Pesquisa Petclube
Bengal Gatil Criadores e Preços Praticados.
DESTAQUE NA GATOFILIA ESPECIALIZADO EM BENGAL
Original IPC Certification
DESTAQUE NA GATOFILIA BENGAL: PETCLUBE CATTERY
Gatil Ecologicamente Correto Petclube Cattery
Petclube® Gatos-Gigantes Mainecoon,Bengal,Ragdoll,Exotic Persian & Mini Gato Toycat -(novidade)
Criação Gatos com Certificação IPC Ecologicamente Correta
whatsapp(11)98485-4545 Lisi hc whatsapp(11) 96393-1128 Dr.Gabriel
whatsapp(11) 11 96372-9323 hc Bruno
Facebook https://www.facebook.com/petclube
Contato: petclube.info@gmail.com / amichettibully@gmail.com
Agradecemos o interesse na Criação Ecológica Petclube Cattery.
Fazemos a comercialização de Bengal e Gatos Gigantes, exclusivamente para Companhia, Facilitando a Preservação da Mata Atlântica.
O Bengal é fruto do cruzamento entre um felino selvagem, o felix prionairilus bengalesis, e um gato domestico da raça american shorthair. Parece uma onça ou leopardo em miniaturas dizem as pessoas como seu primeiro impacto, depois adoram o jeito como eles são amigos, companheiros e brincalhões, contam os criadores do famoso Gatil Amicats de Juquitiba SP.
Este cruzamento foi feito há 35 anos pela geneticista Mrs. Jean Sugden Millean Mill, foi um projeto de hibridização bem documentado e do qual originou a raça Bengal.
Nos anos '60, Jean Mill cruzou uma fêmea de Leopardo Asiático com um gato doméstico preto e de pêlo curto. Ela colocou o gato doméstico com a fêmea de Leopardo Asiático para que esta fêmea não se sentisse tão solitária.Algum tempo depois veio a grande surpresa com o nascimento de dois filhotes, sendo que somente a filhote fêmea sobreviveu.
Ela então foi batizada com o nome " Kinkin ". Tempos depois, Jean cruzou "Kinkin " com o seu pai, o gato doméstico preto e mais uma surpresa: nasceram filhotes pintados e filhotes pretos, não se conhece nenhum Bengal que seja procedente deste primeiro trabalho realizado.
No início dos anos '70, William Engler também realizou alguns cruzamentos entre Leopardos Asiáticos e gatos domésticos. Ele trabalhou principalmente com gatos de primeira geração (F1), mas não se conhece nenhum Bengal originário destes cruzamentos.
Ainda nos anos '70, um geneticista, Dr. Willard Centerwall, estava cruzando Leopardos Asiáticos com gatos domésticos na tentativa de encontrar o gene que os tornavam imunes à leucemia felina.
Algum tempo depois, ele suspendeu as pesquisas e doou algumas fêmeas de primeira geração (F1) para Mrs. Jean Mill. Desta forma, ela obteve as primeiras F1 descendentes do Leopardo Asiático conhecido como "Centerwall ALC" com fêmeas domésticas de pêlo curto. As mais notáveis e conhecidas foram Millwood Praline, Millwood Pennybank e Millwood Rorschach. Todos os pedigrees do Gatil Millwood mostram estes gatos e também, muitos dos Bengals existentes no mundo descendem destes cruzamentos originais com o Leopardo Asiático "Centerwall".
Em 1984, em uma viagem à Índia, Jean Mill importou um bonito gato doméstico que possuía rica coloração alaranjada com pintas e rosetas muito escuras para ser usado em um novo programa de criação e desenvolvimento da raça, com o objetivo de introduzir uma nova e diferente linha de sangue. Este gato se tornou muito conhecido e foi chamado de "Millwood Tory of Delhi", sendo usado na reprodução principalmente com as fêmeas de primeira geração (F1)." Delhi " teve uma notável contribuição para a raça com a sua magnífica cor, pequenas pintas escuras e distintas distribuídas por todo o corpo, pelagem dourada e brilhante , além de belos olhos verdes.
Em 1985 ela apresentou os primeiros bengais em exposições da TICA. Em 1989 o padrão da raça foi redigido. A raça foi reconhecida pela TICA em 1991. Hoje, estima-se em 30.000 o número de bengais no mundo, estando mais da metade nos estados Unidos.
