aptidão: Apesar de seu tamanho, pode ser usado como animal de sela e tração. Os animais com temperamento mais manso são muito utilizados para inicialização de crianças.
No Brasil: Existe um grande esforço para padronização das raças Pônei Brasileiro e Piquira. São mais de 1500 associados distribuídos em todo país.
Puro Sangue Inglês:
VELOZ, ALTIVO E CORAJOSO
História: É impossível definir a origem do Puro Sangue Inglês. Sabe-se que entre os séculos XVII e XVIII, foram feitos cruzamentos de cavalos ingleses com éguas importadas da Espanha, Turquia e Itália a fim de incrementar a velocidade dos cavalos de corrida, esporte muito popular na Inglaterra.
Características: Cavalo de médio para grande porte, pelagem castanha ou tordilha, geralmente sólida, com perfil reto e olhos grandes. A raça está presente na formação das principais raças modernas de cavalos para esporte.
Aptidão: Animal utilizado especificamente para corridas planas ou com obstáculos, salto, adestramento e CCE.
No Brasil: São aproximadamente 20 mil cavalos registrados no Brasil, distribuídos em todo o território nacional.
Quarto de Milha:
O MAIS VERSÁTIL
História: Primeira raça desenvolvida nas Américas, o Quarto de Milha é típico do oeste americano. Surgiu no início de 1600, resultado do cruzamento de animais da Arábia e Turquia. Destaque para sua habilidade em lidar com o gado.
Características: Bem definido, compacto e musculoso, é um animal ágil e veloz para atividades em pequenas distâncias. Nenhum outro animal o supera em ¼ de milha. Apesar de sua força e habilidade, é muito dócil e confiável.
Utilização: Muito usado no campo, se destaca em provas funcionais que exigem agilidade e/ou velocidade, tais como: tambor e baliza, vaquejada, laço, rédeas, apartação, corridas, working cow horse, team penning, entre outras.
No Brasil: O primeiro cavalo a chegar foi importado da famosa King Ranch do Texas, maior fazenda dos EUA. No Brasil são mais de 285 mil cavalos registrados e divididos entre 39 mil criadores e proprietários.
Sela Francesa:
BELEZA, DOCILIDADE E CORAGEM
História: Da região da Normandia é fruto do cruzamento de cavalos Puro Sangue Inglês com éguas de linhagens antigas de sela ou Anglo-Normandas trotadoras.
Características: Cavalo de ótima estrutura e de muita classe, bom caráter e temperamento vivo. Seus membros fortes apresentam andamentos extensos e de muita impulsão.
Aptidão: Estes animais são grande destaque em provas de salto, adestramento e concurso completo de equitação.
No Brasil: Além de se destacarem nas diversas competições hípicas realizadas em nosso país, tem sido usado na seleção de nossa raça BH (Brasileiro de Hipismo).
É a raça do mais importante cavalo de Rodrigo Pessoa, Baloubet Du Rouet.
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