CORES
Brown tabby : Todas as nuances são permitidas e aceitas entretanto a escala de cores que passa pelo amarelo, camurça, castanho, dourado e laranja é preferida . A marcação pode ser virtualmente negra, marrom, castanho, atingindo também vários tons de chocolate e canela. "Óculos" de tom mais claro em torno dos olhos e um tom quase branco que distribui-se nos coxins dos bigodes, queixo, peito, barriga e face interna dos membros, fazendo contraste com a cor de fundo dos flancos e do dorso, são valorizados. Os contornos dos olhos, lábios e nariz é delineado em negro. O centro ou couro do nariz deve ser de um tom vermelho-tijolo. As almofadas das patas e a ponta da cauda devem ser negras.
Seal Lynx Point : A cor de fundo deve ir do marfim ao bege. O padrão da marcação varia em tons passando pelos marrom-escuro, marrom-claro, castanho, camurça, exibindo "’oculos", almofadas dos bigodes e queixo em um tom mais claro que a cor de fundo. Deve haver discreta porém distinta diferença entre a profundidade das cores da marcação do corpo e das extremidades (pontas). A ponta da cauda é de um marrom-escuro.
A cor dos olhos : azul.
Seal Sepia Tabby / Seal Mink Tabby : A cor de fundo deve ser marfim, bege ou castanho-claro com o padrão de marcação suavemente distinto. O padrão atinge nuances do castanho ao chocolate - amargo. São valorizados os "óculos" em torno dos olhos, os coxins dos bigodes e o queixo em tons de marfim-bege. Deve haver pequena ou nenhuma diferença entre as cores de fundo, a cor da marcação do corpo e das extremidades ( points ).
A cor dos olhos : Varia de dourado a verde e a verde-azulado
Qual o preço o filhote de Gato Bengal?
Existem diferentes preços para diferentes filhotes, explicam os criadores da raça de gato bengal.
Por exemplo, se for um bom gatinho, com pintas exuberantes e excelente marcação, com cabeça bem balançeada, mansinho e com pai e mãe de bom pedigree podem chegar até 7000,00 reais nos diz a veterinária Kátia de Barra Mansa que tem uma colega que pratica esses valores e ainda agenda entrevista para verificar a qualidade da residência e o tipo da família onde vai seu exemplar.
A Pesquisa realizada encontrou valores bem inferiores, " embora existem pessoas com valores de mercado aparentemente inferiores, os gatos na maioria das vezes são mestiços, ou apresentam alguma doença e os proprietários não conseguem nem receber o pedigree, aliás muitas das vezes não encontram novamente o vendedor, isso existe mesmo, desabafa o carioca Marcelo, que possui um exemplar nessas condições.
Criadores mais conceituados praticam o valor médio de r$ 2200,00-3500,00 em gatinhos castrados com pedigree, mas nos conta a criadora Lisi do Gatil Amicats que isso pode variar em função de serem gatos castrados, padrão de companhia ou padrão tipo show .
Onde Comprar como escolher o filhote da raça mini leopardo?
O Gatil de Bengal Original PETCLUBE, possui linhas de sangue consagradas mundialmente, com suas recentes importações de descendentes de grandes campeões internacionais, possui lindos filhotes de bengal para venda, ligue agora no WHATASAPP11 8485 4545 hc Juquitiba SP, e agende sua vista para esolher seu lindo filhote de bengal!!!!
Novidade chega em terra brasilis novo bengal vindo dos EUA
No ano de 2010, chega em terra brasilis a mais recente importação de sangue moderno, com mais tipicidade e ainda mais mansuetude, fazendo com que o Brasil seja ainda mais reconhecido dentro da Gatofilia Internacional.O Gatil de Bengal Original, PETCLUBE CATTERY importou lindo reprodutor, com rosetas super definidas e linha de sangue reconhecida mundialmente," Jewell´s é nossa mais nova alegria, comenta a criadora de gatos mini leopardo', Lisi Amichetti.
TV PETCLUBE
Vídeo BENGAL ORIGINAL PETCLUBE
Assista agora bengal original brincando
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Por favor agende sua visita em horário comercial
Qual o preço de filhotes de gato bengal ?
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Petclube® Gatos-Gigantes Mainecoon,Bengal,Ragdoll,Exotic Persian & Mini Gato Toycat -(novidade)
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Agradecemos o interesse na Criação Ecológica Petclube Cattery.
Fazemos a comercialização de Bengal e Gatos Gigantes, exclusivamente para Companhia, Facilitando a Preservação da Mata Atlântica.
Varia muito, dependendo do criador e linha de sangue com padrão moderno ou um tipo comum com pouca seletividade. Geralmente, os filhotes são mais caros, embora mais atraentes nos criadores de grandes centros urbanos pois tem mais acesso as exposições, novas linhas de sangue e possuirem um plantel mais moderno, baseado no padrão de gatos com lindas pintas e rosetas, fortes e com tipicidade aparente . Em Sao Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre,Curitiba, Brasilia, Salvador, Campinas, Osasco, Recife, Fortaleza, Ribeirao Preto, Goiania,Santo Andre, Florianopolis, Apucarana, Santos, Cuiaba, Sao Jose Dos Campos, Vitoria, Campo Grande, Sorocaba, Vila Velha, Natal, Sao Vicente o preço dos filhotes de gato com qualidade de estimação (pet), castrados, variam de r$ 2.200,00- 5.500,00. Filhotes de bengal, maine coon, ragdoll e exóticos quando inteiros, ou seja, aptos para reprodução tem valor mais elevado e só pode ser vendido para criadores devidamente registrados.
Onde Comprar e qual o preço o filhote de Gato Bengal, como escolher o filhote da raça mini leopardo?
O Gatil de Bengal Original Petclube Cat, possui linhas de sangue consagradas mundialmente, com suas recentes importações de descendentes de grandes campeões internacionais, possui lindos filhotes de bengal para venda, ligue agora no 11 4684 1047(hc) / 98485 4545 hc agende sua vista para esolher seu lindo filhote de bengal original .
Leopardo Asiático Felis Bengalensis
O leopardo asiático é um habitante original das selvas de Bangladesh, Afeganistão, Burma, Camboja, China, Índia, Indonésia, Japão, Coreia, Laos, Sumatra, Bornéu, Malaysia, Nepal, Paquistão, Filipinas, Taiwan, Tailandia, antigas repúblicas da URSS e Vietnam. Alguns machos na União Soviética chegam a pesar até 7 Kg, leopardetes de AMURNós esperamos que você goste da sua visita ao nosso site. Feedback é sempre bem vinda, por favor nos diga o que achou nos comentários abaixo.Agende uma visita para ver a nossa criação de gatos Bengal, conversar com a gente e comprar lindo filhote de bengal original, maine coon, exótico ou ragdoll pelo fone whatsapp 11 98485 4545 hc São Paulo.
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Um gato ou um carro?
fonte:
http://super.abril.com.br/blogs/superblog/198627_post.shtml
Por Gisela Blanco
Ele não guarda a casa, não faz jantar nem passa as suas roupas. No máximo é auto-limpante e pode ser que espante uns ratos. Mas... é tão fofinho! E tem quem pague um preço caro pela fofura: algumas raças de gato podem custar o mesmo que um carro – do nacional motor 1.0 ao importado esportivo. Foi literalmente a escolha que a criador paulista fez: “vendi meu carro para comprar um gato da raça Bengal que custou quase R$ 10 mil dollares”, diz.
Foi uma pechincha. Em 1998, a britânica campeã de cirurgias plásticas Cindy Jackson comprou um gato da mesma raça em Londres por 25 mil libras, ou aproximadamente R$ 73 mil. Achou meio caro? Pois tem explicação. Não é um bichano qualquer. Nem uma raça qualquer. Ele é uma combinação entre espécies feita em laboratório. Ou seja: praticamente uma experiência genética arranhando o seu sofá. “São híbridos de gatos doméstico com leopardo asiático, feitos inicialmente com inseminação artificial. Os machos são quase sempre estéreis nas primeiras gerações, mas as fêmeas conseguem se reproduzir”, explica Eduardo Eizirik, especialista em biologia molecular de felinos, da PUC do Rio Grande do Sul.
Nas gerações seguintes, o genoma do leopardo já vai se diluindo ao do gato doméstico. O gato vai perdendo um pouco a cara de leopardo. Mas em compensação, fica muito mais manso. Vira um pequeno leopardo doméstico, de porte um pouco maior e com pêlo mais macio do que os dos gatos normais. Com o genoma diluído, o bichano vai ficando também mais barato. O gato de Cindy, por exemplo (que se chama Cato), era da 2a geração de híridos. Já o de Lisi, da 4a. “Hoje vendo gatos que já estão na 6a, 7a geração por cerca de 3 a 6 mil reais”, afirma Lisi do Premiado Petclube Cattery.
Para quem ainda não tem coragem de gastar tanto dinheiro em um mascote, a dica é procurar outras raças um pouco mais baratas. “Hoje no Brasil a média de preços dos gatos com pedigree é alta, afirma Regina A. Pereira Lasálvia, presidente do Clube Brasileiro do Gato. Ou de repente adotar um gatinho (o que não vai custar quaaase nada), como os dessa lista de desabrigados.
Mas se depois de lêr até aqui, você começou a achar que ter um gato como outro qualquer nao tem mais tanta graça, pode ainda optar por outra raça exótica um pouco mais barata. Como o Sphynx, por exemplo, aquele gato sem pêlos que parece o Gollum do Senhor dos Anéis. Dá para encontrar um filhote deles pela bagatela de 2 mil reais (viu que pechinca?). E aí esse sim, pode até não fazer o jantar nem passar suas roupas, mas vai guardar a casa direitinho. Afinal, qual é o ladrão que vai olhar para a cara dele sem tomar um susto?
Animais Por que nós os amamos
Mesmo que, em troca, eles apenas nos suportem. É difícil resistir ao encanto dos gatos.
E existe até uma explicação científica: eles usam o "fator fofura" para nos dominar
Suzana Villaverde
Jill Johnson/divulgação
Bengal mais caro que um carro
No Brasil a criador Petclube Cattery se especializou no Bengal Original Amicat´s, sua primeira experiência foi o preço de um carro novo pelo começo da criação de Bengal.
A criação Ami cat bengal original, preservou a raça com qualidades de mansuetude e beleza como a de uma mini onça ou mini leopardo, pagou caro por isso, mas diz que está totalmente satisfeita com seu investimento, pelo sorriso e carinho de suas clientes quando falam de seu bengal , original lindos e mansos. F Gatil Criador Petclube Cattery SP Envie whatsapp agora, retorno c/ fotos e preços dos filhotes de gatos
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Quem entrar no YouTube e digitar "gatinhos" terá material suficiente para passar umas sete vidas assistindo a vídeos de aventuras protagonizadas pelos seres mais graciosos do planeta. Nem os adoráveis cães, os mais populares animais de estimação, nem os poderosos leões, o símbolo universal da vida selvagem (embora sejam, basicamente, uns gatos grandes), competem com os felinos domésticos em matéria de acessos. Conhecidos pelo distanciamento filosófico que mantêm em relação ao mundo dos humanos, os bichanos têm se mostrado celebridades bem acessíveis: tocam piano, enfiam-se em lugares impossíveis, atacam impressoras e demais objetos semoventes com total naturalidade diante das câmeras. Com a proliferação dos vídeos e dos admiradores – no Brasil, são 16 milhões de bichanos de estimação –, o negócio de gatos também exibe fôlego. Uma de suas variantes mais bizarras, embora igualmente irresistível, é a dos gatos de peruca: você pega uma cabeleira falsa, implora que o bicho condescenda em participar e, nos poucos segundos que se passam antes que o acessório voe no ar, fotografa-o. A americana Julie Jackson, 45 anos, foi pioneira do ramo. Há dois anos, criou um site de fotos de gatos de peruca em cores engraçadas. Hoje, vender perucas para gatos é fonte de renda. "Sempre gostei de fotografar gatos. As perucas vieram naturalmente, para ficar mais engraçado", diz Julie, que comercializa as peruquinhas a 50 dólares cada uma e tamanho único ("tamanho de gato"). Nesta época do ano, com o Natal chegando, as vendas aumentam. "Gatos são vaidosos e adoram saber que estão lindos. Mas nem todos aceitam a brincadeira." Dos que aceitaram, 25 foram selecionados como modelos para o livro Glamourpuss. "Três ficaram de fora porque não entenderam a ideia", brinca Julie, dona de dois gatos com personalidades opostas: Boone, exibido, está na capa do livro e também dentro, de peruca encaracolada e óculos quadrados; já Tito "não quis aparecer por ser muito tímido". A propósito: Chicken, o carismático bichano de peruca rosa, com presença comparável à de uma Naomi Campbell, já não está entre nós – foi para o céu felino antes mesmo do lançamento do livro.
Os gatos fascinam os humanos, e não é apenas pela aura de mistério (ou, na definição de Jorge Luis Borges: "Por obra indecifrável de um decreto / divino, te buscamos inutilmente / mais remoto que o Ganges e o poente / tua é a solidão, teu é o segredo"). Com olhos grandes e puxados, cara pequena, focinho achatado e corpo macio, eles se encaixam num conjunto de características chamado de "esquema bebê" pelo biólogo austríaco e prêmio Nobel Konrad Lorenz, que nos anos 40 traçou e explicou pela primeira vez a semelhança. O "fator fofura", como é chamado, é formado por um conjunto de feições que lembram as de um bebê e que, por ditames autoexplicativos da sobrevivência da espécie, apareça onde aparecer, sempre desperta nos humanos imediata sensação de afeto e impulsos protetores. "O cérebro humano responde de maneira positiva a essas feições. Estejam elas num bebê, num gato ou num filhote de panda, todos vão estimular proteção e cuidados", explica a bióloga Melanie Glocker, especialista em neurociência social do Instituto de Biologia Comportamental da Universidade de Münster, na Alemanha. Por desencadear reações irresistíveis, o "fator fofura" desponta em toda parte (inclusive naquelas que envolvem o uso de cartões de crédito) e vai além de um simples conjunto de feições. "Qualquer objeto ou mesmo uma palavra fofinha ativa o sistema de recompensa do cérebro que libera dopamina e imediatamente nos faz sentir bem. É uma felicidade instantânea", diz a bióloga alemã. É esse princípio que comanda as reações positivas diante de coisinhas miúdas (e caras) como o Beetle, da Volkswagen, ou o 500, da Fiat.
Em nenhum outro país o apego à fofurice chegou tão longe quanto no Japão de Pokémon e Hello Kitty (esta, por sinal, uma gatinha). O conceito de kawaii, nome dado a tudo o que é fofo e meigo, é a mola propulsora da inesgotável cultura pop japonesa. "Quando a pessoa se torna adulta no Japão, existe muita pressão social. A cultura kawaii, o fascínio pelas coisas fofas, as mascotes, tudo o que é colorido, permite esquecer um pouco a realidade e prolongar a infância", avalia a bailarina Akemi Matsuda, que morou no Japão até os 18 e hoje vive em São Paulo, sempre guiada pela fofurice.
Nada mais normal, portanto, que felinos japoneses dominem o YouTube. Maru, o gato que fica entalado numa embalagem de latas de refrigerante, entre outras estripulias, tem mais de 100 vídeos. E seu próprio site, é claro. É difícil resistir ao ser descrito como "pequeno imperador sem orbe, conquistador sem pátria, mínimo tigre de salão, nupcial sultão do céu das telhas eróticas", nas fascinadas palavras do poeta chileno Pablo Neruda em sua Ode ao Gato, citada na ponta da língua por todos os felinomaníacos. A elegância, a agilidade e a capacidade de se meter em todo tipo de situação absurda – e sair dela com ar de solene superioridade – alimentam o star power dos gatos. "São bichos extremamente curiosos que desenvolvem várias manias e, por isso, são tão engraçados de observar", diz a veterinária Luciana Deschamps, dona de uma clínica especializada em felinos e anfitriã, em casa, de nove bichanos. "Gatos dificilmente aprendem truques, porque são muito independentes. Se fazem alguma coisa, é porque querem", explica. A quem assiste, resta se render e achá-los a coisa mais fofa do mundo.
Atualmente o bengal Casmere long Hair tem sido o objeto de adoração dos colecionadores de gatos raros, tem valores superiores aos 45.000 doalres americanos em alguns casos.
Video Bengal Original{youtube}a0IHjuZQLDU{/youtube}
PROFESSOR SABICHANO
Freud disse que os donos de gatos os escolhem na tentativa inconsciente de adquirir suas características. Aqui, dez coisas que podemos aprender no convívio com eles, apontadas pela veterinária e gatófila Luciana Deschamps
1 Relaxar "Gatos adoram uma preguiça e sabem aproveitar cada minuto em que ficam sem fazer nada"
2 Aproveitar o momento "Gatos fazem coisas divertidas mesmo quando não têm plateia"
3 Explorar "Eles querem saber tudo, ver tudo, mexer em tudo, e assim descobrem o que preferem"
4 Ter autossuficiência "Para o gato, ser independente não significa amar menos o dono, mas apenas não ser radicalmente dependente dele"
5 Mover-se "Não há andar mais elegante no reino animal que o jeito silencioso e suave dos felinos"
6 Alongar-se "Saber se esticar é fundamental para quem quer desbravar o espaço ao seu redor"
7 Comer com prazer "Gatos aproveitam ao máximo o alimento. Cheiram, brincam e só depois comem. É o gosto de experimentar coisas novas"
8 Ocupar espaços "Por que se deitar num cantinho, se você pode ocupar a cama inteira?"
9 Observar "Humanos acham que eles não prestam atenção, mas quase tudo o que os gatos aprendem é observando os donos"
10 Ter vontade própria "O gato não se submete. Deve pensar: ‘Pobre bípede, acha que vou fazer isso só porque ele quer’. E não faz"
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